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sábado, 26 de maio de 2012

EBD: T02L09 - LAODICÉIA, UMA IGREJA MORNA


Escola Dominical - Esboços da EBD

As Sete Cartas do Apocalipse
A mensagem final de Cristo à Igreja

LAODICÉIA, UMA IGREJA MORNA




Lição 9 - 27 de Maio de 2012



Leitura Bíblica em Classe: Apocalipse 3.14-22


JESUS EM SEUS PROPÓSITOS É CONSTANTE E IMUTÁVEL

   1.   O CRENTE QUE NÃO PRIORIZA O REINO PODE SER DESCARTADO
a.   Jesus tem credencial para ajuntar o fiel e espalhar o infiel

Apocalipse 3.14 E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:

Mateus 12.30 Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.

b.   Jesus conhece todos que fingem uma falsa fervorosidade

Apocalipse 3.15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!

Oséias 6.4 Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque a vossa benignidade é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa.

c.    Jesus não usará de misericórdia com os que coxeiam na fé

Apocalipse 3.16 Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.

I Reis 18.21 Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.

   2.   JESUS PELA GRAÇA USA SUA JUSTIÇA COM QUEM NÃO A BUSCA

a.   Quem busca só interesses pessoais é contado como miserável

Apocalipse 3.17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;

Lucas 12.20 Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?

b.   Quem não estiver com vestes adequadas não escaparão do juízo

Apocalipse 3.18 Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.

Eclesiastes 9.8 Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.

c.    Quem pensa estar no caminho do céu em pecado está enganado

Apocalipse 3.19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.

Lucas 13.24 Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.

   3.   QUEM CRÊ NA PROVISÃO DIVINA NÃO BUSCA O MATERIALISMO

a.   Só quem abre a porta para Cristo desfruta da sua presença

Apocalipse 3.20 Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entra-rei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.

Provérbios 23.26 Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.

b.   Os que são como Cristo nas provas será como ele na glória

Apocalipse 3.21 Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.

João 14.3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

c.    É tempo de dar ouvido ao Espírito, pois os dias se abreviam

Apocalipse 3.22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

2 Pedro 3.9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.





  1. A sétima e última carta do Apocalipse é dirigida à igreja de Cristo que estava em Laodicéia - uma das mais prósperas cidades da Ásia.
  2. Veremos que na época de Paulo, já havia uma igreja formada nesta cidade, e que por algum tempo fora assistida pelo obreiro Epafras.
  3. Observaremos que o conteúdo desta carta está contido de muitas referências a cultura local, que o Senhor usa para transmitir aos crentes laodicenses severas repreensões, afinal de contas, das sete igrejas, Laodicéia é a que estava em pior situação, pois eles haviam perdido seus principais bens: fervor, riqueza espiritual, visão e santidade.
  4. Por fim, Jesus lhes convoca ao arrependimento, a fim de que pudessem ser restituídos, e assim, alcançarem as promessas feitas aos que vencerem.


   1.   IMPORTANTES INFORMAÇÕES SOBRE A CIDADE


a.   Nome.

                                         i.    A forma grega da palavra Laodicéia é “Laodikia”, que significa “justiça do povo” dando a entender alguma forma de governo democrático.
                                        ii.    Esta cidade foi fundada por Antíoco II no terceiro século a.C., que lhe deu este nome em homenagem a sua esposa, Laodice.
                                      iii.    Na época havia outras cidades com este nome, no entanto, essa é chamada de Laodicéia de Lico, referindo-se a um rio afluente do Meander.


b.   Localização.

                                         i.    Era uma cidade da província romana da Ásia, a oeste daquilo que é atualmente a Turquia Asíática.
                                        ii.    Localizada, na área sudoeste da Frígia, ficava 10 km ao sul de Hierápolis e 16 km a oeste de Colossos.
                                      iii.    Devido à sua posição, era um centro comercial extremamente próspero, por isso, quando sofreu no ano 60 d.C. um grande terremoto, recusou ser reconstruída com o auxílio do Império Romano, alegando ter condições de reerguer-se por seus próprios recursos.



c.   Religião.

