EBD: T01L07 - TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.

Escola Dominical - Esboços da EBD

Lições Bíblicas 1° Trimestre de 2012

A verdadeira prosperidade - A vida cristã abundante

Lição 7 - 12 de Fevereiro de 2012

Leitura bíblica em classe: Filipenses 4.10-19.

QUANDO É QUE EU TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE

1. QUANDO EU NÃO DESISTO DAS MISSÕES COM A OBRA DE DEUS

Filipenses 4.10 - Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.

* Será que eu posso todas as coisas largando a mão do arado

Lucas 9.62 E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.

2. QUANDO AS CIRCUNSTÂNCIAS NÃO ALTERAM MEUS VALORES

Filipenses 4.11 - Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

* Será que eu posso todas as coisas só quando tudo está bem

Eclesiastes 7.14 No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.

3. QUANDO EM POBREZA OU RIQUEZA MINHA FÉ NÃO É ABALADA

Filipenses 4.12 - Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.

* Será que eu posso todas as coisas com a alma murmuradora

I Coríntios 10.10 E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.

4. QUANDO A MINHA FÉ É TOTALMENTE VOLTADA PARA CRISTO

Filipenses 4.13 - Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

* Será que eu posso todas as coisas sem confiar tudo a Cristo

Tiago 1.6 Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.

5. QUANDO COM TODO O MEU AMOR EXERCITO O TER EM COMUM 

Filipenses 4.14 - Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.

* Será que eu posso todas as coisas omitindo o amor mútuo

Atos 2.44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.

6. QUANDO DOU EXEMPLOS EM MINHAS OFERTAS PARA A OBRA

Filipenses 4.15 - E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.

* Será que eu posso todas as coisas olhando só o meu lado

Atos 20.35 Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.

7. QUANDO HÁ FRATERNIDADE O PODER DE DEUS OPERA EM MIM

Filipenses 4.16 - Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica.

* Será que eu posso todas as coisas com espírito de avareza

I Coríntios 6.10 Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.

8. QUANDO O MEU INTERESSE MAIOR É VOLTADO AO MEU PRÓXIMO

Filipenses 4.17 - Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.

* Será que eu posso todas as coisas explorando a fé dos outros

Provérbios 1.19 São assim as veredas de todo aquele que usa de cobiça: ela põe a perder a alma dos que a possuem.

9. QUANDO O MEU SACRIFÍCIO É UMA GRATIDÃO AO OPERAR DIVINO

Filipenses 4.18 - Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a DEUS.

* Será que eu posso todas as coisas tendo um coração ingrato

Lucas 17.18 Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?

10. QUANDO A MINHA GENEROSIDADE NÃO É MOVIDA COM INTERESSES

Filipenses 4.19 - O meu DEUS, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por CRISTO JESUS.

* Será que eu posso todas as coisas só buscando meus interesses

I Coríntios 10.24 Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem.

•  A vida cristã não é só de bênçãos, ela inclui sofrimentos e privações, a exemplo disto, temos o apóstolo dos gentios, Paulo.
• Este instrumento escolhido por Deus, com a finalidade de levar seu nome por onde fosse enviado, padeceu necessidades, como uma pessoa qualquer.
• No entanto, a despeito das agruras que sofreu, como um fiel seguidor de Cristo, contava com o seu poder que lhe proporcionava condições de viver os altos e baixos da vida, sempre com regozijo e fé, tornando-se exemplo para todas as gerações de cristãos (Fp 4.9).

1)   O CONTEXTO DO APÓSTOLO PAULO

        a)    A epístola aos filipenses foi escrita pelo apóstolo Paulo, entre o ano de 61 a 63 d.C, quando provavelmente se encontrava preso em Roma (Fp 1.13/4.22).

i)     O apóstolo confirma seu encarceramento com suas próprias palavras (Fp 1.7;13).

ii)    No entanto, apesar de estar sob esta condição, escreveu esta carta aos cristãos com imensa alegria que ardia em seu coração, e que usa como exemplo para exortá-los a sentirem o mesmo:

(1) “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos” (Fp 4.4).

        b)   A surpreendente ocorrência da palavra “alegria” na carta levou os filipenses a conhecerem este escrito de Paulo como “a epístola da alegria”.

i)     O substantivo “alegria” ocorre cinco vezes (Fp 1.4,25; 2.2,29; 4.1) enquanto o verbo “regozijar-se” aparece nove vezes (1.18; 2.17,18,28; 3.1; 4.4,10).

ii)    Esta alegria apesar do sofrimento, só pode ser desfrutada por aqueles que têm o fruto do Espírito (Gl 5.22).

iii)  É perceptível no conteúdo desta carta, que Paulo conseguia extrair de circunstâncias adversas, coisas boas.

(1) Podemos destacar aqui alguns efeitos positivos tirado de situações negativas, que ele experimentou:

(a)  As cartas que Paulo escreveu na prisão, em Roma (Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon), serviram e ainda servem como compêndio doutrinário para a igreja de Cristo;

(b) A defesa do apóstolo, perante César no pretório, fez com que suas doutrinas se tornassem conhecidas no palácio e em outros lugares:

(i)   “De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares” (Fp 1.13);

(c)  Os cristãos tomaram ânimo ao ver Paulo sendo preso pela fé que professava, e pregavam o evangelho sem receio do que lhes podia acontecer

(i)   “E muitos dos irmãos no SENHOR, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor” (Fp 1.14);

(d) Paulo não conseguia escolher qual seria melhor a vida ou a morte, porque em ambos estava com Cristo:

(i)   “Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.20,21);

(e)  Sua necessidade despertou nos irmãos de filipos o desejo ardente de ajudá-lo com uma oferta que Paulo considera de grande valor:

(i)   “Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus” (Fp 4.18).

