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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PENSE NISSO: 31/08/2011

"ISSO ACONTECERÁ NO DIA EM QUE ELE VIER PARA SER GLORIFICADO EM SEUS SANTOS E ADMIRADO EM TODOS OS QUE CRERAM."
2 Tessalonicenses 1:10


Admirados com Jesus... Paulo não mede a alegria de se encontrar com os apóstolos ou de abraçar seus amados. Se vamos ficar admirados com eles, ele não diz. O que diz é que ficaremos admirados com Jesus. 
o que vimos em nossos pensamentos veremos com nossos olhos... O que somente tivemos um vislumbre iremos ver completamente. e ficaremos admirados.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

PENSE NISSO: 30/08/2011

"EU SOU A VOZ QUE CLAMA NO DESERTO"
João 1:23

João Batista era uma voz para Cristo, mas também era mais do que sua própria voz. Sua vida era compatível com suas suas palavras. Quando as palavras e a vida de uma pessoa são iguais, a fusão é explosiva. Mas quando uma pessoa diz uma coisa e vive outra, o resultado é destrutivo. As pessoas vão saber que somos cristãos não porque dizemos que somos, mas porque vivemos uma vida cristã.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

TEOLOGIA: AUTENTICIDADE DAS ESCRITURAS / PARTE 3A



1)   Os principais ensinos da Bíblia a seu próprio respeito podem ser classificados em quatro características (às vezes chamadas atributos):

        a)    a autoridade das Escrituras;
        b)   a clareza das Escrituras;
        c)    a necessidade das Escrituras; e
        d)   a suficiência das Escrituras.

