Escola Dominical - Esboços da EBD
Vencendo as Aflições da
Vida
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor as livra de todas
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor as livra de todas
A
MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO
Lição
3 - 15 de Julho de 2012
Leitura Bíblica em
Classe: 1 Coríntios 15.51-57
PORQUE
A MORTE PARA O CRENTE É LUCRO
1.
A MORTE PARA O CRENTE O INTRODUZIRÁ NUM ESTÁGIO SUPERIOR
DE VIDA
I
Coríntios 15.51 - Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos
dormiremos, mas todos seremos transformados,
Ø Para o lugar que o
crente será levado não existe a palavra morte
Apocalipse
2.11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não
receberá o dano da segunda morte.
2.
A MORTE PARA O CRENTE SE PELO ARREBATAMENTO NÃO SERÁ
CONHECIDA
Coríntios
15.52 - num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta;
porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós
seremos transformados.
Ø O poder que
glorificará o corpo morto do crente o fará aos vivos
I
Tessalonicenses 4.17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor.
3.
A MORTE PARA O CRENTE O LEVA A UMA VIDA NECESSÁRIA E
INDEPENDENTE
I
Coríntios 15.53 - Porque convém que isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
Ø O corpo do crente
morto ou vivo será moldado às regiões celestiais –
Filipenses
3.21 Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo
glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
4.
A MORTE PARA O CRENTE É UM BEM FINAL DE TODA TRIBULAÇÃO
I
Coríntios 15.54 - E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade,
e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra
que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
Ø O crente finalmente
desfrutará da felicidade eterna destinada a ele
Apocalipse
21.4 E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem
pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
5.
A MORTE PARA O CRENTE É FESTEJADA COMO UM INIMIGO VENCIDO
I
Coríntios 15.55 - Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a
tua vitória?
Ø A vitória de Cristo
na cruz removeu todos os aguilhões da morte
Colossenses
2.14 Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de
alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
6.
A MORTE PARA O CRENTE O DEIXARÁ LIVRE DE TODO O PODER DO
PECADO
I
Coríntios 15.56 - Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a
lei.
Ø O crente estará fora
do alcance da morte por toda a eternidade
Daniel
7.18 Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o
sempre, e de eternidade em eternidade.
7.
A MORTE PARA O CRENTE É MOTIVO DE LOUVOR, POIS CRISTO A
DERROTOU
I
Coríntios 15.57 - Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor
Jesus Cristo.
Ø O crente por si só,
jamais poderá vencer a morte, somente Cristo.
Apocalipse
1.18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre.
Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.
LIÇÃO
03 – A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO
1)
A
Morte entrou no mundo como resultado do pecado cometido pelo homem no Jardim do
Éden (Gn 3.19; Rm 3.23; 6.23), que naquele momento era o representante de toda
raça humana.
2)
Com
a entrada da morte no contexto humano (Gn 2.16-17) todas as consequências
relacionadas a ela, tais como: a dor da perda e a separação, acometem os homens
indistintamente - a morte tornou-se uma realidade para todos (Rm 5.12; 6.23).
3)
Porém,
para o verdadeiro cristão, a morte é lucro, pois é partindo para a eternidade
que podemos estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor (Fp 1.21-23).
4)
Portanto,
a morte é o momento no qual o cristão é recolhido ao celeiro celestial como
trigo maduro (Mt 3.12).
5)
A
Bíblia nos ensina que não devemos enxergar a morte como uma derrota, pois o
evangelho ressalta a esperança da ressurreição em Cristo quando a morte será
vencida (I Co 15.51-54).
1.
DEFINIÇÕES DO TERMO MORTE
a.
Definição Bíblica: É a separação da alma e espírito do corpo
(Tg 2.26), pela qual o homem é introduzido no mundo invisível.
i. Essa experiência
descreve-se simbolicamente como:
1.
“dormir”
(Jo 11:11; Dt 31:16);
2.
“o
desfazer da casa terrestre deste Tabernáculo” (II Co 5:1);
3.
“deixar
este tabernáculo” (II Pe 1:14);
4.
“descer
ao silêncio” (Sl 115:17);
5.
“expirar”
(At 5:10);
6.
“tornar-se
em pó” (Gn 3:19);
7.
“partir”
(Fp 1:23).
b.
