Escola
Dominical - Esboços da EBD
Vencendo as Aflições da Vida
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor as livra
de todas
A DESPENSA VAZIA
Lição 6 - 05 de agosto de 2012
TEXTO
ÁUREO: “Fui moço e agora sou velho; mas
nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão" (SI
37.25).
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE: 2 Reis 4.1-7
DEUS DÁ MEIOS DE ENCHER A DESPENSA,
MANTE-LA CHEIA CABE A NÓS.
1. QUEM É
JUSTO COM DEUS NÃO FICA DESAMPARADO NOS SEUS PROBLEMAS - 2 Reis 4.1 - E uma mulher das mulheres
dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo,
morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor; e veio o credor a levar-me
os meus dois filhos para serem servos.
* Só
os problemas que não podemos resolver é que se levam a Deus – Salmos 102.17 Ele atenderá à oração
do desamparado, e não desprezará a sua oração.
2. O
POUCO QUE O JUSTO ECONOMIZA, DEUS PODE TRANSFORMAR NO MUITO - 2 Reis 4.2 - E Eliseu lhe disse: Que te
hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva
não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
* Na
fartura aprenda a economizar para poder atravessar tempos difíceis – Eclesiastes 7.14 No dia da
prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também
Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de
vir depois dele.
3. O
JUSTO DEVE FAZER A SUA PARTE PARA QUE DEUS POSSA FAZER A DELE - 2 Reis 4.3 - Então, disse ele: Vai pede
para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.
* O
que se recebe de Deus é proporcional ao esforço e fé de cada um – Provérbios 14.23 Em todo trabalho há
proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza.
4. AQUELE QUE É JUSTO PODE TESTEMUNHAR OS MILAGRES DA MULTIPLICAÇÃO - 2 Reis 4.4 - Então, entra, e fecha a
porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e
põe à parte o que estiver cheio.
*
Todo milagre de Deus é autêntico para mostrar que Ele cuida dos seus – Mateus 14.19 E, tendo mandado que a
multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e,
erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos
discípulos, e os discípulos à multidão.
5. QUANDO
DEUS INTERVÉM O JUSTO É SUPRIDO DE TODAS AS NECESSIDADES - 2 Reis 4.5 - Partiu, pois, dele
e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos, e eles lhe traziam os vasos, e
ela os enchia.
*
Aqueles que confiam no Senhor nunca terão que mendigar nas escassezes – Salmos 37.19 Não serão envergonhados
nos dias maus, e nos dias de fome se fartarão.
6. O
JUSTO SEMPRE TERÁ A PROVISÃO DIVINA NA EXTENSÃO DA SUA MISSÃO - 2 Reis 4.6 - E sucedeu que,
cheios que foram os vasos, disse a seu filho: Traze-me ainda um vaso. Porém ele
lhe disse: Não há mais vaso nenhum. Então, o azeite parou.
* É
bom ser próspero, desde que essa prosperidade venha do nosso esforço – 2 Coríntios 9.8 E Deus é poderoso para
fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a
suficiência, abundeis em toda a boa obra;
7. AS BENÇÃOS DIVINAS VEM COM SOBRAS PARA ADMINISTRARMOS COM PRUDENCIA - 2 Reis 4.7 - Então, veio ela e o fez
saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e
tu e teus filhos vivei do resto.
*
Quem é consciente só comerá com prazer se for o pão do próprio esforço – Salmos 128.2 Pois comerás do
trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.
LIÇÃO 06 – A DESPENSA
VAZIA
INTRODUÇÃO
I.
Estudaremos
nesta lição que Deus cuida dos seus filhos quando estão em necessidades e
aflições (Sl 40.17; 70.5; 14.6; Is 41.14; 25.4).
II.
Tanto
no AT quanto no NT, a compaixão pelos necessitados e o cuidado por eles são
evidência da fé genuína em Deus (Êx 22.22-24; Dt 10.18; 14.29; Jó 29.12; Tg
1.27).
III.
O
Senhor cuida de cada um de seus servos (Mt. 6:24-34).
IV.
Aqui
entra a questão: Se existem privações, de que forma Deus trata com elas?
V.