2)   A autoridade das Escrituras significa: que todas as palavras nas Escrituras são palavras de Deus, de modo que não crer em alguma palavra da Bíblia ou desobedecer a ela é não crer em Deus ou desobedecer a ele.
        a)    Todas as palavras nas escrituras são palavras de Deus
i)     Isso é o que a Bíblia afirma a seu próprio respeito.
(1) Há muitas afirmações na Bíblia declarando que todas as palavras das Escrituras são palavras de Deus (ao mesmo tempo em que são palavras escritas por homens).
(a)  No Antigo Testamento, isso se vê com frequência na frase introdutória “assim diz o Senhor”, que ocorre centenas de vezes.
(i)   No mundo do Antigo Testamento, essa frase seria reconhecida como idêntica em forma à expressão “assim diz o rei...”, usada para introduzir um edito de um rei a seus súditos, edito que não poderia ser desafiado nem questionado, mas simplesmente obedecido.
(ii)  Dessa forma, quando os profetas dizem “assim diz o Senhor” eles estão reivindicando a condição de mensageiros do soberano Rei de Israel, ou seja, o próprio Deus, e declarando que suas palavras são palavras de Deus com autoridade absoluta.
(iii)Quando um profeta falava dessa forma em nome de Deus, cada palavra dita vinha de Deus, senão ele seria um falso profeta (cf. Nm 22.38; Dt 18.18-20; Jr 1.9; 14.14; 23.16-22; 29.31-32; Ez 2.7; 13.1-16).
ii)    Somos convencidos a aceitar as reivindicações da Bíblia de que ela é a Palavra de Deus à medida que a lemos.
(1) Uma coisa é afirmar que a Bíblia alega ser as palavras de Deus.
(2) Outra coisa é convencer-se de que essas afirmações são verdadeiras.
(a)  Nossa convicção definitiva de que as palavras da Bíblia são palavras divinas vem apenas quando o Espírito Santo fala ao nosso coração nas palavras da Bíblia e por intermédio delas, dando-nos a segurança íntima de que essas são as palavras de nosso Criador falando conosco.
(b) Logo depois de explicar que sua mensagem apostólica consistia de palavras ensinadas pelo Espírito Santo (1Co 2.13), Paulo diz: “... o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2.14).
(c)  À parte do trabalho do Espírito de Deus, uma pessoa não receberá verdades espirituais e, em particular, não receberá nem aceitará a verdade de que as palavras das Escrituras são de fato palavras de Deus.
iii)  Outros indícios são úteis, mas não totalmente convincentes.
(1) A seção anterior não foi escrita para negar a validade de outros tipos de argumento que podem ser usados para sustentar a afirmação de que a Bíblia é a palavra de Deus.
(a)  Para nós é útil saber que a Bíblia é historicamente precisa, tem coerência interna, contém profecias que se cumpriram centenas de anos mais tarde, influenciou os rumos da história humana mais do que qualquer outro livro, vem mudando a vida de milhões de indivíduos ao longo da história, pessoas encontraram a salvação por meio dela, possui em seus ensinos beleza majestosa e profundidade que nenhum outro livro pode superar e afirma centenas de vezes ser a verdadeira palavra de Deus.
(b) Todos esses e outros argumentos são úteis para nós e removem obstáculos que de outra forma se levantariam contra nossa fé nas Escrituras.
(c)  Mas todos esses argumentos considerados separadamente ou em conjunto não conseguem ser convincentes de maneira definitiva.
iv)  As palavras das Escrituras são auto corroborantes.
(1) Elas não podem ser “comprovadas” como palavras de Deus apelando-se a alguma autoridade superior.
(a)  Pois caso se apelasse a uma autoridade superior (por exemplo, exatidão histórica ou coerência lógica) como recurso para provar que a Bíblia é a Palavra de Deus, então a própria Bíblia deixaria de ser a nossa autoridade mais alta ou absoluta e ficaria subordinada em matéria de autoridade àquilo a que apelássemos a fim de provar que ela é a Palavra de Deus.
(b) Se no final das contas apelamos à razão humana, ou à lógica, ou à exatidão histórica, ou à verdade científica como autoridade pela qual se demonstra que as Escrituras são as palavras de Deus, então estamos pressupondo que a coisa para a qual apelamos é uma autoridade superior às palavras de Deus e também mais verdadeira ou mais confiável.
v)    Objeção: isso é um argumento circular.
(1) Alguém pode objetar que a afirmação de que as Escrituras corroboram a si mesmas como palavra de Deus é um argumento circular:
(a)  Cremos que as Escrituras são a Palavra de Deus porque elas reivindicam essa condição e cremos em sua reivindicação porque as Escrituras são a Palavra de Deus.
(b) E cremos que as Escrituras são a Palavra de Deus porque elas reivindicam essa condição, e assim por diante.
vi)  Isso não implica ditado de Deus como único meio de comunicação.