Definição Teológica: No sentido físico, é o término das
atividades vitais do ser humano sobre a terra.
i. É vista, nas Sagradas
Escrituras, como a consequência primordial do pecado: “mas da árvore da
ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres,
certamente morrerás.” (Gn. 2.17), por conseguinte todos os homens
morrem (Rm 3.23; 6.23).
2.
A MORTE COMO CONSEQUÊNCIA DO PECADO
a.
Embora,
alguns creiam erroneamente que o homem foi criado mortal, que Adão teria
morrido eventualmente, mesmo sem ter transgredido, a Bíblia liga a morte
diretamente com o pecado (Gn 2.16-17).
b.
Portanto,
a morte do heb. maweth e do gr. thanatos teve sua
origem no pecado, e é o resultado final do pecado (Gn 2.17; I Co 15.21,22,56;
Tg 1.15).
c.
Com
a entrada da morte no contexto humano, todas as consequências relacionadas a
ela, tais como: a dor da perda e a separação sobrevêm a todos.
d.
Destacaremos
três verdades sobre a morte física:
i. Uma sentença devido
ao pecado original. A
morte veio como consequência do pecado.
1.
Isto é bastante claro nas Escrituras: “Porque o
salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna,
por Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.23).
ii. Alcança a todos. “Portanto, como por
um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a
morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).
iii. Não é o ponto final
da história do homem. A doutrina do aniquilacionismo diz que todas as almas
estão sujeitas à extinção após a morte física.
1.
Tal
doutrina não leva em consideração as verdades bíblicas e teológicas referentes
à imortalidade da alma e a ressurreição dos mortos que, de forma tão clara e
inquestionável, é ensinada pelos profetas, pelos apóstolos e por Nosso Senhor
Jesus Cristo (Dn 12.2; Jo 5.28; I Co 15.58).
2.
Portanto,
a morte não é o término de tudo, é o início da eternidade (Lc 16.22).
3.
Aos que morreram em Cristo, está reservada a bem aventurança
dos céus (Ap 14.13); quanto aos ímpios, serão lançados no lago de fogo, que é a
segunda morte (Hb 9.27; Ap 20.11-15).
3.
A MORTE FÍSICA NA PERSPECTIVA PAULINA
a.
Para
as pessoas ímpias e incrédulas a morte é algo triste, pesaroso, que elas não
querem ouvir falar, pois não tem esperança (I Ts 4.13).
b.
Elas
vivem sujeitas ao temor da morte durante toda a existência terrena (Hb 2.15).
c.
Mas,
nós não podemos encarar a morte da mesma forma que uma pessoa que não tem
Jesus.
d.
Porque
a morte para o cristão o conduzirá a uma existência melhor e superior.
e.
Paulo
escreveu uma carta aos filipenses onde ele declara qual a sua perspectiva sobre
a morte (Fp 1.21-23).
i. A morte é ganho. Por incrível que
pareça, o apóstolo Paulo disse que para ele “morrer é ganho” (Fp
1.21).
1.
O
dicionário Aurélio define a palavra ganho como: “lucro, vantagem, proveito”.
2.
Logo,
quem morre em Cristo, não perde, mas ganha, pois encerra suas atividades aqui
na terra, ciente de que receberá a coroa da vida (Ap 2.10) e aguardará o
Tribunal de Cristo para receber o galardão pelas obras que fez enquanto esteve
vivo (II Co 5.10).
ii. A morte nos leva a
“estar com Cristo”. Para
Paulo a morte física era apenas uma transição, de uma forma baixa de existência
para uma forma mais elevada.
1.
Por
isso o apóstolo, disse que se encontrava em aperto ou sem saber o que escolher,
porque se permanecesse vivo contribuiria para a obra de Deus, mas se morresse
“estaria com Cristo” (Fp 1.23).
iii. Estar com Cristo é
melhor. Entre
estar no mundo e estar com Cristo o que preferimos?
1.
Paulo sabia o que era melhor.
2.
Por
isso disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de
partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Fp
1.23).
3.
Sem dúvida alguma, o desejo ardente de todo salvo deve
ser o de encontrar o seu Senhor, mesmo que para isso tenha que passar pela
morte.
4.
O QUE FAZER QUANDO ENFRENTAMOS O LUTO
a.
Ao
nascermos de novo fomos salvos da morte espiritual (Ef 2.1,5) e da morte eterna
(Ap 2.11), porém não da morte física (Rm 3.23).
b.
