Escola Dominical - Esboços da EBD
Lição 12 - 18 de
Março de 2012
OS SETE
PROPÓSITOS DA VERDADEIRA PROSPERIDADE
- O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS A
PALAVRA DA VERDADE
Ø Romanos 10.8 Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca
e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos,
* Porque
aquele que se cala sempre será um crente infrutífero
Ø João 15.2 Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa
toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
- O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS O
CRISTO RESSURRETO
Ø Romanos 10.9 A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor
Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás
salvo.
* Porque
quem se envergonhar do Cristo vivo será envergonhado
Ø Lucas 9.26 Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se
envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória,
e na do Pai e dos santos anjos.
- O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS SOBRE
A JUSTIÇA DIVINA
Ø Romanos 10.10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com
a boca se faz confissão para a salvação.
* Porque
se a justiça divina não é revelada não haverá salvação
Ø Provérbios 11.14 De nada aproveitam as riquezas no dia da ira, mas
a justiça livra da morte.
- O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS A
CREREM NO SALVADOR
Ø Romanos 10.11 Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer
não será confundido.
* Porque
como crerão se nos omitirmos de pregar o evangelho
Ø I Coríntios 9.16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que
me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o
evangelho!
- O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS A
SALVAÇÃO A TODOS
Ø Romanos 10.12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego;
porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
* Porque
devemos mostrar o caminho sem limites de raças
Ø Gálatas 3.28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre;
não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
- O PROPÓSITO ESTÁ EM
PROCLAMARMOS QUE SÓ JESUS SALVA
Ø Romanos 10.13 Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será
salvo.
* Porque
os portões da misericórdia divina continuam abertos
Ø João 6.37 Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de
maneira nenhuma o lançarei fora.
- O PROPÓSITO ESTÁ EM PROCLAMARMOS O
EVANGELHO DA GRAÇA
Ø Romanos 10.14 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e
como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?
* Porque
é preciso dignidade em pregar a verdadeira palavra
Ø I Tessalonicenses 2.4 Mas, como fomos aprovados de Deus para que o
evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens,
mas a Deus, que prova os nossos corações.
- No decorrer deste trimestre já estudamos diversas lições sobre a Verdadeira Prosperidade.
- Vimos o verdadeiro conceito de prosperidade no Antigo e Novo Testamento; o perigo das falsas doutrinas da Teologia da Prosperidade; o que é uma igreja próspera; como obter a verdadeira prosperidade, dentre outras.
- Nesta lição, veremos que Deus é a fonte de toda prosperidade, inclusive financeira; que a Bíblia não condena a riqueza, mas, adverte quanto aos perigos que envolvem a riqueza e o amor ao dinheiro; e o que Deus espera de nós, quando nos faz prosperar.
- DEUS,
O CRIADOR, PRESERVADOR E PROVEDOR DE TODAS AS COISAS
- A Bíblia nos deixa bem claro
que Deus, além de criador, é o preservador e provedor de todas as coisas.
- O Seu cuidado para com o homem,
bem como pela sua criação, pode ser visto em pelo menos dois aspectos:
i. Preservação.
1.
Deus, ao criar os céus e a terra (Gn 1.1), não abandonou a sua
criação.
2.
Pelo contrário, Ele continua interessado na vida dos seus,
cuidando e preservando o que criou.
3.
A confissão do salmista Davi é clara: "A tua justiça é como
as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; Senhor, tu conservas
os homens e os animais" (Sl 36.6).
4.
O próprio Deus revelou a Jó o seu poder de criar e sustentar todas
as coisas (Jó cap. 38-41).
ii. Provisão.
1.
Deus não só preserva o mundo que Ele criou, mas também provê as
necessidades de suas criaturas.
2.
Quando Ele criou o mundo, criou também as estações (Gn 1.14) e
proveu alimento aos seres humanos e aos animais (Gn 1.29,30).
3.
Depois que o dilúvio destruiu a terra, Ele renovou a promessa da
provisão, dizendo: "Enquanto a terra durar, sementeira e sega, frio e
calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão" (Gn 8.22).
4.
Além disso, o livro dos Salmos também dá testemunho da bondade de
Deus em suprir o necessário para todas as suas criaturas (Sl 104; 145).
5.
O próprio Senhor Jesus revelou que Deus cuida das aves do céu e
dos lírios do campo (Mt 6.26-30; 10.29). Seu cuidado abrange, não somente as
necessidades físicas da humanidade; mas, principalmente as espirituais (Jo
3.16,17).
6.
O apóstolo Paulo diz aos crentes de Filipos: “O meu Deus, segundo
as riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”
(Fp 4.19); e, Tiago diz: “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto,
descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tg
1.17).
- A
BÍBLIA NÃO CONDENA A RIQUEZA, MAS, ADVERTE QUANTO AO SEU PERIGO
- Como já estudamos em lições
anteriores, a verdadeira prosperidade não consiste em riqueza ou posse de
bens terrenos.
- A prosperidade, à luz da
Bíblia, está baseada, principalmente na comunhão com Deus.
- No entanto, a Bíblia descreve
diversos servos de Deus que foram prósperos, tanto espiritual como
materialmente, tais como:
i. Abraão
(Gn 13.2);
ii. Jó (Jó
1.1-3);
iii. Salomão
(I Rs 10.14-29);
iv. José de
Arimateia (Mt 27.57); e outros.
- Isto demonstra claramente que
não é pecado ser rico, nem possuir muitos bens.
- Mas, a Palavra de Deus adverte
quanto ao perigo das riquezas e do amor ao dinheiro. Vejamos:
i. Advertências
sobre os perigos que envolvem as riquezas:
1.