Baseados
nas Escrituras, podemos crer que Ele nos ajuda em nossas dificuldades, pois a
Bíblia apresenta os precedentes necessários a essa certeza.
VI.
Ele
tem o poder de providenciar os recursos necessários à nossa subsistência (Êx
16.15; 2Rs 4.42-44; 1Rs 17.8-16).
1) CONCEITUANDO A PALAVRA NECESSIDADE
a)
Segundo
o Dicionário VINE (2002, p. 815) "necessidade" no grego
é a palavra "ananke" que refere-se a: "dificuldade,
angústia, sofrimento, dor" (1Co 7.37; 9.16; 2Co 9.7; 6.4; 12.10).
b)
A
palavra grega "chreia" denota "ter
necessidade de algo, precisar de alguma coisa" (Mt 3.14; 6.8;
9.12; 14.16; Mc 14.63; Lc 5.31; 22.71; Ef 4.28; 1Ts 4.9).
c)
Já
a palavra para "necessitado" no hebraico é: "ebyon" é
alguém que é pobre em sentido material (Êx 23.11; Jó 30.25; 31.19; Sl 132.15).
2) DEUS NOS CONSOLA NA NECESSIDADE
a)
O
fundamento do ensino da suficiência divina é que o Pai Celeste nos supre de
todas as necessidades (Fp 4.19).
i) Através de sua Palavra, o Senhor
demonstra todo o seu amoroso cuidado para com os seus filhos (Sl 145.9; Mt
6.26), provendo-lhes o necessário para que tenham uma vida digna (Gn 24.48,56).
ii) Por conseguinte, o cristão precisa
conscientizar-se que Deus jamais abandonará os seus filhos (1 Cr 29.12).
(1) O Senhor Deus é o nosso defensor. Ele mesmo revela ser:
(a) o refúgio (Sl 14.6; Is 25.4),
(b) o socorro (Sl 40.17; 70.5; Is 41.14),
(c) o libertador (1Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7; 35.10;
cf. Lc 1.52,53)
(d) e provedor (cf. Sl 10.14; 68.10; 132.15).
(2) Ao revelar a sua Lei aos israelitas,
Deus mostrou-lhes também várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do
povo (Dt 15.7-11). Declarou-lhes,
em seguida, o seu alvo global:
(a) “Somente para que entre ti não haja
pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR, teu Deus,
te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4).
(b) Por isso Deus, na sua Lei, proíbe a
cobrança de juros nos empréstimos aos pobres (Êx 22.25; Lv 25.35,36; Dt
24.14,15; Lv 19.10; Dt 24.19-21;Lv 19.9; Lv 25.8-55).
(3) Deus nos consola em todas as nossas
dificuldades (II
Co1.4a). O fato de sermos cristãos não nos isenta de passarmos por necessidades
e tribulações.
(a) “...no mundo tereis aflições...” (Jo 16.33).
(b) Por isso, Paulo disse: “Em tudo
somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos,
mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos” (II Co 4.8,9).
3) TAMBÉM DEVEMOS CONSOLAR AOS
NECESSITADOS
a)
No
NT, Deus também ordena a seu povo que evidencie profunda solicitude pelos
pobres e necessitados, especialmente pelos domésticos na fé.
i) Somos consolados para também
consolarmos a outros.
(1) Acerca disso, Paulo diz: “...para
que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação...” (II
Co 1.4b).
(2) As dificuldades que Paulo enfrentou
não foram uma forma de castigo por algo que ele havia feito, e sim, um
treinamento para capacitá-lo a ajudar a outros (Pv 19,17; 21:13).
ii) Devemos consolar com a mesma
consolação que somos consolados.
(1) O apóstolo diz que devemos consolar “...
com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus” (II Co
1.4c).
(2) A palavra “consolar” aqui é “paraklesis”
e significa “colocar-se ao lado de uma pessoa, encorajando-a e ajudando-a
em tempos de aflições”. “Por isso fomos consolados pela vossa
consolação...” (II Co 7.13; Tg 2.14-17; 1Jo 3.17).