                                         i.    Em 29 a.C., as elites da Ásia Menor, em sinal de gratidão a Roma, pediram permissão a César Augusto para que pudessem cultuá-lo como se fora uma divindade.
                                        ii.    A partir deste precedente desenvolveu-se o costume de honrar o imperador como um deus, prática difundida em todo império.
                                      iii.    Domiciano, que provavelmente foi o imperador na época em que João escreveu o Apocalipse, gostava que seus súditos se dirigissem a ele como Dominus Et Deus Noster (Nosso Senhor e Deus).



d.   Fonte de renda.

                                         i.    A cidade devia sua considerável riqueza a uma combinação de comércio, bancos, manufaturas e a produção de uma fina e lustrosa lã, assim como à produção de bálsamo para os olhos.
                                        ii.    No entanto, apesar de tanta opulência a cidade tinha uma desvantagem: nela não havia suprimento de água.
                                      iii.    A água que chegava até a cidade vinha através de canos de uma fonte que ficava a certa distância, e, provavelmente, chegava a seu destino morna o que naturalmente causava ânsia de vômito em quem ingeria.


   2.   COMO JESUS IDENTIFICA-SE A LAODICÉIA



a.   Estando na rota natural de inúmeros viajantes e comerciantes, Laodicéia foi atingida pelo evangelho em data bem recuada, provavelmente quando Paulo estava morando em Éfeso (At 19.10), e talvez por intermédio de Epafras, que provavelmente foi um dos seus pastores: “Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo por vós em orações, para que vos conserveis Deus. Pois eu lhe dou testemunho de que tem grande estão em Hierápolis” carta que ele enviara aos cristãos laodicenses (Cl 4.15,16).

                                         i.    O remetente. 
1.   Já vimos que para cada igreja Jesus identifica-se de forma diferente como remetente da carta.
2.   Para Laodicéia Ele se revela da seguinte forma: “E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus” (Ap 3.14);
a.   “O Amém”. A palavra “amém” traz o significado de “assim seja”, “é assim”. Ela era usada na liturgia judaica e nos cultos de adoração como afirmação de fé na validade, ou veracidade da mensagem que era lida ou proferida. Ao ser aplicada a Cristo, esta palavra significa que Ele é a afirmação da Palavra de Deus (II Co 1.20);


b.   “A testemunha fiel e verdadeira”. O dicionário Aurélio nos informa que a palavra “testemunha” significa: pessoa que viu ou ouviu alguma coisa ou que é chamada a juízo, para depor sobre o que viu ou ouviu. No caso, a igreja que estava em Laodicéia, não podia queixar-se de ser acusada injustamente, porque Jesus Cristo era a testemunha fiel (exata) e verdadeira (autêntica) que acompanhava o dia a dia da igreja, pois ele é onisciente (Ap 1.14) e onipresente (Ap 1.13).

   3.   LAODICÉIA, UMA IGREJA MORNA, POBRE, CEGA E NUA
a.   Já vimos em outras lições que Éfeso perdera o amor, Pérgamo casara com o mundo, Tiatira tolerou o pecado, Sardes estava morta; e agora o Cristo que está no meio dos castiçais e anda no meio dos deles, sondou esta igreja e em sua carta deixou claro que a igreja de Laodicéia estava com a cara da cidade: orgulhosa e auto-suficiente, pois, ao invés de influenciar, tinha sido influenciada, e que apesar de pensarem estar bem, aos seus próprios olhos: “tu dizes ”, não estavam aos olhos dEle “e não sabes que és ”.
b.   Eis abaixo o seguinte diagnóstico dado por Jesus:
                                         i.    A igreja perdera seu fervor espiritual.


