sábado, 15 de setembro de 2012

EBD: T03L09 - A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS (SUBSÍDIO)


Escola Dominical - Esboços da EBD
Vencendo as Aflições da Vida
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor as livra de todas


A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS

Lição 9 26 de Agosto de 2012

Texto Áureo"Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois com eras do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem" (SI 128.1,2).

Leitura Bíblica em Classe1 Timóteo 6.7-12

QUEM SABE SE CONTENTAR EVITA A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS

1 - A MAIOR POBREZA NUNCA SERÁ MENOR DO QUE QUANDO CHEGAMOS AO MUNDO -  I Timóteo 6.7 - Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.
* Viemos ao mundo sem nada, e também nós partiremos dele sem nada – Jó 1.21 E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR.

2 - A NOSSA FELICIDADE NÃO PODE SER COLOCADA CONDICIONAL A COISA MATERIAL - I Timóteo 6.8 - Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
* As coisas necessárias da vida devem ser a regra do verdadeiro cristão – Provérbios 30.8 Não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantêm-me do pão da minha porção acostumada.

3 - A AVAREZA É UM MAL NOCIVO QUE NÃO PODE FAZER PARTE DA VIDA DO CRENTE - I Timóteo 6.9 - Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
* O tolo busca o que é para o corpo e o sábio o que é para a eternidade - Lucas 12.15 E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.

4 - O AMOR IMODERADO AO DINHEIRO LEVA MUITOS A TODA ESPÉCIE DE MALES - I Timóteo 6.10 - Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
* A cobiça é uma insensatez com inclinação de trocar a fé pelo dinheiro – Lucas 12.20 Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? 

5 - OS HOMENS DE DEUS NÃO PODEM COLOCAR O CORAÇÃO NAS COISAS DO MUNDO - I Timóteo 6.11 - Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.
* Se nosso tesouro está em coisas materiais, é ai que está o nosso coração – Mateus 6.21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

6 - QUEM É FIEL MILITANTE NÃO SE CORROMPE NA FÉ E TESTIFICA A SUA CONDUTA - I Timóteo 6.12 - Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.
* Quem luta pelas virtudes cristãs deve estar apartado do amor ao dinheiro – I Timóteo 6.10 Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

LIÇÃO 09 – A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS

INTRODUÇÃO

 ü Veremos nesta lição que o consumismo é um dos principais causadores do endividamento das pessoas, analisaremos ainda o que Jesus falou sobre as questões financeiras e, por fim, elencaremos algumas recomendações que nos ajudarão a nos livrarmos das angústias geradas pelas dívidas, e a vivermos de forma sóbria e equilibrada do ponto de vista financeiro.
 ü O apóstolo Paulo já dizia: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor...” (Rm 13.8).
 ü O crente em Jesus deve esforçar-se ao máximo para não se tornar uma presa das dívidas.

1)   O CONSUMISMO E SUAS IMPLICAÇÕES

   a)    O consumismo é um descontrole para adquirir bens, serviços e produtos de forma indiscriminada, na tentativa de realizar-se emocionalmente.
   b)    Geralmente, pessoas fragilizadas por alguma intempérie da vida, são tendenciosas a buscarem no consumo dos bens materiais a satisfação para o vazio da alma.
   c)     No entanto, elas acabam endividadas, frustradas e desesperadas. Lembremos que os bens existem para os possuirmos, e não para sermos possuídos por eles.
   d)    O consumista valoriza em extremo as coisas materiais, enquanto o verdadeiro crente em Jesus prioriza as coisas espirituais (Mt 6.33).
   e)    Podemos perceber o sentimento contrário ao consumismo nas palavras do apóstolo Paulo: “Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes” (I Tm 6.8).
   f)     O contentamento é exatamente o oposto do consumismo.

i)     Contentamento. O Aurélio define esta expressão como: “Ter prazer com o que se tem, Tornar-se satisfeito com o que possui, ter satisfação com o necessário”.
(1)  É exatamente isso que o cristão deve sentir, pois reconhece que o Senhor dispensa as bênçãos materiais sobre os seus filhos conforme sua soberana vontade, pois o ouro e a prata pertencem a Ele (Ag 2.8);
(2)  E, por certo, não deixará um filho seu ser provado além das forças (I Co 10.13)
(3)  E nem o deixará mendigar o pão (Sl 37.25).
(4)  Se tivermos as coisas essenciais da vida, tais como: alimento, vestuário e um teto, devemos estar satisfeitos.
(5)  O crente, além de ter uma vida piedosa, deve também estar sempre contente e consciente da transitoriedade desta vida (I Tm 6.6,7).