4) A BÍBLIA ENSINA QUE DEVEMOS AJUDAR AOS
NECESSITADOS
a)
Diversos
são os fatores que podem levar uma família a passar necessidades: desemprego,
doenças, ausência de um provedor ou descaso por parte dos responsáveis para com
seus dependentes.
i) Lembremo-nos de que essas coisas podem
acontecer tanto para os que temem ao Senhor quanto para os que não o temem.
ii) No NT podemos observar alguns exemplos
de generosidade praticada para amenizar o sofrimento de algumas pessoas.
iii) Vejamos alguns exemplos:
(1) Jesus ensinou ajudar aos necessitados.
(a) Boa parte do ministério de Jesus foi
dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica.
(b) Dos oprimidos, necessitados,
samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a não ser Jesus (Lc
4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11- 15;
20.45-47).
(c) Ele condenava duramente os que se
apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc
6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31).
(2) Jesus espera que seu povo contribua
generosamente com os necessitados (Mt
6.1-4).
(a) Ele próprio praticava o que ensinava
(Jo 12.5,6; 13.29; Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22).
(b) Uma das exigências de Cristo para se
entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs que
passam fome e sede, e acham-se nus (Mt 25.31-46).
(3) O apóstolo Paulo e a igreja primitiva
demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados (At 11.28-30; Rm 15.26; 1Co 16.1-4;
2Co 8;9; Rm 12.8; 1Tm 6.17-19).
(a) Vejamos o que diz Paulo em Filipenses
4:12 “Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira,
e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome;
tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”.
(4) A prática da Igreja primitiva era de
ajudar.
(a) Naquela Igreja os cristãos vendiam
suas propriedades e havia uma distribuição de bens entre os necessitados, “E
perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e
nas orações.” ( At 2:42).
(5) Os macedônios.
(a) Paulo testemunha que os macedônios
fizeram tudo quanto puderam, segundo o que se esperavam deles; atenderam aos
apelos na medida de suas posses.
(b) “Cada um contribua segundo propôs no
seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá
com alegria.” (II
Co 9:7).
(c) Portanto em tudo isso eles se
mostravam voluntários, pedindo que participassem das necessidades dos santos.
(II Co 8:14-15; Ef 4:28; Tt 3:14).
(6) A prática na Igreja de Corinto.
(a) Apóstolo Paulo encorajou aquela Igreja
a prática de generosidade entre os necessitados.
(b) Apesar de algumas virtudes da Igreja
em Corinto, era necessário a prática da generosidade entre os cristãos daquela
época “Portanto, assim como em tudo abundais em fé, e em palavra, e em ciência,
e em toda a diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis
nesta graça”. (II Co 8:7).
5) EXEMPLOS BÍBLICOS DE COMO DEUS SUPRE
AS NECESSIDADES
a)
• Deus
proveu a Israel no deserto, tanto a carne, como o pão e a água (Êx 16.15; Sl. 78:23-29);
b)
• Deus
proveu por um certo tempo tanto o pão como a carne ao profeta Elias (1 Re 17:2-6);
c)
• Deus
proveu a multiplicação da farinha e do azeite da viúva de Sarepta (1 Re 17:8-16);
d)
• Deus
operou um milagre a favor da viúva de um discípulo dos profetas (2 Re 4:1-7);
e)
• Deus
proveu comida para a multidão (Mt
14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-15);
f)
• Deus
proveu as necessidades do apóstolo Paulo (Fl. 2:29-30 ; 4:15-18; 2 Cor. 9, 12; 11:9);
g)
• Deus
proveu as necessidades da igreja do primeiro século (At 4.32, 36-37; 2Co 8.14-15; Ef
4.28).
CONCLUSÃO
I.
Aprendemos
nesta lição, que devemos confiar em Deus independentemente de qualquer situação
em nossa vida, pois, a sua Palavra nos garante que ELE cuida de cada um de nós
(Mt. 6:25-34).
REFERÊNCIAS
BOYER, Orlando. Pequena enciclopédia bíblica. CPAD.
CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento Interpretado
versículo por Versículo.
HAGNOS.
MACARTHUR JR, John. O poder do sofrimento. CPAD.
RIBEIRO, Hélio. Bênçãos e frutos do sofrimento.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
VINE, W.E, et
al. Dicionário Vine. CPAD.
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