1.   O Cristo glorificado consegue detectar que aquela comunidade de cristãos o servia sem fervor, por isso afirma categoricamente: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente” (Ap 3.15).
2.   Jesus diz que a temperatura espiritual daquela igreja se encontrava idêntica a da água que eles recebiam, e que estava sentindo náuseas “Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca” (Ap 3.16).
3.   O crente em estado de mornidão é aquele que:
a.   hesita entre dois pensamentos (I Rs 18.21);
b.   o coração está dividido (Os 10.2a);
c.   serve ao Senhor parcialmente (II Cr 25.2b)
d.   e é um bolo que não foi virado (Os 7.8b).
                                        ii.    A igreja tinha perdido seus valores.


1.   Apesar de igreja alegar possuir riqueza “rico sou e estou enriquecido e de nada tenho falta” (Ap 3.17-a), porque a cidade possuía um importante centro bancário e de troca de moedas, o Senhor a reprova severamente dizendo: “és pobre” (Ap 3.17-b).
2.   “Supõe-se que a igreja estava desfrutando dessa aparente prosperidade porque ao contrário de Esmirna que se opunha ao culto ao imperador mesmo lhes custando a pobreza e a morte, os crentes de Laodicéia, pelo contrário, para evitarem a perseguição e não perderem seus bens, prestavam homenagem a Domiciano como um deus, alegando ser apenas por formalidade e não de coração” (CHAMPLIN, 2002, p. 432).
                                      iii.    A igreja tinha perdido sua visão.


1.   A medicina de Laodicéia estava tão avançada ao ponto de descobrirem o unguento oftálmico que trouxe muitos benefícios para alguns tipos de enfermidades nos olhos.
2.   No entanto, Jesus lhes confessa abertamente: “és pobre, e cego” (Ap 3.17-b).
3.   Os cristãos tinham olhos apenas para os bens materiais, perdendo assim a visão do Reino, que dá primazia aos bens espirituais
4.   “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
5.   Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam” (Mt 6.19,20)
                                      iv.    A igreja tinha perdido suas vestimentas.
1.   Laodicéia também era famosa por sua indústria de lã e sua produção de excelentes peças de vestuários.
2.   Apesar disso, Cristo diz: “és pobre, cego e nu” (Ap 3.17-b).
3.   Como podemos ver, as vestes luxuosas dos crentes de Laodicéia não podiam cobrir sua nudez espiritual, tal qual as folhas de figueira não foram suficientes para cobrir a nudez do primeiro casal no Éden (Gn 3.7).

   4.   EXORTAÇÕES E PROMESSAS
a.   Diante do que foi exposto pelo Senhor Jesus aquela igreja na carta, percebemos que seu propósito era revelar a doença e mostrar a cura que consistia em:
                                         i.    atender a sua repreensão (Hb 12.5);
                                        ii.    aceitar o seu castigo (Hb 12.6,7; I Co 11.32);
                                      iii.    ser zeloso (Tg 2.14)
                                      iv.    e se arrepender (Ap 3.19).
b.   Logo, podemos perceber que a situação não era irremediável e que cabia aqueles cristãos perceberem essa oportunidade de renovarem sua aliança com Cristo que os convida a comprar dele bens que o dinheiro não pode adquirir, mas que se pode obter por sua maravilhosa graça.
c.   Por isso, os aconselha, dizendo:


                                         i.    “...compres ouro provado no fogo , para que te enriqueças” (Ap 3.18-a).
1.   Isso aponta para uma fé verdadeira que é mais preciosa que o ouro perecível (I Pe 1.7);


                                        ii.     “...vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez...” (Ap 3.18-b) .
1.   Que diz respeito a uma vida espiritual de pureza e santidade (Ap 3.4; 19.8);


                                      iii.    “...e que unjas os teus olhos com colírio , para que vejas...” (Ap 3.18-c).
1.   Que indica a iluminação dos olhos do entendimento pela revelação da Palavra e do Espírito (Sl 19.8; Ef 1.18).



  1. Como pudemos perceber, mesmo em meio a uma tamanha mornidão, orgulho, presunção e cegueira da parte da igreja de Laodicéia, o Senhor Jesus gentilmente deseja restaurar-lhes a comunhão perdida, dizendo que estava à porta e batia, indicando uma iniciativa; que desejava estar e cear com eles.
  2. Porém, para isso, deveriam cumprir a sua parte ouvindo a sua voz e abrindo a porta (Ap 3.20).
  3. Por fim, ainda diz que os vencedores seriam galardoados, reinando com ele no Milênio (Ap 3.21).


