sábado, 24 de março de 2012

EBD: T01L12 - O PROPÓSITO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE


Escola Dominical - Esboços da EBD

Lição 12 - 18 de Março de 2012

 Leitura Bíblica em Classe: Romanos 10.8-14

OS SETE PROPÓSITOS DA VERDADEIRA PROSPERIDADE

  1. O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS A PALAVRA DA VERDADE

Ø  Romanos 10.8 Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos,

* Porque aquele que se cala sempre será um crente infrutífero 

Ø  João 15.2 Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.

  1. O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS O CRISTO RESSURRETO

Ø  Romanos 10.9 A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.

* Porque quem se envergonhar do Cristo vivo será envergonhado

Ø  Lucas 9.26 Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos.

  1. O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS SOBRE A JUSTIÇA DIVINA

Ø  Romanos 10.10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.

* Porque se a justiça divina não é revelada não haverá salvação

Ø  Provérbios 11.14 De nada aproveitam as riquezas no dia da ira, mas a justiça livra da morte.

  1. O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS A CREREM NO SALVADOR

Ø  Romanos 10.11 Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.

* Porque como crerão se nos omitirmos de pregar o evangelho

Ø  I Coríntios 9.16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!

  1. O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS A SALVAÇÃO A TODOS

Ø  Romanos 10.12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.

* Porque devemos mostrar o caminho sem limites de raças

Ø  Gálatas 3.28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.

  1. O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS QUE SÓ JESUS SALVA

Ø  Romanos 10.13 Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

* Porque os portões da misericórdia divina continuam abertos

Ø  João 6.37 Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.

  1. O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS O EVANGELHO DA GRAÇA
Ø  Romanos 10.14 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?

* Porque é preciso dignidade em pregar a verdadeira palavra

Ø  I Tessalonicenses 2.4 Mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações.




  • No decorrer deste trimestre já estudamos diversas lições sobre a Verdadeira Prosperidade.
  • Vimos o verdadeiro conceito de prosperidade no Antigo e Novo Testamento; o perigo das falsas doutrinas da Teologia da Prosperidade; o que é uma igreja próspera; como obter a verdadeira prosperidade, dentre outras.
  • Nesta lição, veremos que Deus é a fonte de toda prosperidade, inclusive financeira; que a Bíblia não condena a riqueza, mas, adverte quanto aos perigos que envolvem a riqueza e o amor ao dinheiro; e o que Deus espera de nós, quando nos faz prosperar.


  1. DEUS, O CRIADOR, PRESERVADOR E PROVEDOR DE TODAS AS COISAS

    1. A Bíblia nos deixa bem claro que Deus, além de criador, é o preservador e provedor de todas as coisas.
    2. O Seu cuidado para com o homem, bem como pela sua criação, pode ser visto em pelo menos dois aspectos:
                                         i.    Preservação.
1.    Deus, ao criar os céus e a terra (Gn 1.1), não abandonou a sua criação.
2.    Pelo contrário, Ele continua interessado na vida dos seus, cuidando e preservando o que criou.
3.    A confissão do salmista Davi é clara: "A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; Senhor, tu conservas os homens e os animais" (Sl 36.6).
4.    O próprio Deus revelou a Jó o seu poder de criar e sustentar todas as coisas (Jó cap. 38-41).

                                        ii.    Provisão.
1.    Deus não só preserva o mundo que Ele criou, mas também provê as necessidades de suas criaturas.
2.    Quando Ele criou o mundo, criou também as estações (Gn 1.14) e proveu alimento aos seres humanos e aos animais (Gn 1.29,30).
3.    Depois que o dilúvio destruiu a terra, Ele renovou a promessa da provisão, dizendo: "Enquanto a terra durar, sementeira e sega, frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão" (Gn 8.22).
4.    Além disso, o livro dos Salmos também dá testemunho da bondade de Deus em suprir o necessário para todas as suas criaturas (Sl 104; 145).
5.    O próprio Senhor Jesus revelou que Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo (Mt 6.26-30; 10.29). Seu cuidado abrange, não somente as necessidades físicas da humanidade; mas, principalmente as espirituais (Jo 3.16,17).
6.    O apóstolo Paulo diz aos crentes de Filipos: “O meu Deus, segundo as riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Fp 4.19); e, Tiago diz: “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tg 1.17).

