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Os conflitos existenciais na vida do crente - Vivemos em luta, porém esta não deve nos abater.

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sábado, 15 de setembro de 2012

EBD: T03L12 - AS DORES DO ABANDONO (SUBSÍDIO)


Escola Dominical - Esboços da EBD
Vencendo as Aflições da Vida
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor as livra de todas

AS DORES DO ABANDONO

Lição 12 - 16 de Setembro de 2012

Texto Áureo: Salmos 68.6 - Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca.

Lição Bíblica em Classe: 2 Timóteo 4.9-18

COMO SUPERAR AS DORES DO ABANDONO

1 - EM MOMENTOS DE GRANDES PROVAS É PRECISO DE AMIGOS DE VERDADE

2 Timóteo 4.9 - Procura vir ter comigo depressa.

Marcos 14.37 E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não podes vigiar uma hora?

2 - É TRISTE CONTAR COM AMIGOS QUE NOS ABANDONA EM HORAS DIFÍCEIS

2 Timóteo 4.10 - Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Calácia, Tito, para a Dalmácia,

Mateus 26.56 Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram. 

3 - A RECONCILIAÇÃO COM QUEM NOS ABANDONA TRAZ LAÇOS MAIS FORTES

2 Timóteo 4.11 -Só Lucas está comigo. Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.

Gênesis 50.17 Assim direis a José: Perdoa, rogo-te, a transgressão de teus irmãos, e o seu pecado, porque te fizeram mal; agora, pois, rogamos-te que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. E José chorou quando eles lhe falavam.

4 - NA IGREJA PRECISAMOS DE PESSOAS QUE AJUDEM COM FIDELIDADE

2 Timóteo 4.12 - Também enviei Tíquico a Éfeso.

Eclesiastes 4.10 Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.

5 - A SOLIDÃO SE AMENIZA QUANDO TEMOS O CONFORTO DAS ESCRITURAS

2 Timóteo 4.13 - Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.

Salmos 119.50 Isto é a minha consolação na minha aflição, porque a tua palavra me vivificou.

6 - DEVEMOS SELECIONAR BEM OS AMIGOS PARA NÃO SERMOS TRAÍDOS

2 Timóteo 4.14 - Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.

Provérbios 18.24 O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão.

7 - É PRECISO TER CUIDADO COM PESSOAS DE ESPÍRITO FACCIOSOS

2 Timóteo 4.15 - Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.

Provérbios 28.21- Dar importância à aparência das pessoas não é bom, porque até por um bocado de pão um homem prevaricará.

8 - NÃO FIQUE RESSENTIDO SE CONTAR COM ALGUÉM E ELE SE ACOVARDAR

2 Timóteo 4.16 - Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.

João 18.17 Então a porteira disse a Pedro: Não és tu também dos discípulos deste homem? Disse ele: Não sou. 

9 - CREIA QUE SE NÃO HÁ ALGUÉM PARA NOS APOIAR DEUS NOS ASSISTE

2 Timóteo 4.17- Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.

Atos 23.1I - E na noite seguinte, apresentando-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo; porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importta que testifiques também em Roma. 

10 - QUANDO O SENHOR VAI DIANTE DE NÓS NÃO HÁ DORES DE ABANDONO

2 Timóteo 4.18 - E o Senhor me livrará de toda má obra e guardar-me-á para o seu Reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre, Amém!

2 Coríntios 1.10 - O qual nos livrou de tão grande morte, e livra, em quem esperamos que também nos livrará ainda;


LIÇÃO 12 – AS DORES DO ABANDONO

INTRODUÇÃO

 Ø O que significa a palavra abandono? Quais as ocasiões em que poderemos sofrer este agravo?
 Ø Nesta lição, veremos estas e outras questões que podem ocorrer na vida de qualquer pessoa, inclusive cristã.
 Ø Pontuaremos ainda que o crente poderá sofrer abandono após aceitar a fé em Cristo Jesus, por parte dos seus familiares e amigos, porém deve permanecer firme, sabedor de que nosso Senhor Jesus prometeu recompensa aqueles que O amarem acima de qualquer coisa.
 Ø Por fim, destacaremos ainda que o crente poderá, em situações de rejeição, encontrar guarida em Deus, na Igreja e com os irmãos.