REFERÊNCIAS

STAMPS, Donald C. Biblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
SILVA, Severino Pedro da. Apocalipse, versículo por versículo. CPAD. ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal. CPAD.
CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.



sábado, 19 de maio de 2012

EBD: T02L08 - FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO


Escola Dominical - Esboços da EBD
As Sete Cartas do Apocalipse
A mensagem final de Cristo à Igreja

LIÇÃO 08 - FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO


Lição 8 - 20 de Maio de 2012

Leitura Bíblica em Classe: Apocalipse 3.7-13

AS AÇÕES DE JESUS COMO O SENHOR DO REINO E DA IGREJA DE DEUS

  1. JESUS É QUE TEM O PODER DE ADMITIR E EXCLUIR CONFORME O SEU QUERER

Apocalipse 3.7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:

  • Ao prudente a porta é aberta e ao néscio que dorme no dia da graça, fechada

Mateus 25.10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.

  1. A PORTA DO REINO ESTÁ ABERTA, MAS A QUALQUER MOMENTO ELA SE FECHARÁ

Apocalipse 3.8 Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.

  • A visão missionária não pode esmorecer, pois a ordem é propagar o evangelho

Marcos 16.15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

  1. TODO ESFORCO EM SER UMA FONTE DE FÉ FORÇARÁ O INIMIGO RECONHECE-LA

Apocalipse 3.9 Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.

  • Todos que perseguem uma obra séria terão que reconhecer seus próprios erros

I Reis 18.39 O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!

  1. CRISTO PROMETE CONSUMAR SUA GRAÇA NAS ÉPOCAS DE MAIOR PROVAÇÃO

Apocalipse 3.10 Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.

  • Ele irá arrebatar todos fiéis remanescentes antes do inicio da grande tribulação

I Tessalonicenses 5.9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,

  1. A CONQUISTA DA COROA É CONDICIONAL A DILIGÊNCIA NA CAMINHADA DE FÉ

Apocalipse 3.11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.

  • Jesus promete preservar sua graça protetora constantemente até a sua vinda

Mateus 28.20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

  1. O CRENTE VITORIOSO TEM A RECOMPENSA DE MORAR NA JERUSALÉM CELESTIAL

Apocalipse 3.12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

  • Só quem vence recebe recompensas terrenas e não é diferente com as celestiais

2 Timóteo 4.8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.

  1. O ESPÍRITO CONTINUA FALANDO E EXORTANDO E QUEM TEM JUÍZO OBEDEÇA

Apocalipse 3.13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

  • A conquista da salvação eterna exige sensibilidade e obediência à voz do Espírito

I Timóteo 4.1 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

INTRODUÇÃO

  1. Dentre as sete igrejas, endereçadas nos capítulos segundo e terceiro do Apocalipse, somente as de Esmirna e Filadélfia não recebem nenhuma palavra de repreensão, mas de advertência.
  2. Apesar de que a questão da “pouca força” parece ser uma reprimenda suave, contanto que compreendamos isto como força espiritual, e não como a inutilidade da igreja diante do mundo.
  3. A despeito dessa advertência gentil, o caráter desta igreja está muito acima do da maioria das outras igrejas, pois o que é dito muito provavelmente se aplica a um remanescente dentro da igreja de Filadélfia, e não aquela igreja inteira.
  4. Esta igreja podia ter pouca força, mas era muito fiel (CHAMPLIN, 2002, p. 421 grifo nosso).