(1) Toda a parte precedente deste capítulo afirmou que as palavras da Bíblia são palavras de Deus.
(a)  Nesse ponto é necessária uma palavra de advertência.
(i)   O fato de que todas as palavras das Escrituras são de Deus não deve nos levar a pensar que Deus ditou cada palavra das Escrituras aos autores humanos.
        b)   Portanto, não crer em qualquer palavra das escrituras ou desobedecer a elas é não crer em Deus ou desobedecer a Ele.
i)     A divisão anterior afirmou que todas as palavras das Escrituras são de Deus.
(1) Consequentemente, não dar crédito ou desobedecer a qualquer palavra das Escrituras é não dar crédito ou desobedecer ao próprio Deus.
(2) Assim, Jesus pode repreender seus discípulos por não crerem nas Escrituras do Antigo Testamento (Lc 24.25).
(3) Os crentes devem guardar e obedecer às palavras dos discípulos (Jo 15.20: “... se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa”).
(4) Os cristãos são incentivados a se lembrar “do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos [...] apóstolos” (2Pe 3.2).
(5) Desobedecer aos escritos de Paulo tornava a pessoa:
(a)  Passível de disciplina da igreja, tal como excomunhão (2Ts 3.14)
(b) Punição espiritual (2Co 13.2-3),
(c)  Inclusive punição por Deus (aparentemente é esse o sentido do verbo na voz passiva “será ignorado”, em 1Co 14.38).
(6) Por outro lado, Deus se alegra em todo aquele que “treme” diante de sua palavra (Is 66.2).
        c)   A veracidade das escrituras
i)     Deus não pode mentir nem falar com falsidade.
(1) A essência da autoridade das Escrituras está na sua capacidade de nos compelir a crer nelas e a elas obedecer, fazendo que tal fé e obediência sejam equivalentes a fé e obediência ao próprio Deus.
(2) Por esse motivo, é necessário considerar a veracidade das Escrituras, pois crer em todas as palavras da Bíblia implica confiança na completa veracidade das Escrituras em que cremos.
(3) Embora esse assunto vá ser discutido mais a fundo quando considerarmos a inerrância das Escrituras, vamos tratá-la rapidamente neste ponto.
ii)    Portanto, todas as palavras nas Escrituras são inteiramente verdadeiras e não contêm erro em lugar algum.
(1) Já que as palavras da Bíblia são palavras de Deus, e já que Deus não pode mentir nem falar falsamente, é correto concluir que não há inverdades ou erros em qualquer parte das palavras das Escrituras.
(a)  “As palavras do SENHOR são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes” (Sl 12.6).
(i)   Aqui o salmista usa imagem vívida para falar da pureza não diluída das palavras de Deus: não há imperfeição nelas.
(b) Também em Provérbios 30.5 lemos: “... toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam”.
(i)   Não são apenas algumas palavras das Escrituras que são verdade, mas cada palavra.
iii)  As palavras de Deus são o padrão definitivo da verdade.
(1) Em João 17 Jesus ora ao Pai: “... santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
(a)  Esse versículo é interessante porque Jesus não usa os adjetivos alÂthinos ou alÂthÂs (“verdadeiro”), que poderíamos esperar, para dizer “tua palavra é verdadeira”.
(b) Ele usa um substantivo, alÂtheia (“verdade”), para dizer que a Palavra de Deus não é simplesmente “verdadeira”, mas é a própria verdade.
iv)  Algum fato novo poderia contradizer a Bíblia?
(1) Será que poderia ser descoberto algum fato novo, científico ou histórico, que vá contradizer a Bíblia?
(a)  Podemos dizer com confiança que isso nunca acontecerá — isso, na verdade, é impossível.
(b) Se algum suposto “fato” descoberto contradiz as Escrituras, então (se entendemos corretamente as Escrituras) esse “fato” deve ser falso, pois Deus, o autor das Escrituras, conhece todos os fatos verdadeiros (passados, presentes e futuros).
(c)  Nunca virá à tona nenhum fato que Deus não conhecesse eras atrás e não tenha levado em conta quando fez com que as Escrituras fossem produzidas.
(d) Cada fato verdadeiro é algo que Deus conhece desde a eternidade e que, portanto, não pode contradizer o que o Senhor fala nas Escrituras.
        d)   As escrituras em forma escrita são nossa autoridade final
i)     É importante perceber que a forma final em que as Escrituras permanecem como autoridade é a forma escrita.
(1) Foram as palavras de Deus escritas em tábuas de pedra que Moisés depositou na arca da aliança.
(2) Mais tarde, Deus ordenou a Moisés e aos profetas que o seguiram que escrevessem suas palavras em um livro.
(3) E foi a Escritura em forma escrita (graphÂ) que Paulo disse ser “inspirada por Deus” (2Tm 3.16).
(4) De modo semelhante, são os escritos de Paulo que são “mandamento do Senhor” (1Co 14.37) e que poderiam ser classificados com “as demais Escrituras” (2Pe 3.16).