I – DEFINIÇÃO DA PALAVRA ABANDONO

   A.     O Aurélio diz que a palavra abandonar significa: “deixar; largar”.
   B.    Do grego “apotassõ” que primeiramente quer dizer: “pôr a parte, rejeitar (formado de apo, “de, para fora de”, e tasso, “organizar”).
a.     Também significa: “despedir-se” (Mc 6.46); “renunciar, abandonar” e “renunciar a tudo quanto tem” (Lc 14.33).
   C.     Logo, podemos entender que o termo abandonar indica um desprezo dado alguém por algum motivo e em alguma circunstância.
   D.    Na abordagem desta lição a expressão abandonar indica a ação que o crente poderá sofrer em algum momento específico da sua vida ou até por sua fé.

II – OCASIÕES ESPECÍFICAS DE ABANDONO

   A.   Na enfermidade. Já vimos numa das lições estudadas, que o crente enquanto estiver no mundo, poderá sofrer enfermidades (Jo 16.33).
a.     Estando doente, ele poderá sofrer abandono por parte daqueles que o cercam.
b.     Com certeza, a falta de amor, será o grande motivo.
c.     No entanto, mesmo nessa condição o cristão não estará só, pois Deus o assiste nessa situação difícil: “O SENHOR o sustentará no leito da enfermidade; tu o restaurarás da sua cama de doença” (Sl 41.3).
d.     Sem dúvida, Deus pode visitar o servo lhe fazendo companhia, porém Ele também o pode executar através das campanhas de visitas que há na igreja, para auxiliar os que encontram-se nesta situação, a fim de que saibam que a igreja local pode lhe ajudar, não apenas em oração, mas também na visita e assistência social.

   B.   Na terceira idade. Normalmente, uma pessoa atinge a faixa da Terceira Idade entre os 60 e 70 anos.
a.     Nesse momento da vida, surgem dificuldades físicas, mentais, econômicas, interpessoais e existenciais.
b.     Por isso Davi orou pedindo o auxílio de Deus nessa fase da vida “Agora também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus...” (Sl 71.18-a).
c.     O próprio Deus prometeu auxiliar na velhice (Is 46.4).
d.     O apóstolo Paulo ensinou que os filhos devem exercer piedade com seus familiares e não abandoná-los em momentos de necessidade: “Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus. (I Tm 5.4).
e.     A Escritura nos mostra a atitude que tomou Orfa, deixando a sua sogra Noemi (Rt 1.14), e o comportamento de Rute que comprometeu-se em ajudá-la (Rt 1.16-18).

   C.   Na provação. Às vezes a própria provação na vida do crente inclui o abandono, como no caso de José.
a.     A Bíblia diz que seus próprios irmãos o venderam como escravo para o Egito “Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito” (Gn 37.28).
b.     Agora longe dos pais e abandonado pelos seus irmãos, este servo do Senhor encontrava-se em terra estranha.
c.     No entanto, ele não estava só: “E o SENHOR estava com José...” (Gn 39.2-a).

   D.   Na queda espiritual. Não podemos ignorar que o crente, por falta de vigilância, poderá vacilar e cair em pecado (Mt 26.41; I Pe 5.8).
a.     Numa situação dessas é comum que se sinta abandonado por Deus (Sl 32.5; 51.11), e pelos que lhe cercam.
b.     Todavia, assim como Davi, ele deverá imediatamente procurar o auxílio divino (Sl 51.1-10), da liderança da igreja e dos irmãos, a fim de ser tratado e reerguer-se espiritualmente (Ec 4.10), pois, todo o corpo de Cristo sofre quando um membro padece: “De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele” (I Co 12.26).