ii)    O querer ser rico. No afã de querer consumir e gastar, o indivíduo busca ardorosamente mais dinheiro, mais riquezas e acaba naufragando na fé: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (I Tm 6.9).
(1)  Muitas vezes o crente acaba se afundando nas dívidas por querer ser rico, buscando um nível e um estilo de vida que o seu salário não permite.
(2)  Tudo isso acontece por causas de dois terríveis sentimentos que brotam no coração daqueles que se deixam envolver na dimensão material. Vejamos:
(a)   Inveja. Temos um exemplo claro disso na vida do salmista Asafe:
(i)    Que por invejar os ímpios, que eram mais sucedidos financeiramente do que ele, quase se desviou (Sl 73.1-4).
(ii)  Interessante que a inveja de Asafe o levou a uma vida extremamente perturbada (Sl 73.16);
(iii) Pois se perturbam os que vivem em função das riquezas (Pv 11.28).
(iv)  A felicidade do salmista foi despertar antes da queda propriamente dita (Sl 73.17).
(v)   O seu desejo, então, passou a estar nas coisas celestiais (Sl 73.25).
(b)   Cobiça. Tem sido a causa de muitos males financeiros e espirituais. Temos exemplos bíblicos de pessoas que, por não se contentarem com o que tinham, terminaram por naufragar definitivamente.
(i)    Foi o caso de Acã, que cobiçou os despojos dos inimigos do povo de Deus e acabou morrendo com toda a sua família e todas as suas propriedades (Js 7.21-25).
(ii)  O que dizer de Geazi, que por cobiçar o prêmio de Naamã acabou leproso (II Rs 5.20-27).

2)   OS ENSINAMENTOS DE JESUS SOBRE O DINHEIRO

   a)    O Senhor Jesus deixou bem claro que não deveríamos empreender grandes esforços para ajuntar bens nesta vida, pois as riquezas são incertas, efêmeras e não satisfazem a alma e nem as expectativas humanas (Mt 6.19,20).
   b)    O Mestre também sabia que o coração de alguém inclinado às riquezas pode ser totalmente dominado por elas (Mt 6.21).
   c)     É tanto que Ele explica a possibilidade das riquezas se tornarem uma espécie de divindade na vida do crente (Mt 6.24).
   d)    Nos versículos 25 ao 33, podemos observar diversas lições:
i)     Deus nos deu algo sublime, que foi a vida. Ele pode, portanto, nos dar o que necessitamos (v.25);
ii)    Se ele sustenta criaturas tão simples como os pássaros, haverá de sustentar a coroa de sua criação, que somos nós (v.26);
iii)   A ansiedade não é capaz sequer de acelerar o crescimento de uma ave, muito menos de resolver os nossos problemas (v.27);
iv)   Se Deus veste as plantas e cuida delas, Ele proverá também a vestimenta dos seus filhos (v.28);
v)     Devemos crer que a nossa vida está nas mãos do Senhor, e Ele, a seu tempo, enviará o necessário (v.30);
vi)   Deus conhece as nossas necessidades e não nos desamparará (v.32);
vii)  A prioridade da nossa mente e do nosso coração deverá ser sempre o Reino de Deus (v.33);
viii) O crente deve viver um dia de cada vez, sempre convicto dos cuidados constantes e minuciosos do Senhor (v.34).

3)   FAZENDO MAL USO DO DINHEIRO

   a)    Vejamos alguns problemas do mal uso do dinheiro:
i)     Compulsividade - De acordo com o Aurélio, compulsividade é o “Sistema que favorece o consumo exagerado” é a “tendência a comprar exageradamente”.
(1)  A Bíblia adverte: “O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade” (Ec 5.10).
(2)  Alcançar todos os bens que se deseja não confere a ninguém a satisfação plena.
(3)  O apóstolo Paulo encontrou na pessoa de Cristo, o equilíbrio no que tange às coisas materiais: “...aprendi a contentar-me com o que tenho” (Fp 4.11).
ii)    Avareza - É o amor ao dinheiro, que causa uma verdadeira escravidão e dependência. “Por que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns de desviaram da fé e se transpassaram a si mesmos com muitas dores” (I Tm 6.9,10).
(1)  Deus não condena o dinheiro em si, mas, a ambição, cobiça, exploração, e usura. Abraão era homem muito rico; Jó era riquíssimo, antes e depois de sua provação (Jó 1.3,10);
(2)  Davi, Salomão e outros reis acumularam bens e nenhum deles foi condenado por isto.
(3)  O que a Bíblia condena é a ambição desenfreada pelos bens (Pv 28.20; Dt 8.11; Pv 11.28; Mc 4.19; Pv 23.4,5; Pv 28.11; Pv 5.10).
iii)   Dívidas
(1)  Muitas pessoas estão em situação difícil, por causa do uso irracional de benefícios oferecidos como:
(a)   facilidades pelo comércio,
(b)   cartão de crédito,
(c)   cheque,
(d)   crediário,
(e)   empréstimos, etc.
(2)  As dívidas podem causar muitos males, tais como:
(a)   desequilíbrio financeiro,
(b)   inadimplência,
(c)   intranquilidade;
(d)   provocando até certos aparecimentos de doenças,
(e)   desavenças no lar;
(f)    perda de autoridade e o mau testemunho perante os ímpios (Pv 6.1-5; 11.15).
(3)  “O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta” (Pv 22.7).