REFERÊNCIA:
Teologia Sistemática. Wayne Grudem, Edições Vida Nova. Parte 1 - A Doutrina da Palavra de Deus – p. 23 - 96

A continuidade deste estudo segue amanhã. Não deixe de crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

DEUS TE FAÇA FELIZ!!!

PENSE NISSO: 29/08/2011

"REFLITAM NISSO OS SÁBIOS E CONSIDEREM A BONDADE DO SENHOR."
SALMO 107:43
Ficar velho? Um processo necessário para passar para um mundo melhor. 
Morte? Meramente uma passagem rápida por um túnel...
Da próxima vez em que você se encontrar sozinho em um beco escuro enfrentando as coisas irrefutáveis da vida, não se cubra com uma manta, nem as ignore com um sorriso nervoso. Não ligue a tv e finja que elas não estão ali. Em vez disse, fique parado, sussurre o nome de Deus e ouça. Ele está mais perto do que você pensa.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

T03 L09 - PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA




LIÇÃO 09  -  PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA


INTRODUÇÃO

  • Nessa lição estaremos abordando sobre a identidade da Igreja de Cristo, que ao longo da história vem sofrendo deturpações e corrupções de seu conceito original criado por Deus.
  • Veremos o significado:
  • Da palavra Igreja,
  • O que não é igreja,
  • O que é igreja,

  • Qual a identidade:
  • Doutrinária,
  • Histórica
  • Teológica de nossa Igreja,
  • Bem como refletiremos sobre a preservação da identidade, um desafio para os dias hodiernos.


  1. O QUE É IDENTIDADE ?
    1. O dicionário Aurélio define Identidade como:
                                         i.     “Qualidade de idêntico”;
                                       ii.    “Conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa”;
                                      iii.    “Aspecto coletivo de um conjunto de características pelas quais algo é definitivamente reconhecível, ou conhecido” (Aurélio, 2004,pág. 1067).
    1. Segundo Ana M. Bahia Bock, Dra. em psicologia Social pela PUC-SP, em seu livro Psicologias,
                                         i.    “o termo identidade aplica-se à delimitação que permite a distinção de uma unidade e a relação com os outros, propiciando o reconhecimento de si” (Mercês, 2008, p.208).
    1. Aplicado à Igreja queremos dizer que o termo se refere às características próprias da Igreja de Cristo que sob o projeto de Deus foi:
                                         i.    Idealizada, projetada e criada com a finalidade exclusiva de ser seu agente neste mundo;
                                       ii.    Promovendo a divulgação, testemunho, serviço e glorificação do nome do Senhor, mostrando ao mundo o Reino de Deus.

  1. QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA IGREJA?
    1. Segundo o dicionário Teológico de Claudionor Correia de Andrade, a palavra Igreja vem:
                                         i.     do hb. Qahal, assembleia do povo de Deus;
                                        ii.    do gr. Ekklesia, assembléia pública.
                                       iii.    Organismo místico composto por todos os que aceitam o sacrifício vicário de Cristo, e têm a Palavra de Deus como a sua única regra de fé e conduta (Ef. 5.30-33). E isso implica em identidade.
    1. “No novo testamento, o mesmo termo aplica-se também ao ajuntamento dos fiéis, num determinado lugar, para:
                                         i.    Adorar a Deus;
                                        ii.    Fortalecer a comunhão fraternal
                                       iii.    Desenvolver o serviço cristão(Fm 2)”.(Corrêa, 2006, p. 220).

  1. O QUE NÃO É IGREJA?
    1. Alguns conceitos sobre o que é Igreja se levantaram na história contrariando o principio original tencionado por Deus ao criar o seu corpo místico. Dentre tantos podemos elencar:
                                         i.    A Igreja não é o Judaísmo melhorado e continuado - Embora exista um elo entre os crentes de todas as épocas (Jo 10.16; Rm 16.24). A Igreja é vinho novo em odres novos (Mt 9.17; 16.18; Ef. 3. 5,6 e 10).
                                        ii.    A Igreja não é o “Reino” - A palavra Reino como foi estudada na lição 01, possui diversos significados nas Escrituras, indicando que o Reino de Deus se faz conhecido através da Igreja, mas está além dela ( Dt. 18.18,19; Sl 45.4;72.4; Is. 9.6; 11.4; 33.21,22; At. 3.22; Ap. 19.11-16).
                                       iii.    A Igreja não é Clube e nem agência de entretenimento - Alguns seguimentos ditos “cristãos” tem reinterpretado o papel da igreja, alocando a esta a condição de clubes sociais, onde pode ser encontradas reuniões para danças, campeonatos de futebol, vôlei, etc, entre a Igrejas e até “obreiros”, não mais existindo a palavra da Cruz, sendo esta substituída por teologia da prosperidade e confissão positiva. Porém Paulo deixa claro que tais mensagens devem ser anátemas (Gl 1.8,9).