  1. IMPORTANTES INFORMAÇÕES SOBRE A CIDADE
    1. Nome.
                                         i.    A cidade de Filadélfia gozava de uma localização estratégica de acesso entre os países antigos de Frígia, Lídia e Mísia.
                                        ii.    Foi fundada pelo rei de Pérgamo Átalo II, que no segundo século a.C.
                                      iii.    Diz a história que ele amava tanto a seu irmão Eumenes que apelidou-o de "philadelphos" (o que ama a seu irmão).
                                      iv.    Ele foi conhecido por sua lealdade,       dando assim origem ao nome da cidade (Filadélfia que significa “amor fraternal” ou “amor de irmão”).
                                       v.    Nos tempos do NT Filadélfia era a segunda cidade mais importante de Lídia. Filadélfia estava perto do limiar de um trecho fértil da região do planalto, o que lhe dava grande parte de sua prosperidade. (CHAMPLIN, 2004, pp. 727-728 - grifo nosso).
    1. Localização Geográfica.
                                         i.    Filadélfia era uma cidade da província romana da Ásia Menor.
                                        ii.    A cidade era chamada “a porta do Oriente”.
                                      iii.    A cidade servia como base para a divulgação do helenismo (cultura grega) às regiões de Lídia e Frígia.
                                      iv.    Localizava-se num vale no caminho entre Pérgamo e Laodiceia.
                                       v.    Filadélfia foi destruída por um terremoto em 17 d.C. e reconstruída pelo imperador Tibério, e depois de ser reconstruída, foi chamada de Neocesaréia (a nova cidade de César).
                                      vi.    Durante o reinado de Vespasiano, foi também chamada de Flávia (nome da mulher dele, e a forma feminina de um dos nomes dele).
                                    vii.    Atualmente, a cidade de Alasehir (na atual Turquia) fica no mesmo lugar, construída sobre as ruínas da antiga Filadélfia (CHAMPLIN, 2004, pp. 727-728 grifo nosso).
    1. Religião.
                                         i.    “A região produzia uvas, e o povo especialmente honrava a Dionísio, o deus grego do vinho. Também era chamada de pequena Atenas, por ter muitos templos dedicados aos deuses” (LOPES, 2006, p. 6).
                                        ii.    Como quase todas as cidades do império, Filadélfia cultuava o imperador e praticava o paganismo romano.
                                      iii.    Além disso, possuía grandes templos e muitas festas religiosas, seguindo os rituais pagãos.

  1. CARACTERÍSTICAS DA IGREJA DE FILADÉLFIA
    1. O Senhor Jesus introduz a carta falando de seus atributos como santidade e verdade (Ap 3.7-a) e ainda acrescenta ser o possuidor da chave de Davi, “que abre e ninguém fecha e fecha e ninguém abre” (Ap 3.7-b).
    2. Esta expressão está em linha com (Is 22.22-25), que nos mostra o senhorio absoluto de Cristo sobre a terra e, especialmente, sobre a Igreja. (Mt 28:18).
    3. Após identificar-se, o Senhor relata algumas características dos crentes de Filadélfia.
    4. Vejamos quais são:
                                         i.    Ap. 3.8-a “Conheço as tuas obras...”.
1.   Percebe-se que não somente a cidade, mas a própria igreja destacava-se por seu amor – a primeira virtude desta igreja.
2.   Que se expressa em primeiro lugar, em obediência implícita aos Seus Mandamentos (Jo 14:15,21,23; 15:10; I Jo 2:5) e o amor fraternal (entre irmãos), que representa mais intimamente “afeto terno” (I Co16.22; Jo 21.15-17);
                                        ii.    Ap. 3.8-b “... guardaste a minha palavra...”.
1.   Destaca-se aqui a segunda virtude desta igreja: fidelidade. Aurélio diz que fiel é a pessoa que é leal, honrado, íntegro.
2.   Depois do amor é a principal característica de um verdadeiro servo de Deus.
3.   Afinal de contas, ele preza pela fidelidade dos seus servos (Nm 12.7; I Sm 12.24; I Co 4.2);
                                      iii.    Ap. 3.8-b “...e não negaste o meu nome...”.
1.   Isto indica que os cristãos mesmo debaixo das mais ferozes perseguições confessavam com firmeza sua fé e testemunho de que serviam a Cristo.
2.   E procedendo assim, esses fiéis seriam recompensados
3.   “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 10.32).