Ser
cristão não significa que não poderemos passar por essa experiência.
c.
Sem
dúvida, como seres humanos, nós sentimos a dor da perda, da separação.
d.
As Escrituras não se opõem ao luto, mas, sim,
à atitude de se deixar ser consumido pelo luto.
e.
Nas palavras do apóstolo Paulo, podemos ficar
“abatidos, mas não destruídos”.
f.
E
mais: podemos ser “atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não
desanimados; perseguidos, mas não desamparados” (2 Co 4.8,9).
g.
Em
Deus encontramos conforto para as nossas dores e sofrimentos (Sl 46.1).
h.
A
Bíblia nos ensina o que devemos fazer quando estamos enfrentando o luto.
i.
Vejamos
algumas atitudes que devemos tomar:
i. Devemos buscar o
consolo divino. Quando
Jesus disse aos discípulos que estaria partindo, eles ficaram entristecidos,
todavia prometeu-lhes que não os deixaria órfãos, prometeu-lhes enviar o
Consolador (Jo 15.26).
1.
Do
gr “parakletos” que significa literalmente “chamado para o lado de alguém”, ou
seja, sugere a capacidade para prestar ajuda.
2.
Sob
este título, o Espírito Santo apresenta-se como aquele que nos proporciona
conforto (Jo 14.16).
3.
As
consolações ministradas por ele, podem vir das seguintes fontes:
a.
Palavra
de Deus,
b.
oração
c.
comunhão
com os santos (Sl 119.50, 76; Fp 4.6; I Pe 5.7; Rm 12.15; Gl 6.2).
ii. Devemos aceitar a
vontade de Deus. A
vontade soberana de Deus pode ser definida como a predisposição inquestionável
e irrevogável dele em fazer concretizar os seus planos e decretos na história e
na vida particular de cada um dos seus filhos (Dt 32.39; I Sm 2.6).
1.
Logo,
se ele decide que alguém morrerá, não devemos questionar, pois é Senhor e faz o
que quer, e os seus pensamentos são maiores que os nossos pensamentos (Is
55.8,9).
2.
Outra
coisa deve ser destacada: é que Deus, embora permita a morte do ímpio, Ele não
tem prazer nisso, antes seu desejo é que o ímpio se converta (Ez 18.32).
3.
Porém,
quanto ao justo sua morte é preciosa (Sl 116.15).
iii. Devemos ter
esperança. O
apóstolo Paulo quando escreveu aos tessalonicenses deixou claro que os discípulos
de Cristo não devem se entristecer com a morte, como os demais homens que não
tem esperança, pois a ressurreição de Jesus é a garantia de que nós
ressuscitaremos (I Ts 4.13,14).
1.
A
fé cristã transcende o túmulo, ela não está limitada as coisas destas vida (I
Co 15.19).
2.
Ela
nos remete a uma vida porvir onde a morte, o pranto, e a dor não mais existirão
(Ap 21.4).
1)
Como
vimos, a morte é uma realidade para todo ser vivo inclusive para o cristão.
2)
Ela
veio como resultado do pecado original no Éden, daí a morte passou todos os
homens.
3)
Porém,
biblicamente destacamos que a morte não é um caso de extinção, mas, de
separação da alma e espírito do corpo.
4)
O
cristão verdadeiro consegue entender que quando estiver enfrentando luto deve recorrer
a Deus que consola, e assim aceitar a sua vontade e confiar em suas promessas
de que os que morrerem em Cristo serão ressuscitados para junto com os que
ficarem vivos estarem sempre com o Senhor nos céus, por ocasião do
arrebatamento (I Ts 4.16,17).
REFERÊNCIAS
• STAMPS, Donald C. Bíblia
de Estudo Pentecostal. CPAD
• VINE, W. E et al. Dicionário
Vine. CPAD
• ANDRADE, Claudionor
de. Dicionário Teológico. CPAD.
• KASCHEL, Werner;
ZIMMER, Rudi: Dicionário Da Bíblia De Almeida. 2 ed. 2005, SBB.
• COELHO, Alexandre;
DANIEL, Silas. Vencendo as aflições da vida. CPAD.
• CHAMPLIN, R.N. O
Novo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.
• ABBAGNANO, Nícola. Dicionário
de Filosofia. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
• SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL.
Concordância Exaustiva Do Conhecimento Bíblico. 2005
Nenhum comentário:
Postar um comentário