III – O ABANDONO POR CAUSA DA FÉ

   A.   A vida cristã trás inúmeros benefícios (Ef 1.3).
a.     Porém, não podemos ignorar que o sofrimento acompanha o verdadeiro discípulo: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” (Mt 16.24).
   B.   Entre as aflições que o crente poderá experimentar encontra-se o abandono.
a.     A decisão por seguir a Cristo poderá causar divisões, pois o próprio Jesus preveniu seus discípulos a cerca do que poderia sobrevir aqueles que o seguissem (Mt 10.22).
b.     Isto não quer dizer que a atitude de abandonar partirá do crente, mas do incrédulo.
c.     Eis abaixo alguns tipos de abandono que podemos sofrer após a conversão:

                                          i.    Abandono familiar. Em alguns casos, ser crente custará o abandono dos parentes (Lc 12.52,53).
1.    Se percebe claramente, nestas palavras que Jesus está exigindo lealdade e compromisso, pois às vezes temos de escolher entre segui-lo e manter outros relacionamentos (Mt 10.37,38).
2.    Com certeza, nós conhecemos alguns casos de filhos que após aceitarem a Jesus como Salvador, foram expulsos de suas casas; ou de maridos que abandonaram suas esposas.
3.    Isto é aborbado por Paulo na carta aos coríntios (I Co 7.15).
4.    Em países onde predomina a religião islâmica, a conversão de um membro da família, poderá resultar em extrema perseguição e abandono por parte dos parentes.

                                        ii.    Abandono dos amigos. Sem dúvida alguma, muitos de nós já experimentamos como é difícil perceber que os colegas e amigos com os quais convivíamos na escola, no trabalho, no bairro onde moramos optaram por afastar-se de nosso convívio e excluir-nos porque nos tornamos crentes
1.    “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues...” (Lc 21.16).
2.    É até normal que isso aconteça porque existe uma grande diferença entre ambos (II Co 6.14,15).
3.    O conselho dos incrédulos e ímpios, não servem mais, nem andamos mais no seu caminho e nos agradamos de sua conversa (Sl 1.1-3).
4.    É evidente que isto não significa dizer que a Bíblia está dizendo que ser crente é ser antipático ou antisocial, pelo contrário, pois, Jesus disse: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” (Jo 17.15).

                                       iii.    A recompensa. Jesus alertou sobre o preço de segui-lo (Lc 9.23), mas, também deixou claro que recompensaria aqueles que, por amor do seu nome, viessem abrir mão de alguma coisa: “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna” (Mt 19.29).
1.    Portanto, de Cristo, podemos esperar mais do que merecemos ou que podemos imaginar, é isto o que se pode extrair da expressão “cem vezes tanto”, que diz respeito a uma recompensa terrena, como por exemplo: o cristão que foi rejeitado por sua família e amigos, por causa de Cristo, será galardoado aqui na terra por passar a fazer parte de uma família muito maior: a espiritual, que é a Igreja (Ef 2.19).
2.    E, se não bastasse, por fim, receberá a vida eterna (Mc 10.30; Lc 18.30).

IV – ONDE O CRENTE PODE ENCONTRAR GUARIDA

   A.   Em Deus. Quando o crente se sentir abandonado em alguma circunstância, não deve se desesperar, porque, Deus é a primeira pessoa a quem podemos buscar (Sl 46.1).
a.     Disso tinha certeza Davi, por isso confessou: “Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá” (Sl 27.10).
b.     O apóstolo Paulo, em seu julgamento, havia sofrido abandono (2 Tm 4.10; 16), no entanto, reconheceu que Deus estava com ele “Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me...” (II Tm 4.17-a).
c.     No grego o termo “assistir” é “paristemi” que significa: “pôr ao lado, pôr-se ao lado, representar”.
d.     A alusão é ao advogado ou testemunha que se põe ao lado de um acusado qualquer e o defende.
e.     Afinal de contas, o Senhor, é o amparo dos órfãos e das viúvas (Jr 49.11); Ele disse que não deixaria o seu povo órfão, mas que enviaria outro Consolador (Jo 14.16-18) e prometeu estar conosco todos os dias (Mt 28.20).