4)   EVITANDO AS DÍVIDAS

   a)    Esta lição fala sobre a angústia das dívidas, e o dicionário Aurélio define angústia como:
i)     “aflição intensa, agonia, sofrimento, tribulação”.
   b)    Há vários fatores que podem levar alguém a ficar endividado tais como:
i)     Uma enfermidade que demande a compra de muitos remédios; o desemprego prolongado; uma catástrofe natural; ser fiador de uma pessoa emprestando-lhe (dinheiro, cartão de crédito ou cheque).
ii)    Mas, geralmente as dívidas têm origem no mau uso das finanças.
   c)     Vejamos algumas dicas que podem nos auxiliar a administrarmos melhor o que nos foi dado:
i)     Sejamos dizimistas fiéis. Há muitos que estão afundados nas dívidas por não honrarem o Senhor com a sua fazenda (Pv 3.9).
(1)  Por não trazerem os dízimos à Casa do Tesouro, não estavam experimentando as provisões celestiais (Ml 3.10,11).
(2)  Na época do profeta Ageu, o povo havia desprezado a Casa do Senhor e haviam cerrado as mãos quanto à contribuição.
(3)  Por isso, nada dava certo na esfera financeira.
(4)  Eles até ganhavam bem, mas o dinheiro simplesmente não rendia (Ag 1.4-11).
ii)    Respeitemos as prioridades. Depois de entregar o dízimo, o crente deverá discernir o que é prioritário, o que é secundário e o que é supérfluo.
(1)  Por exemplo: saúde, alimentação, moradia, estudos e vestimentas básicas são prioridades.
(2)  Gastos com lazer é algo secundário;
(3)  E a compra de roupas de marca ou aparelhos eletrônicos de última geração é supérfluo.
iii)   Evitemos o desperdício. Nunca devemos comprar o que não necessitamos, e nem gastar além do que ganhamos.
(1)  Deus não se alegra com o desperdício (Jo 6.12; cf. Lc 15.13,14).
(2)  Às vezes o crente mergulha nas dívidas por desperdiçar o que tem.
iv)   Planejemos os nossos gastos. Jesus deixou claro que o crente só deve iniciar um empreendimento (construção, compra de algum bem, realização de um viagem) depois de planejar e ter a certeza de que vai conseguir concluí-lo (Lc 14.28-32).
v)     Economizemos o máximo. Dentro das possibilidades, o crente deve ter uma reserva financeira, visando dias maus que possam lhe sobrevir.
(1)  Esse princípio fica evidente na administração de José na terra do Egito (Gn 41.33-35).
(2)  Para que se consiga isso, são necessários equilíbrio e sabedoria por parte do servo de Deus.

CONCLUSÃO

 v Fica claro que as dívidas podem ser causadas por fatores alheios à vontade do crente, mas também podem acontecer pela insensatez e desequilíbrio do mesmo.
 v O fato é que num e noutro caso, elas geram angústias e perturbações.
 v Oremos, vigiemos e sigamos os princípios bíblicos no tocante a administração das finanças, e certamente experimentaremos as provisões de Deus, que há de nos proporcionar dias melhores e mais prósperos.

BIBLIOGRAFIA

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
DANIEL, Silas; COELHO, Alexandre. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD.
FERREIRA, A B. de Holanda, Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Positivo.

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1) Cultuar a Deus, o que inclui adoração profunda, renúncia, intercessão, leitura bíblica com meditação e, eventualmente, jejum.
2) Esforçar-se para conduzir pessoas a Cristo e, quando possível, estar em paz e comunhão com os irmãos (Hb 12.14), exceto quando estes se enquadrarem em 1 Coríntios 5.11.
3) Defender a verdade do Evangelho, mas com mansidão e temor (Fp 1.16; Gl 1.8; 1 Pe 3.15).
4) Refletir a cada momento se tem andado conforme a Palavra de Deus (Sl 119.105).
5) Estar preparado para o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.1-3; 1 Ts 5.23).
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7) Ler bons livros, principalmente de autores que amam a Jesus e respeitam a sua Palavra.

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