  1. AS DIFICULDADES DA IGREJA DE FILADÉLFIA
    1. Ap. 3.8-c “... tendo pouca força”.
                                         i.    A pouca força deve referir-se à pequenez da congregação ou à sua falta de recursos.
                                        ii.    A sua fortaleza é afirmada no fato de que eles guardavam ou observavam a Palavra.
    1. Ap. 3.9-a“Sinagoga de Satanás”.
                                         i.    A presente expressão, ocorre aqui e em Ap. 2.9 nas igrejas de Esmirna e Filadélfia respectivamente.
                                        ii.    Nas igrejas de Esmirna e Filadélfia, os gnósticos tinham fundado duas sinagogas, no dizer dos tais gnósticos estas sinagogas eram o “lugar” do auge, de todo o saber (deles).
                                      iii.    Os que “se dizem judeus” fala de certos opositores que estavam naquela igreja, mas eram enganadores que ensinavam o povo a praticarem abominações contra o Senhor.
                                      iv.    Diante dos olhos divinos, elas foram e são classificadas: “de sinagogas de Satanás” (Ap. 2.9; Ap. 3.9).
                                       v.    “Os chefes gnósticos, segundo se diz, degradavam a pessoa de Cristo e sua missão; negavam também a possibilidade da encarnação do Verbo, Jesus, o filho eterno (Jo 1.14); e negavam a expiação pelo sangue de Cristo. (SILVA, 1996, p. 32 grifo nosso).

  1. IMPORTANTES INFORMAÇÕES SOBRE CARTA
    1. Ap. 3.8-a “...uma porta aberta”.
                                         i.    A porta aberta pode ser a oportunidade missionária peculiar a Filadélfia, na fronteira da Frígia.
                                        ii.    Literalmente falando, “a porta aberta diante”   da igreja de Filadélfia, aponta para sua posição geográfica na rota que ligava Jerusalém a capital do império, Roma.
                                      iii.    Profeticamente, porém, refere-se à era missionária da Igreja, que começou nos fins do século XVIII e que chega até nossos próprios dias.
                                      iv.    “Todos os viajantes vindos de Roma e todos os de Esmirna que se dirigiam ao coração da Ásia Menor passavam em Filadélfia. A passagem quase obrigatória desses viajantes por Filadélfia representava, para a igreja, uma “porta aberta diante de ti”, para evangelização e testemunho. Por ela, podiam ser alcançados até viajantes de longínquas regiões e cidades...” (SILVA, 1996, p. 32).
    1. Ap. 3.10-b “te guardarei da hora da tentação”.
                                         i.    O termo “guardar” deriva-se do grego: “psilaké”.
                                        ii.    Os discípulos em Filadélfia seriam guardados de um período de provação que afligiria o mundo.
                                      iii.    Isto pode ser uma menção à perseguição que começou no reinado de Domiciano e que causou terrível sofrimento e a morte de centenas de milhares de pessoas.
                                      iv.    Esta expressão é geralmente tomada como uma promessa que a igreja fiel não passará pela Tribulação, sendo antes arrebatada. 
                                       v.    A referência neste versículo sobre a “hora da tentação”, é um termo técnico para descrever o período futuro e sombrio da Grande Tribulação, e na sua fase final. “eu te guardarei DA hora da tentação” indicam que a Igreja não passará pela Grande Tribulação que perdurará sete anos (1Ts 4.13-17).
                                      vi.    A palavra “DA” significa “para fora de” e em si traz a ideia de ser guardado da tribulação (não meramente conservado através dela , como alguns asseveram).