   B.   Na Igreja. Nenhum ambiente depois da família vive em tão perfeita comunhão como a Igreja.
a.     Essa comunhão é o vínculo espiritual estabelecido pelo Espírito Santo entre os que receberam a Cristo como seu único e suficiente Salvador (Ef 4.3; Cl 3.14).
b.     Tendo como base o amor, esse vínculo faz com que os crentes sintam-se ligados num só corpo, do qual Cristo é a cabeça (Ef 4.15).
c.     É nesse ambiente de amor que os que foram marginalizados no mundo, após converterem-se desfrutam da companhia dos santos, e passam a ser considerados irmãos (Rm 1.13; I Co 1.10; Gl 1.2; Ef 6.10; Fp 1.12).

   C.   Nos irmãos. Sem dúvida alguma, não há consolo mais perfeito que o de Deus (Is 49.15), todavia, tal fato não deve nos levar a esquecer de nossa responsabilidade pessoal de prover ajuda aos nossos irmãos em necessidade.
a.     Afinal de contas, Deus também usa pessoas para nos consolar, como fez com Paulo, usando Tito para assisti-lo em sua necessidade: “Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro. Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito” (II Co 7.6).

CONCLUSÃO

 ü Enquanto estivermos no mundo poderemos sofrer abandono seja na enfermidade, terceira idade, provação, ou por causa da nossa fé.
 ü Contudo, quando nos sentirmos sós, podemos nos amparar em Deus que nos deu o Consolador, do grego “parakletos” que significa literalmente “chamado para o lado de alguém”, ou seja, sugere a capacidade para prestar ajuda.
 ü Logo, pior do que ser abandonado pela família e por amigos, seria ser rejeitado por Deus.
 ü Mas, se a Sua presença está conosco teremos descanso: “Disse, pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar” (Êx 33.14).


REFERÊNCIAS

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
VINE, W.E et al. Dicionário Vine. CPAD
ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.
CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS

EBD: T03L11 - INVEJA, UM GRAVE PECADO (SUBSÍDIO)


Escola Dominical - Esboços da EBD

João 14.6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Vencendo as Aflições da Vida
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor as livra de todas.

INVEJA, UM GRAVE PECADO

Lição 11 - 9 de setembro de 2012

RAZÕES PORQUE A INVEJA É UM GRANDE PECADO

Leitura Bíblica em Classe: 1 João 2.9-15

1 - A INVEJA PROVOCA RANCOR OU INIMIZADE ENTRE OS IRMÃOS
I João 2.9 - Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas.
* Quem está na luz não nutre ódio e inimizades no coração
I João 4.20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?

2 – A INVEJA NÃO DÁ LUGAR DO AMOR NECESSÁRIO AO PRÓXIMO
I João 2.10 - Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.
* É o amor que nos ensina a valorizar a alma do próximo
Tiago 3.16 Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.

3 - A INVEJA É UM DEPÓSITO DE MALDADE DESTITUIDA DE LUZ
I João 2.11 - Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.
* Quem conserva maldade contra o irmão continua em trevas
Atos 7.9 E os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele

4 - A INVEJA FORMA BARREIRAS PARA ALCANÇAR O PERDÃO
I João 2.12 - Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados.
* A comunhão espiritual com Deus exige uma vida perdoada
Mateus 5.24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.

5 – A INVEJA DESVINCULA O CRISTÃO DA ADOÇÃO DIVINA
I João 2.13 - Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde 0 princípio. Jovens, escrevo vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai.
* Quem tem Deus como Pai não pode estar ligado ao mundo
Provérbios 14.30 O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos.

6 – A INVEJA DEIXA O CRISTÃO VULNERÁVEL A AÇÃO DO MAL
I João 2.14 - Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
* O maligno age continuamente pelejando contra a nossa alma
I Pedro 5.8 Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;

7 – A INVEJA IMPEDE QUE NOSSA ALMA SE RESERVE A DEUS
I João 2.15 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
* Se o amor do mundo prevalecer o amor de Deus irá diminuir
Gálatas 2.20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.