Jesus disse que dificilmente um rico entrará no céu (Lc 18.24);
2.
A riqueza pode conduzir a avareza, excluindo-o do reino dos céus
(I Co 5.11; 6.10; Ef 5.5; Cl 3.5);
3.
Não devemos colocar a nossa confiança nas riquezas (Sl 49.6,7;
52.7; 62.10; Pv 11.28; I Tm 6.17).
ii. Os males
do amor ao dinheiro:
1.
Leva o homem a esquecer-se de Deus (Dt 8.10,11; Pv 30.9);
2.
Sufoca a Palavra de Deus no coração (Mt 13.22; Mc 4.19);
3.
O apóstolo Paulo disse os que querem ser ricos, caem em tentação e
em muitas concupiscências; e que o amor
ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males (I Tm 6.9,10).
- Devemos entender que tudo
quanto possuímos pertence a Deus, pois, todas as coisas são dEle (Sl 24;
Rm 11.36), inclusive a prata e o ouro (Ag 2.8).
- Por isso, devemos servir a
Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24); não devemos amar ao dinheiro (I Tm
6.9,10), nem dar lugar a avareza, que é idolatria (Cl 3.5).
- O
PROPÓSITO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE
- A verdadeira prosperidade não
tem por objetivo o enriquecimento individual, nem o acúmulo de bens
materiais, e sim, o investimento no Reino de Deus e a ajuda aos
necessitados.
- Vejamos os dois principais
propósitos da prosperidade:
i. Investir no Reino de Deus.
1.
A obra de Deus não é feita apenas com jejum e oração, mas também,
com recursos financeiros.
2.
O próprio Deus disse aos israelitas que levassem os dízimos à casa
do tesouro, para que houvesse mantimento em Sua casa (Ml 3.10).
3.
Semelhantemente, a Igreja só poderá cumprir a sua missão aqui na
terra, se houverem as contribuições.
4.
Por esta razão, o apóstolo Paulo ensinou e motivou os cristãos a
fazerem coletas e contribuírem financeiramente na obra de Deus (I Co 9.4-14; Fp
4.15-18; I Tm 5.17,18).
5.
Analisemos o que a Bíblia nos ensina sobre as contribuições:
a.
A contribuição deve ser proporcional ao que ganhamos: “No primeiro
dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua
prosperidade” (I Co 16.2; cf II Co
8.3,12).
b.
A contribuição deve ser realizada de forma voluntária, e com
alegria: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou
por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Co 9.7; cf Ex
35.21-29; II Cr 24.10).
c.
Quando Deus nos dá em abundância, é para que multipliquemos as
boas obras: “E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de
que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra” (II
Co 9.8).
d.
A colheita é proporcional ao plantio. “E digo isto: Que o que
semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância
ceifará.” (II Co 9.6).
ii. Ajudar aos Necessitados.
1.
Embora o serviço social seja uma responsabilidade governamental,
cada crente individualmente, como representante do Reino de Deus aqui na terra,
não deve ser omisso, e sim, estender a mão ao aflito e ao necessitado, como nos
recomenda a Palavra de Deus (Mt 5.42; Gl 2.10; Tg 1.27; 2.15,16).
a.
No A.T.
i. Deus
condenou a opressão contra os pobres (Sl 72.14; Is 3.15; Am 2.6);
ii. Prometeu
recompensar aqueles que atendessem aos pobres (Sl 41.1; Pv 14.21);
iii. E,
quando deu a Lei aos filhos de Israel, exigiu que eles lembrassem dos pobres
(Ex 23.11; Lv 14.21;19.10; Dt 24.19-22),
iv. E que a
viúva, o estrangeiro e o órfão fossem atendidos em suas necessidades (Ex 22.22;
Dt 10.18; 14.29), ou seja, eles deveriam compartilhar de sua prosperidade com
os pobres;
b.
Nos
Evangelhos.
i. Jesus
reconheceu o caráter permanente da pobreza no mundo (Mt 26.11; Mc 14.7).
ii. Além de multiplicar
pães e peixes para saciar a fome das multidões (Mt 14.13-21; 15.29-39), Ele
ensinou sobre o dever de ajudar e socorrer os pobres (Mt 6.1-4; 19.21;
25.31-46; Lc 14.12-14);
c.
Na
igreja primitiva.
i. A Igreja
do primeiro século, apesar de não possuir muitos bens, estava completamente comprometida
com o trabalho social (At 2.42; 4.32).
ii. A Igreja
fez diversas vezes coletas entre os irmãos com o objetivo de socorrer aos
santos que estavam padecendo necessidades (Rm 15.25-27; I Co 16.1-4; II Co 8;
9; Fp 4.18,19).
- Como pudemos observar, Deus é o criador, preservador e provedor de todas as coisas. É Ele que nos faz prosperar.
- E, embora a riqueza não seja um pecado em si, jamais devemos amar o dinheiro ou confiar nas riquezas.
- Pelo contrário, devemos entender que tudo pertence a Deus, inclusive nossa vida e nossos bens.
- Por isso, a verdadeira prosperidade tem como objetivo a ajuda aos necessitados e o investimento no Reino de Deus.
REFERÊNCIAS
GONÇALVES,
José. A prosperidade à luz da Bíblia. CPAD.
PIERATT,
Alan, B. O Evangelho da Prosperidade. Vida Nova.
STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
SITES
CONSULTADOS
http://www.escola-dominical.com
http://www.redebrasildecomunicacao.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário