sábado, 28 de janeiro de 2012

EBD: T01L04 - A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO


Escola Dominical - Esboços da EBD

Lições Bíblicas 1° Trimestre de 2012
A verdadeira prosperidade - A vida cristã abundante

A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO

Lição 4 - 22 de Janeiro de 2012


Leitura bíblica em classe: 2 Coríntios: 8.1-9
SER PRÓSPERO NA GRAÇA É TER RETIDÃO, PAZ E ALEGRIA

1. QUEM ESTÁ NA GRAÇA DIVINA TEM O ESPÍRITO LIBERAL
2 Coríntios 8.1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia;
* Todos que tem graça divina aprendem a agir com liberalidade
Provérbios 11.15 A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido
2. QUEM ESTÁ NA GRAÇA DIVINA TEM O ESPÍRITO GENEROSO
2 Coríntios 8.2 porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade.
* Se ajudarmos o próximo seremos retribuídos pelo amor divino
2 Coríntios 9.7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
3. QUEM ESTÁ NA GRAÇA DIVINA TEM O ESPÍRITO VOLUNTÁRIO
2 Coríntios 8.3 Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários,
* A disposição em contribuir com o reino revela a nossa conversão
Atos 4.35 E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.
4. QUEM ESTÁ NA GRAÇA DIVINA TEM O ESPÍRITO ASSISTENCIAL
2 Coríntios 8.4 pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos.
* A felicidade está na prática de que é melhor dar do que receber
Atos 20.35 Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
5. QUEM ESTÁ NA GRAÇA DIVINA TEM O ESPÍRITO SACRIFICIAL
2 Coríntios 8.5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus;
* Quem é comprado por Cristo não é mais senhor de si mesmo
I Coríntios 6.20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus
6. QUEM ESTÁ NA GRAÇA DIVINA TEM O ESPÍRITO COMPASSÍVEL
2 Coríntios 8.6 o que nos levou a recomendar a Tito que, como começou, assim também complete esta graça entre vós.
* Mesmo em pobreza devemos ser presentes aos apelos de ajuda
I Coríntios 16.1 Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia.
7. QUEM ESTÁ NA GRAÇA DIVINA TEM O ESPÍRITO BENEFICENTE
2 Coríntios 8.7 Como, porém, em tudo, manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra como no saber, e em todo cuidado, e em nosso amor para convosco, assim também abundeis nesta graça.
* Quem vive no espírito se compadece pela necessidade alheia
Hebreus 13.16 E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.
8. QUEM ESTÁ NA GRAÇA DIVINA TEM O ESPÍRITO DILIGÊNTE
2 Coríntios 8.8 Não vos falo na forma de mandamento, mas para provar, pela diligência de outros, a sinceridade do vosso amor;
* Quem tem amor genuíno mostra interesse pelo seu próximo
Lucas 10.27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
9. QUEM ESTÁ NA GRAÇA DIVINA TEM O ESPÍRITO HUMANITÁRIO
2 Coríntios 8.9 pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.
* A nossa transformação é vista pela caridade com o próximo
I Coríntios 13.2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.




  • Veremos nesta lição o que o Novo Testamento diz acerca da verdadeira prosperidade.
  • Analisaremos o seu aspecto escatológico ou futuro, diferente dos heréticos teólogos da prosperidade, que se concentram somente no presente.
  • Veremos ainda que o ter não pode prevalecer sobre o ser; e que, sem a filantropia, é inútil a prosperidade.



  1. A PROSPERIDADE NO NOVO TESTAMENTO É ESCATOLÓGICA

    1. O Senhor Jesus sempre preveniu os seus seguidores quanto aos sofrimentos que decorreriam do fato deles abraçarem o evangelho (Mt 8.18-22; 10.16-22; Jo 16.33; 17.14,15).
                                         i.    O Mestre nunca prometeu uma vida de grandes facilidades e comodidades.
                                        ii.    Isso, logicamente, remeteria os discípulos a uma perspectiva futura, de recompensas futuras.
    1. Um certo dia, Pedro se viu num dilema que, por vezes, atingem os cristãos em geral.
                                         i.    Ele perguntou o seguinte ao Senhor: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que receberemos”? (Mt 19.27).
                                        ii.    No versículo posterior, Jesus deixou claro que os seus seguidores receberiam a recompensa na eternidade, quando se assentariam sobre doze tronos (Mt 19.28).
                                       iii.    Jesus ainda disse que já neste tempo, ele receberia cem vezes tanto e também herdaria a vida eterna (Mt 19.29).
                                       iv.    Quando o Senhor falou sobre “cem vezes tanto” certamente estava se referindo a uma vida espiritual abundante, pois nem Pedro e nem qualquer outro dos doze jamais enriqueceram.
                                        v.    O maior tesouro que um crente em Cristo pode ter é a vida eterna.
                                       vi.    Foi para isso que o próprio Verbo se fez carne (Jo 3.16).
    1. É interessante notar que a ideia de galardão sempre está relacionada com a perspectiva celestial e com o futuro:

                                         i.    Mt 5.12 fala de galardão no céu;
                                        ii.    Mt 6.1 fala de galardão junto ao Pai que está nos céus;
                                       iii.    Mt 10.41 utiliza o verbo no futuro “receberá galardão”;
                                       iv.    Mt 10.42 também faz uso do futuro “de modo algum perderá o seu galardão” ;
                                        v.    Jo 4.34-36 diz que os trabalhadores da seara da evangelização ajuntam recompensa para a vida eterna;
                                       vi.    Outros textos que mencionam o nosso galardão futuro (I Co 3.8,14; Cl 3.24; Hb 10.35; Ap 22.12);
    1. A ideia de prosperidade que permeava a mente e o coração dos crentes da igreja primitiva residia na esperança de um futuro de glória junto à Cristo.
                                         i.    Por isso, as dificuldades desta vida não esmagavam o seu bem estar (Rm 8.18).
                                        ii.    Mesmo os sofrimentos eram encarados como instrumentos de Deus para o bem de seus servos (Rm 8.28), e não como consequência de pecado ou falta de fé.
                                       iii.    Paulo chegou a dizer que sentia prazer nas angústias (Rm 5.3).
                                       iv.    A Carta aos Filipenses, conhecida como a “Carta Feliz” ou a “Carta da Alegria”, foi escrita de dentro de uma prisão.
                                        v.    O apóstolo Paulo tinha a convicção de que nem mesmo a morte seria um impedimento para o gozo da vida (II Co 5.1-6).
                                       vi.    Ele chega a dizer que estava sempre de bom ânimo, pois, um dia, o mortal seria absorvido pela vida (II Co 5.4).
                                     vii.    O que importava nisso tudo é que a presença de Deus fosse conservada, pois nela está o verdadeiro sentido da vida (Fp 1.21).

  1. A PROSPERIDADE NO NOVO TESTAMENTO É MAIS UMA QUESTÃO DE SER DO QUE DE TER

    1. Na realidade, o Novo Testamento fala muito mais dos perigos das riquezas do que de seus benefícios.
                                         i.    O muito TER geralmente leva as pessoas ao NÃO SER, ou a serem o que Deus e a Sua Palavra condenam. Vejamos alguns casos:
1.    No texto de Mt 6.19-24, Jesus fala da inutilidade de se esforçar demasiadamente para ajuntar tesouros nesta vida, pois aqui, a traça e a ferrugem podem consumir, e o ladrão, pode roubar.
a.    Por que, então, não viver em função de riquezas que poderemos desfrutar por toda a eternidade?
b.    Ainda nesta passagem, o Senhor diz que as riquezas podem dividir o coração do crente, de forma que ele venha a ter dois senhores, a saber: Deus e Mamom.
c.    Isso é pecado de idolatria.
d.    Por isso, o apóstolo Paulo disse que a avareza é idolatria (Cl 3.5; cf. Ef 5.5);
2.    O texto de Lc 12.16-21 nos mostra uma parábola acerca de um homem rico, que por muito ter, acabou se tornando uma pessoa egoísta, soberba, materialista, carnal e irracional.
a.    A sua insensatez não o deixou enxergar o óbvio: que as coisas desta vida são transitórias.
b.    Tinha muito na perspectiva humana (era rico), mas não tinha nada na perspectiva divina (era pobre).
c.    Faz-nos lembrar dos crentes da Igreja de Laodicéia, que se julgavam ricos, porém eram desgraçados, miseráveis, pobres, cegos e nus (Ap 3.17).
d.    Isso não é prosperidade. Pelo menos, não o é segundo Deus!
3.    O texto de Mt 10.16-22 relata o episódio de um jovem rico, que até era religioso, mas apenas superficialmente.
a.    A passagem deixa claro que o seu coração estava mesmo nas riquezas.
b.    Prova disso, é que ele preferiu rejeitar o convite do Mestre a abrir mão de suas propriedades.
c.    Ele rejeitou o tesouro do céu, oferecido por Cristo, e apegou-se aos tesouros desta vida (10.21,22).
d.    Foi por causa desse ocorrido que Jesus disse: “Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no Reino dos céus” (10.23);
4.    O texto de I Tm 6.9,10 é um dos mais contundentes do Novo Testamento quanto ao perigo das riquezas.
a.    Nele, o apóstolo Paulo denuncia o risco que corre os que são movidos pelo desejo de serem ricos.
b.    Tal sentimento induz as pessoas à tentação, aos laços e a concupiscências nocivas, isto é, desejos desordenados, descontrolados que somente danificam o crente em todas as esferas de sua vida.
c.    Os teólogos da prosperidade deveriam ler estes versículos e atentarem para o fato de que os vivem em função do material naufragam na perdição e na ruína.
d.    O versículo 10 diz que abraçar a mentalidade de prosperidade material é praticar um suicídio espiritual;
5.    Podemos destacar o exemplo da Igreja de Esmirna, que era pobre na perspectiva social, mas o próprio Jesus afirmou categoricamente: “Mas tu és rico” (Ap 2.9).