LIÇÃO 11 – INVEJA, UM GRAVE PECADO

INTRODUÇÃO
I. Nesta lição, veremos que a inveja está ligada diretamente com as obras da carne (Gl 5.19-20, 5.26; Rm 1.29; 2Co 12.20; Tg 3.14, 4.1-2; 1Pe 2.1).
II. Como disse Tomás de Aquino: “A inveja é o desgosto pelo bem alheio”. (Is 14.12-20; Ez 28 13-19).
III. Este sentimento é a tendência de observar com desprazer o bem alheio, mesmo sem, de maneira alguma, depreciá-lo.
IV. Veremos também alguns exemplos bíblicos de inveja como obra da carne, seus efeitos maléficos e como evitá-la.

1) DEFINIÇÃO DO TERMO INVEJA

a) O Dicionário Vine a define como sendo:
i) "um princípio ativo de hostilidade dirigido maliciosamente a outra pessoa".

b) Esse mesmo dicionário define que:
i) "a inveja originou-se da fracassada tentativa de Satanás de usurpar os atributos divinos".

c) Inveja é um:
i) misto de ódio, desgosto e pesar pelo bem e felicidade de outrem;
ii) é o desejo violento de possuir o bem do próximo.

d) No hebraico a palavra “qinah” significa “inveja”.
i) Essa expressão é aplicada por quarenta e duas vezes no AT (Jó 5.2; Pv 14.30; Ec 4.4; Is 11.13; Ez 35.11).

e) No grego é a palavra “phithónos”.
i) Esse vocábulo ocorre por nove vezes (Mt 27.18; Mc 15.10; Rm 1.29; Gl 5.21; Fl 1.15; 1Tm 6.4; Tt 3.3; Tg 4.5; 1Pe 2.1).
ii) A inveja é sempre um sentimento negativo, ao passo que o zelo (gr. zélos) pode ser negativo ou positivo.

f) A palavra portuguesa para inveja vem do latim “invidere” que significa: “olhar contra”, ou seja, olhar para alguém de modo contrário.

2) A INVEJA E AS OBRAS DA CARNE

a) A inveja é perniciosa para qualquer pessoa, pois, ela está ligada diretamente com a carnalidade e é uma das maiores demonstrações de mesquinharia humana, causada pelo pecado (Gl 5.19-20).
i) "O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a INVEJA é podridão para os ossos." (Pv 14.30).

b) Podemos dizer que a inveja sempre envolve um sentimento maléfico de ressentimento pelo sucesso do outro.
i) Ninguém é beneficiado por ela.

c) Quem a tem não consegue andar para frente, pois seu tempo é ocupado em procurar ser alguém que não é, em fazer de tudo para impressionar as pessoas, e até mesmo tentar privar o invejado daquilo que ele possui.

(1) Obras da carne. A expressão carne vem do “gr. sarx”, é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21).

(a) Por isso, essa obra da carnal e pecaminosa precisa ser resistida e mortificada diariamente numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14; Gl 5.17).
(b) As obras da carne incluem: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, INVEJAS, homicídios, bebedices e glutonarias (Gl 5.19-21).
(c) As palavras finais do apóstolo Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas.
(d) Quem se diz crente em Jesus e participa dessas ações iníquas e malignas exclui-se do reino de Deus. “Aqueles que praticam as obras da carne NÃO poderão herdar o reino de Deus” (Gl 5.21).

3) PERSONAGENS BIBLICOS QUE FORAM CONTAMINADOS PELA INVEJA

a) Temos ciúmes ou zelo (gr. zélos) do que é nosso, mas, quando este sentimento é direcionado ao que é do próximo é inveja (gr. qinah).

b) A inveja causa devastações sem fim e estraga o caráter do homem.

c) A Bíblia relata vários casos de personagens que foram acometidos por este mal. Como já vimos, este desejo violento de possuir o bem alheio ou o pesar pelo bem ou felicidade de outrem é pecado (Gl 5.26).

d) Vejamos alguns exemplos:

(1) Lúcifer. A inveja tende a achar guarida entre os que estão próximos.
(a) A quem diga que: "a inveja é um vício da proximidade".
(b) Ela, originou-se da fracassada tentativa de Lúcifer de querer possuir os atributos divinos.
(c) Não é demais, portanto, dizer que a inveja originou-se em Satanás. (Is 14.12-20; Ez 28 13-19).

(2) Caim. Foi o primeiro exemplo de uma pessoa atingida pela inveja e por suas consequências.
(a) O homicídio cometido por ele nasceu deste sentimento que nutria por seu irmão Abel.
(b) O invejoso poder torna-se uma pessoa cheia de ira, amargura e homicida.
(c) "E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E porque descaiu o teu semblante? E levantou Caim contra seu irmão Abel e o matou" (Gn 4.6-8).

(3) Os Filisteus. E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo ano cem medidas, porque o SENHOR o abençoava. E engrandeceu-se o homem, e ia enriquecendo-se, até que se tornou mui poderoso. E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam. (Gn 26.12-14).

(4) Raquel. "Vendo Raquel que não dava filhos, teve inveja de sua irmã, e disse a Jacó: Dá-me filhos, se não morro." (Gn 30.1).

(5) Os irmãos de José. "Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém guardava este negócio no seu coração." (Gn 37.11).
(a) "E os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele." (At 7. 9).

(6) Saul. Sentimentos de insegurança e inferioridade podem provocar a inveja.
(a) "E as mulheres, tangendo, respondiam umas às outras e diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares. Então, Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos; e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino? E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita" (1Sm 18.5-11).

(7) Os fariseus. A ganância por fama também pode trazer a inveja.
(a) "Porque ele (Jesus) bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado." (Mc 15.10).

(8) Os saduceus. "E, levantando-se o sumo sacerdote, e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja," (At 5.17).

(9) Os judeus. "Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos, dentre os vadios e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e assaltando a casa de Jasom, procuravam trazê-los para junto do povo." (Atos 17.5).
(a) "Muitos dos irmãos no Senhor [...]Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia..." (Fp. 1.14-18).

4) OS EFEITOS DA INVEJA

a) Nos Dez Mandamentos, a Bíblia usa o termo "cobiçar", que é um sinônimo para "invejar" (Êx 20.17).
i) Deus colocou a inveja como um dos dez pecados mais graves.
ii) Ela surge como um vulcão que irrompe no coração das pessoas.
iii) Provoca uma reação em cadeia de atos que visam ofuscar a alegria e o prazer daquele que está sendo abençoado.
iv) Analisemos alguns efeitos destruidores deste maligno sentimento:

(1) A inveja mata. Ela é como um veneno que mata aos pouco.
(a) Ela trouxe ao coração de Caim a ira descontrolada, autocomiseração, o ódio mesclado com o desgosto, e a morte (Gn 4.1-5.).

(2) A Inveja faz adoecer. A ciência médica afirma que a maior porcentagem de doenças são de origem psíquico, isto é, da mente, da alma.
(a) Mas, admitem eles, que a doença da "psique" é fator decisivo para transformar uma doença imaginária em doença real no corpo físico (Pv 14:30).
(b) Age como um câncer, pois a podridão dos ossos nada mais é do que a ação do câncer que “devora” o físico da pessoa.
(c) A inveja faz adoecer a mente e a alma!

(3) A inveja aprisiona. Este sentimento gera crueldade, ódio e perseguição (Mt 27.18; Mc 15.10; At 5.17).
(a) Tanto os fariseus quanto os saduceus sabiam que Jesus era inocente das acusações.

(4) A inveja traz mentira. Ela leva as pessoas às raias da calúnia, da insensatez, da mentira.
(a) No texto de Pv 6.6-19, encontramos sete coisas abominadas pelo Senhor.
(b) Delas, três se relacionam com a língua: a língua mentirosa, a testemunha falsa, e o que semeia contenda entre os irmãos.
(c) As três são filhas da inveja!

(5) A Inveja destrói. “Cruel é o furor, e impetuosa, a ira, mas quem pode resistir à inveja?” (Pv 27.4).