  1. O QUE É IGREJA ?
    1. Em oposição aos conceitos errados sobre Igreja, a Bíblia nos mostra a definição de Deus para seu corpo, a saber:
                                         i.    A Igreja de Cristo, no seu sentido mais amplo é o conjunto de pessoas regeneradas em todos os tempos e épocas, no céu e na terra (Mt. 16.18; Ef. 1.22,23; 3.10; 5,24,25; Col. 1.18; Hb 12.23).
                                        ii.    A Igreja é o corpo de Cristo - organismo no qual Ele dá vida espiritual e através do qual ele manifesta  a plenitude do seu poder e graça. A Igreja não é um mero agregar de indivíduos, mas um conjunto de pessoas que Cristo salvou, nas quais Ele habita, e através delas Ele revela Deus (Ef. 1.22,23).
                                       iii.    A Igreja é considerada em dois sentidos:
1.    Igreja Universal - Consiste de todos aqueles que, nesta dispensação, nasceram do Espírito de Deus, e forma, por esse mesmo Espírito, um só corpo (1 Pe 1.3,22.25; 1 Cor 12.13; 15.9; Gl 1.13; Col 1.18);
2.    Igreja Local - consiste de todos aqueles que professam ser crentes em qualquer lugar:
a.    Igreja de Jerusalém (At. 8.1;11.22);
b.    Igreja de Antioquia (At. 13.1);
c.    Igreja em Corínto (1 Cor. 1.2; 2 Cor 1.1), etc.

  1. QUAL A IDENTIDADE BÍBLICA, HISTÓRICA E TEOLÓGICA DE NOSSA IGREJA?
    1. Identidade Doutrinária - A identidade doutrinária de nossa Igreja encontra-se amparada nos princípios bíblicos estabelecidos nas Escrituras, considerando toda Bíblia como Única regra de fé e prática, capaz de ensinar, redarguir, corrigir, para instruir em justiça (2 Tm 3.16).
    2. Identidade Histórica – Esta pode variar, pois cada região possui a sua própria história, ou seja, homens e mulheres que com suas vidas buscaram e buscam ainda hoje levar a Palavra de Deus. Aqui se destaca a história de cada Igreja em particular.
    3. Identidade Teológica - O Movimento Pentecostal, do qual resultou na criação e fundação das Assembleias de Deus no Brasil, sempre enfatizou o ensino do "evangelho pleno" ou "evangelho quadrangular".
                                         i.    O termo "quadrangular" refere-se às quatro crenças fundamentais do pentecostalismo:
1.    Jesus salva, conforme João 3:16;
2.    batiza com o Espírito Santo, conforme Atos 2:4;
3.    cura o corpo, conforme Tiago 5:15;
4.    e está voltando novamente para aqueles que foram salvos, conforme 1 Tessalonisenses 4:16-17.
                                        ii.    Há também no Movimento a busca por uma vida de santidade e experiência com Deus.
                                       iii.    Obs. Há no site da CGADB ou no Mensageiro da Paz o nosso credo que se faz entendido em 14 pontos principais, que expressam nossa identidade teológica. O credo foi abordagem do Esboço da lição 09 - A Pureza do Movimento Pentecostal do 2º Trimestre / 2011.

  1. COMO PRESERVAR A IDENTIDADE DA IGREJA?
    1. Mantendo a Palavra de Deus em primazia
                                         i.    “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, (...)” (At. 2.42).
                                        ii.    A Palavra é o referencial para a manutenção da identidade da Igreja (At. 5.32, 42; 6.2,7,11; 8.14; 12.24; 13.5;12.5,7, 26 e 44).
    1. Promovendo uma vida de comunhão
                                         i.    “(..) na comunhão...”(At. 2.42).
    1. Vivendo uma vida de Santidade
                                         i.    Santidade sempre foi o projeto de Deus para um povo que se chama pelo seu nome (Rm 6.19,22; 12.1; I Co 1.30; 6.11; I Ts 4.3-7; II Ts 2.13; I Tm 2.15; II Tm 2.21).
    1. Cumprindo seu papel na Evangelização e Missões
                                         i.    (At. 2.14; 3.12; 8.4,12,26; 10.17-35);
                                        ii.    Uma  Igreja que deixa de evangelizar, já deixou de ser evangélica.
    1. Busca pela Renovação e Batismo com o Espírito Santo
                                         i.    (At. 2.1-4; 1 Cor 14.1; Cl. 3.16);
                                        ii.    A ênfase Paulina aos crentes em Tessalônica foi a de não apagar o Espírito Santo (1 Ts 5.19,20).
    1. Orando e Jejuando
                                         i.    (Mt. 9.37-38; At. 1.14,24; 2.42,46; 3.1; 4.24-31; 6.4-6; 9.11; 10.30,31; 11.5)
                                        ii.    Uma igreja que não ora e jejua está morta.
    1. Buscar as Manifestações dos dons espirituais
                                         i.    (1 Cor. 14.1-8, 28-37,39)
                                        ii.    Esta foi uma característica da Igreja primitiva, e deve ser a prática da Igreja em todos os tempos.
    1. Evidenciando o fruto do Espírito
                                         i.    (1 Cor. 13; Gl 5.22; Ef. 2.10).
    1. Promovendo o serviço cristão
                                         i.    (Jo 13.12-17At. 2.42-471 Pe 4.10,11).
    1. Louvando e Adorando ao Senhor
                                         i.    (At. 2.47; 3.8,9; 1 Cor. 14. 26; Cl 3.16);

CONCLUSÃO

  • Concluímos que a Igreja de Cristo possui um modelo criado por Deus que nem mesmo os séculos foram incapazes de modificar.
  • Reinterpretações foram realizadas, novos modelos foram criados, todavia a verdadeira noiva de Cristo continua imaculada, sem ruga e nem mancha, pois o seu fundamento é Jesus Cristo, que disse:
  • “Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
  • Portanto, honremos nossa real identidade como igreja de Cristo a espera de seu noivo a raiar nas nuvens.


REFERÊNCIAS

  • CLARENCE, Henry Thiessen. Palestra em Teologia Sistemática. Ed. IBR.
  • CONDE, Emílio. História das Assembleias de Deus no Brasil. CPAD.
  • CORRÊA, Claudionor de Andrade, Dicionário Teológico. Ed. CPAD
  • FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário. Ed. Positivo
  • GILBERTO, Antônio. Verdades Pentecostais. Ed. CPAD
  • HORTON, Stanley. Teologia Sistemática, Uma perspectiva Pentecostal. Ed.CPAD 
  • MERCÊS, Ana Maria Bahhia Bock, Psicologias. Ed. Saraiva. 

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7 METAS DIÁRIAS DO VERDADEIRO CRISTÃO

1) Cultuar a Deus, o que inclui adoração profunda, renúncia, intercessão, leitura bíblica com meditação e, eventualmente, jejum.
2) Esforçar-se para conduzir pessoas a Cristo e, quando possível, estar em paz e comunhão com os irmãos (Hb 12.14), exceto quando estes se enquadrarem em 1 Coríntios 5.11.
3) Defender a verdade do Evangelho, mas com mansidão e temor (Fp 1.16; Gl 1.8; 1 Pe 3.15).
4) Refletir a cada momento se tem andado conforme a Palavra de Deus (Sl 119.105).
5) Estar preparado para o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.1-3; 1 Ts 5.23).
6) Estar mais cheio do Espírito Santo hoje do que ontem (Ef 5.18, gr.).
7) Ler bons livros, principalmente de autores que amam a Jesus e respeitam a sua Palavra.

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