a.    A sua riqueza consistia em boas obras para com Deus, uma vida de santidade e intolerância ao pecado, ao fato de passarem por tribulações diversas por amor a Cristo e não deixarem o seu lugar.
b.    Ser próspero é ser um crente fiel a Deus e à Sua Palavra e desfrutar de todas as bênçãos e riquezas espirituais que acompanham a salvação proporcionada por Cristo na cruz do Calvário, símbolo totalmente antagônico à teologia da prosperidade (Ef 1.3-6; I Co 1.22,23).

  1. A PROSPERIDADE NO NOVO TESTAMENTO É FILANTRÓPICA

    1. As riquezas oriundas de Deus para uma pessoa nunca visará o bem-estar único e exclusivo de quem as recebe apenas.
                                         i.    Tanto no Antigo quanto no Novo, Deus manifestou o seu cuidado para com os pobres e sempre exortou os mais abastados a repartirem a sua fartura com os que padeciam necessidades.
                                        ii.    O apóstolo Paulo, escrevendo à Timóteo falou que os ricos não deveriam colocar suas esperanças nas incertezas das riquezas, mas em Deus (I Tm 6.17).
                                       iii.    E que os ricos fizessem o bem e enriquecessem de boas obras, repartindo a sua fortuna com os menos favorecidos (6.18).
                                       iv.    Deus dá para que possamos REPARTIR.
                                        v.    Isso não é válido apenas para os ricos, mas para todos os cristãos, que devem ser movidos por um espírito generoso, dispostos muito mais a dar do que a receber.
    1. As igrejas da Macedônia, mencionadas por Paulo, são um exemplo de filantropia.

                                         i.    Mesmo em meio à provas, tribulações e dificuldades financeiras, eles repartiram o pouco que tinham de forma generosa e voluntária (II Co 8.1-4).
                                        ii.    Eles não somente deram o que tinham, mas deram-se a si mesmos, doaram-se para ajudar o próximo (8.5).
                                       iii.    A verdadeira manifestação da nossa fé e do amor de Cristo se dá mediante as nossas obras (II Co 8.9; Tg 2.14-17).
    1. Ainda vemos a filantropia sendo realizada no Novo Testamento em textos como At 4.34, Rm 15.26, II Co 9.1-15, Gl 2.10.
                                         i.    Os crentes em Cristo não devem apenas praticar a filantropia, mas “quererem praticá-la” (II Co 8.10).
                                        ii.    Devemos fazer isso não com tristeza ou por necessidade ou por conveniência (II Co 9.7).
                                       iii.    Uma coisa, todavia, deve ser esclarecida: a contribuição deve ser feita conforme as posses de cada um para que não aconteça o que o apóstolo menciona: “Mas não digo isso para que os outros tenham alívio, e vós, opressão; mas para IGUALDADE... como está escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos” (II Co 8.13-15).



  • Vimos que, numa perspectiva presente, a verdadeira prosperidade está no aprofundamento progressivo da nossa comunhão com Deus, no usufruto da nossa salvação.
  • E no futuro, estaremos com o Senhor eternamente, desfrutando do novo céu e da nova terra onde não haverá morte, nem pranto, nem clamor, nem dor (Ap 21.1-4).


REFERÊNCIAS

Bíblia de Estudo Pentecostal. Donald C. Stamps. CPAD.




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7 METAS DIÁRIAS DO VERDADEIRO CRISTÃO

1) Cultuar a Deus, o que inclui adoração profunda, renúncia, intercessão, leitura bíblica com meditação e, eventualmente, jejum.
2) Esforçar-se para conduzir pessoas a Cristo e, quando possível, estar em paz e comunhão com os irmãos (Hb 12.14), exceto quando estes se enquadrarem em 1 Coríntios 5.11.
3) Defender a verdade do Evangelho, mas com mansidão e temor (Fp 1.16; Gl 1.8; 1 Pe 3.15).
4) Refletir a cada momento se tem andado conforme a Palavra de Deus (Sl 119.105).
5) Estar preparado para o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.1-3; 1 Ts 5.23).
6) Estar mais cheio do Espírito Santo hoje do que ontem (Ef 5.18, gr.).
7) Ler bons livros, principalmente de autores que amam a Jesus e respeitam a sua Palavra.

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