  1. EXORTAÇÕES E PROMESSAS FINAIS
    1. Percebemos que apesar de não constar nenhuma repreensão na carta endereçada a fiel igreja de Filadélfia, temos uma frase de exortação, que tem por objetivo avisar aquela igreja de pelo menos três coisas:
                                         i.    Ap 3.10-a “Eis que venho sem demora”.
1.   A palavra “demora” no grego “okneõ”  significa “ser vagaroso, tardar”.
2.   Logo a presente expressão é uma exortação a todos os cristãos para aguardar a volta do Senhor, sem esmorecer, pois seu retorno é iminente (está prestes a acontecer).
3.   Quando não sabemos, mas temos certeza que ocorrerá (1Ts 4.13-18).
                                        ii.    Ap 3.10-b “guarda o que tens”.
1.   A verbo “guardar” no grego “phulassõ” significa: vigiar, conservar, manter.
2.   Jesus queria deixar claro que apesar de os cristãos desta igreja estarem bem espiritualmente, deveriam permanecer assim até o seu retorno.
3.   Logo fica descartada a ideia de que “uma vez salvo, salvo para sempre”, pois aquele que perseverar até o fim será salvo (Mt 24.13).
4.   Na verdade, aqueles cristãos deveriam manter o amor, e a fidelidade a Deus virtudes estas destacadas pelo Senhor na carta (Ap 3.8).
                                      iii.    Ap. 3.10-c “...para que ninguém tome a tua coroa”.
1.   Segundo a história grega, na Grécia antiga, em Olímpia, de quatro em quatro anos, se realizavam os jogos olímpicos desde o ano 776 a.C.
2.   Aos vencedores se outorgava uma coroa - a coroa da vitória - formada de folhas de Oliveira entrelaçadas.
3.   Paulo se serve frequentemente de figuras dessas competições, por conhecer a Grécia (At 17.15; 18.5), por certo, devia estar familiarizado com elas.
4.   Em (2Tm 2.5, 4.7-8), lemos: “...se alguém milita, não é coroado se não militar legitimamente”
                                      iv.    Ap. 3.12 “...coluna no Templo do meu Deus”.
1.   A Igreja do Senhor, já na presente dispensação é a “Coluna e firmeza da verdade” (1Tm 3.15b), e o que ela representa na atualidade, será, sem dúvida alguma na eternidade.
2.   Claro está, que “coluna no templo” é também uma figura de linguagem, significa que os crentes de Filadélfia (e a Igreja Universal) haveriam de estar sempre na presença de Deus, pois Ele mesmo é o Templo da Jerusalém Celeste (Ap 21.22).
3.   O terremoto do ano 17. d.C., que destruiu Sardes, também atingiu Filadélfia e as colunas de Filadélfia racharam e caíram, mas as colunas no verdadeiro templo de Deus jamais seriam destruídas
4.   "Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá.".


CONCLUSÃO

  1. A igreja de Filadélfia não transigiu nem cedeu às pressões.
  2. Ela preferiu ser “pequena” e fiel a ser “grande” e mundana.
  3. Como identificar uma igreja fiel? Certamente Jesus julga por critério diferente do nosso.
  4. Ele pode ver uma igreja “pobre” ou “fraca” como uma congregação fiel, dedicada e perseverante.
  5. Ao invés de tentar impressionar os homens, devemos nos dedicar ao desenvolvimento do caráter que agrada a Deus como fez a igreja de Filadélfia.

REFERÊNCIAS

VINE, W.E, et al. Dicionário Vine . CPAD.

CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.

BÍBLIA de Estudo Pentecostal  . CPAD. 

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7 METAS DIÁRIAS DO VERDADEIRO CRISTÃO

1) Cultuar a Deus, o que inclui adoração profunda, renúncia, intercessão, leitura bíblica com meditação e, eventualmente, jejum.
2) Esforçar-se para conduzir pessoas a Cristo e, quando possível, estar em paz e comunhão com os irmãos (Hb 12.14), exceto quando estes se enquadrarem em 1 Coríntios 5.11.
3) Defender a verdade do Evangelho, mas com mansidão e temor (Fp 1.16; Gl 1.8; 1 Pe 3.15).
4) Refletir a cada momento se tem andado conforme a Palavra de Deus (Sl 119.105).
5) Estar preparado para o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.1-3; 1 Ts 5.23).
6) Estar mais cheio do Espírito Santo hoje do que ontem (Ef 5.18, gr.).
7) Ler bons livros, principalmente de autores que amam a Jesus e respeitam a sua Palavra.

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