  1. A BÍBLIA NÃO CONDENA A RIQUEZA, MAS, ADVERTE QUANTO AO SEU PERIGO

    1. Como já estudamos em lições anteriores, a verdadeira prosperidade não consiste em riqueza ou posse de bens terrenos.
    2. A prosperidade, à luz da Bíblia, está baseada, principalmente na comunhão com Deus.
    3. No entanto, a Bíblia descreve diversos servos de Deus que foram prósperos, tanto espiritual como materialmente, tais como:
                                         i.    Abraão (Gn 13.2);
                                        ii.    Jó (Jó 1.1-3);
                                       iii.    Salomão (I Rs 10.14-29);
                                       iv.    José de Arimateia (Mt 27.57); e outros.
    1. Isto demonstra claramente que não é pecado ser rico, nem possuir muitos bens.
    2. Mas, a Palavra de Deus adverte quanto ao perigo das riquezas e do amor ao dinheiro. Vejamos:

                                         i.    Advertências sobre os perigos que envolvem as riquezas:
1.    Jesus disse que dificilmente um rico entrará no céu (Lc 18.24);
2.    A riqueza pode conduzir a avareza, excluindo-o do reino dos céus (I Co 5.11; 6.10; Ef 5.5; Cl 3.5);
3.    Não devemos colocar a nossa confiança nas riquezas (Sl 49.6,7; 52.7; 62.10; Pv 11.28; I Tm 6.17).
                                        ii.    Os males do amor ao dinheiro:
1.    Leva o homem a esquecer-se de Deus (Dt 8.10,11; Pv 30.9);
2.    Sufoca a Palavra de Deus no coração (Mt 13.22; Mc 4.19);
3.    O apóstolo Paulo disse os que querem ser ricos, caem em tentação e em muitas concupiscências; e que  o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males (I Tm 6.9,10).
    1. Devemos entender que tudo quanto possuímos pertence a Deus, pois, todas as coisas são dEle (Sl 24; Rm 11.36), inclusive a prata e o ouro (Ag 2.8).
    2. Por isso, devemos servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24); não devemos amar ao dinheiro (I Tm 6.9,10), nem dar lugar a avareza, que é idolatria (Cl 3.5).

  1. O PROPÓSITO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE
    1. A verdadeira prosperidade não tem por objetivo o enriquecimento individual, nem o acúmulo de bens materiais, e sim, o investimento no Reino de Deus e a ajuda aos necessitados.
    2. Vejamos os dois principais propósitos da prosperidade:
                                         i.    Investir no Reino de Deus.

1.    A obra de Deus não é feita apenas com jejum e oração, mas também, com recursos financeiros.
2.    O próprio Deus disse aos israelitas que levassem os dízimos à casa do tesouro, para que houvesse mantimento em Sua casa (Ml 3.10).
3.    Semelhantemente, a Igreja só poderá cumprir a sua missão aqui na terra, se houverem as contribuições.
4.    Por esta razão, o apóstolo Paulo ensinou e motivou os cristãos a fazerem coletas e contribuírem financeiramente na obra de Deus (I Co 9.4-14; Fp 4.15-18; I Tm 5.17,18).


5.    Analisemos o que a Bíblia nos ensina sobre as contribuições:
a.    A contribuição deve ser proporcional ao que ganhamos: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (I Co 16.2; cf  II Co 8.3,12).
b.    A contribuição deve ser realizada de forma voluntária, e com alegria: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Co 9.7; cf Ex 35.21-29; II Cr 24.10).
c.    Quando Deus nos dá em abundância, é para que multipliquemos as boas obras: “E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra” (II Co 9.8).
d.    A colheita é proporcional ao plantio. “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.” (II Co 9.6).
                                        ii.    Ajudar aos Necessitados.