5) COMO EVITAR A INVEJA

a) Pode ser que exista algum crente fiel, que em dado momento de sua vida ele tenha sentido "desprazer" pelo sucesso de outro crente.

i) Isso pode acontecer com qualquer pessoa, pois ter nascido de novo não nos isenta de sermos assaltados por sentimentos incompatíveis com nossa posição em Cristo.
ii) Gálatas 5:26 diz: “Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros”.
iii) O que posso fazer para evitar este mal?

(1) Reconhecendo minha posição no corpo de Cristo. Quando reconheço que a minha posição no corpo de Cristo é importante independentemente de ser "mão", "pé", "perna" "olho", "boca" ou "braço", compreendo que esta função foi uma escolha divina e que todos "os membros" são importantes e fazem parte deste mesmo corpo com funções diferentes. (1Co 12 12-17).

(2) Buscando ter comunhão com todos. Do grego “Koinonía” que significa “companheirismo”.
(a) É o “Vínculo de unidade fraterna, mantido pelo Espírito Santo, que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Cristo Jesus” (II Co 13.13; I Jo 1.3).
(b) Este substantivo ocorre por dezoito vezes nas Escrituras (At 2.42; I Co 1.9; Gl 2.9) e tem o sentido de:
(i) “partilhar de alguma coisa” (At 2.42; Rm 11.7; II Co 8.23; Gl 2.9; Fp 1.7; I Pe 5.1; I Jo 1.3);
(ii) “participar com algo” (II Co 9.13; Fp 1.5; Rm 15.26; At 2.44; 4.32).
(c) Tendo como base o amor, esse vínculo faz com que os crentes sintam-se ligados num só corpo, do qual Cristo é a cabeça.

(3) Amando aos irmãos. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal” (1Co 13.4-5).

(4) Buscando sabedoria do Alto. “Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. (Tg 3.14-15).

(5) Vivendo satisfeito com o que Deus tem nos dado. A Bíblia nos diz que devemos viver satisfeitos com o que temos, pois Deus nunca vai nos deixar ou abandonar.
(a) “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13.5).
(b) "Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho." (Fl 4.11).

(6) Buscando primeiro o Reino dos céus. "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mt 6.33; Lc 12.31).

CONCLUSÃO

I. Aprendemos nesta lição que a Bíblia identifica a inveja como sendo algo muito grave, igualando-a até a gravidade do "homicídio, da contenda, do engano e da malícia" (Rm 1.29).
II. A Bíblia também equivale à inveja com "os maus pensamentos, a imoralidade sexual, roubo, assassinato, adultério, cobiça, maldade, falsidade, lascívia, calúnia, arrogância e insensatez." (Mc 7:21).
III. Embora muitas pessoas tentam sugerir que a inveja não é um grande mal, a Bíblia nos diz claramente o contrário.
IV. No entanto, como luz e sal do mundo devemos agir diferente.
V. Alegrando-se com os que se alegram e chorando com os que choram (Rm 12.15).

REFERÊNCIAS

• COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Vencendo as aflições da vida. CPAD.
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
• VINE, W.E, et al. Dicionário Vine. CPAD.

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7 METAS DIÁRIAS DO VERDADEIRO CRISTÃO

1) Cultuar a Deus, o que inclui adoração profunda, renúncia, intercessão, leitura bíblica com meditação e, eventualmente, jejum.
2) Esforçar-se para conduzir pessoas a Cristo e, quando possível, estar em paz e comunhão com os irmãos (Hb 12.14), exceto quando estes se enquadrarem em 1 Coríntios 5.11.
3) Defender a verdade do Evangelho, mas com mansidão e temor (Fp 1.16; Gl 1.8; 1 Pe 3.15).
4) Refletir a cada momento se tem andado conforme a Palavra de Deus (Sl 119.105).
5) Estar preparado para o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.1-3; 1 Ts 5.23).
6) Estar mais cheio do Espírito Santo hoje do que ontem (Ef 5.18, gr.).
7) Ler bons livros, principalmente de autores que amam a Jesus e respeitam a sua Palavra.

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