1.    Embora o serviço social seja uma responsabilidade governamental, cada crente individualmente, como representante do Reino de Deus aqui na terra, não deve ser omisso, e sim, estender a mão ao aflito e ao necessitado, como nos recomenda a Palavra de Deus (Mt 5.42; Gl 2.10; Tg 1.27; 2.15,16).

a.    No A.T.
                                                                                         i.    Deus condenou a opressão contra os pobres (Sl 72.14; Is 3.15; Am 2.6);
                                                                                        ii.    Prometeu recompensar aqueles que atendessem aos pobres (Sl 41.1; Pv 14.21);
                                                                                       iii.    E, quando deu a Lei aos filhos de Israel, exigiu que eles lembrassem dos pobres (Ex 23.11; Lv 14.21;19.10; Dt 24.19-22),
                                                                                       iv.    E que a viúva, o estrangeiro e o órfão fossem atendidos em suas necessidades (Ex 22.22; Dt 10.18; 14.29), ou seja, eles deveriam compartilhar de sua prosperidade com os pobres;
b.    Nos Evangelhos.
                                                                                         i.    Jesus reconheceu o caráter permanente da pobreza no mundo (Mt 26.11; Mc 14.7).
                                                                                        ii.    Além de multiplicar pães e peixes para saciar a fome das multidões (Mt 14.13-21; 15.29-39), Ele ensinou sobre o dever de ajudar e socorrer os pobres (Mt 6.1-4; 19.21; 25.31-46; Lc 14.12-14);
c.    Na igreja primitiva.
                                                                                         i.    A Igreja do primeiro século, apesar de não possuir muitos bens, estava completamente comprometida com o trabalho social (At 2.42; 4.32).
                                                                                        ii.    A Igreja fez diversas vezes coletas entre os irmãos com o objetivo de socorrer aos santos que estavam padecendo necessidades (Rm 15.25-27; I Co 16.1-4; II Co 8; 9; Fp 4.18,19).

  • Como pudemos observar, Deus é o criador, preservador e provedor de todas as coisas. É Ele que nos faz prosperar.
  • E, embora a riqueza não seja um pecado em si, jamais devemos amar o dinheiro ou confiar nas riquezas.
  • Pelo contrário, devemos entender que tudo pertence a Deus, inclusive nossa vida e nossos bens.
  • Por isso, a verdadeira prosperidade tem como objetivo a ajuda aos necessitados e o investimento no Reino de Deus.


REFERÊNCIAS

GONÇALVES, José. A prosperidade à luz da Bíblia. CPAD.
PIERATT, Alan, B. O Evangelho da Prosperidade. Vida Nova.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

SITES CONSULTADOS

http://www.escola-dominical.com
http://www.redebrasildecomunicacao.com.br


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7 METAS DIÁRIAS DO VERDADEIRO CRISTÃO

1) Cultuar a Deus, o que inclui adoração profunda, renúncia, intercessão, leitura bíblica com meditação e, eventualmente, jejum.
2) Esforçar-se para conduzir pessoas a Cristo e, quando possível, estar em paz e comunhão com os irmãos (Hb 12.14), exceto quando estes se enquadrarem em 1 Coríntios 5.11.
3) Defender a verdade do Evangelho, mas com mansidão e temor (Fp 1.16; Gl 1.8; 1 Pe 3.15).
4) Refletir a cada momento se tem andado conforme a Palavra de Deus (Sl 119.105).
5) Estar preparado para o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.1-3; 1 Ts 5.23).
6) Estar mais cheio do Espírito Santo hoje do que ontem (Ef 5.18, gr.).
7) Ler bons livros, principalmente de autores que amam a Jesus e respeitam a sua Palavra.

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