2)   O QUE PAULO QUERIA DIZER

        a)    Infelizmente, não são poucos os que declaram a frase: “tudo posso naquele que me fortalece”, ignorando o seu real significado.

i)     “O sentido mais popular dada a ela expõe mais presunção do que confiança; mais triunfalismo do que verdadeira fé. Fora do seu contexto, o entendimento que lhe é atribuído é que o crente pode possuir o que quiser, já que é Deus quem lhe garante isso. Tudo posso ganhou o sentido de “tenho posse”. Passa então a ser usado como um mantra que garante a conquista de bens materiais seja em que condição for” (GONÇALVES, 2011, p. 95).

ii)    Mas, o que Paulo realmente queria dizer com a célebre frase: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”.

(1) Para descobrirmos exatamente o que o apóstolo tinha em mente ao fazer tal declaração, devemos recorrer ao contexto deste versículo.

(2) Afinal de contas um dos grandes erros cometidos quanto a Bíblia, é o de interpretar um texto isoladamente, sem analisar o que diz o contexto, ou seja, o texto que vem antes ou depois do texto. Não devemos interpretar um texto sem o auxílio do contexto, pois, “um texto fora do contexto é um pretexto para heresia”.

iii)  Eis aqui o que algumas coisas merecem destaque nas palavras de Paulo em filipenses 4.11-13. Confira:

(1) A declaração paulina contida em (Fp 4.13) não se trata de uma confissão positiva, muito pelo contrário.

(a)  Esta expressão foi dita após as árduas experiências vividas pelo apóstolo (I Co 4.11-13).

(b) Estas lhe ensinaram a contentar-se com o que possuía, como ele mesmo confessa em suas palavras: “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho”. Enquanto Hagin ensina aos seus adeptos almejarem coisas altas, aprendemos com Paulo a nos acomodarmos as coisas pequenas (Rm 12:16);

(2) A expressão “contentar” usada por Paulo significa: ter prazer; estar satisfeito.

(a)  Ou seja, ele diz estar satisfeito com o que tem.

(b) Esta declaração nos deixa evidente que a Teologia da Prosperidade faz parte de um evangelho que o apóstolo jamais pregaria. Pois enquanto o apóstolo prega contentamento com o que tem “pouco ou muito”, Hagin prega que o cristão obrigatoriamente tem que ter muito, porque pouco é falta de fé ou pecado;

(3) Outra coisa que merece ser considerada é que antes de Paulo declarar: “posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Fp 4.13), ele diz o que pode: “Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade” (Fp 4.12).

(a)  Percebe-se nitidamente o que realmente Paulo queria dizer era que ele podia em Cristo viver sob qualquer condição, porque este lhe supria: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Fp 4.19).

3)   O QUE CRISTO CONCEDEU A PAULO

        a)    Algumas traduções modernas da Bíblia traduzem o verso praticamente igual como “tudo posso naquele que me fortalece”, já a Bíblia NTLH (Nova Tradução da Linguagem de Hoje), traz uma tradução bastante interessante “Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação”.

i)     Percebe-se claramente que o apóstolo apoiava-se na dependência de Cristo, sua fortaleza.

ii)    A palavra “fortalecer” no original grego “enduamo” significa: infundir forças, empregado para indicar, dois tipos de força:

(1) Força da fé: “E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus” (Rm 4.20).

(2) Força espiritual: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (Ef 6.10).

iii)  Como podemos ver, a declaração paulina em (Fp 4.13) que diz: “naquele”, que no original está a palavra grega “Cristo” que traduzido é Messias, mostra-nos que Cristo é a fonte da sua força.

(1) Por isso, em nenhum momento, encontramos Deus livrando Paulo dos sofrimentos, muito pelo contrário encontramos inúmeras vezes Deus fortalecendo-o nos sofrimentos, isto o fazia pregar sem medo, mesmo sabendo, que podia sofrer as piores agruras: “Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado. Mas, o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão” (II Tm 4.16,17).

•  Definitivamente, os pregadores da prosperidade não podem usar a vida do apóstolo Paulo, como uma referência de alguém que nunca passou privações, dores e sofrimentos, para afirmar suas estranhas doutrinas.
• Visto que o mesmo fora advertido assim que se converteu que “ia sofrer pelo Nome de Cristo” (At 9.15,16).
• No entanto, gloriava-se nas tribulações que passou por três motivos: 1. porque reconhecia que elas produziam nele paciência (Rm 5.3); 2. porque elas são leves e momentâneas (II Co 4.17) e 3.
• Porque que não podem ser comparadas com a glória que em nós há de ser revelada (Rm 8.18).

REFERÊNCIAS

PIERATT, Allan B. O evangelho da prosperidade. Vida Nova.

MACARTHUR. Bíblia de Estudo. SBB.

GONÇALVES, José. A verdadeira prosperidade. CPAD.

SHEDD. Bíblia de Estudo. SBB.

NTLH. Bíblia de Estudo. SBB.

SITES CONSULTADOS: 

http://pastorguilhermel.com.br/

http://www.redebrasildecomunicacao.com.br/

http://www.escola-dominical.com/

DEVOCIONAL DIÁRIO: PENSE ANTES DE FALAR

PENSE Antes de Falar

Posted: 09 Feb 2012 06:03 PM PST

"Os lábios do justo sabem o que é próprio, mas a boca dos ímpios só conhece a perversidade." (Provérbios 10:32)

J. Vernon McGee costumava dizer: "A única prática de alguns cristãos é desdenhar de outros e tirar conclusões precipitadas."

Calúnias e fofocas são pecados que, infelizmente, são muito comuns entre cristãos. Quantas vezes já se espalharam boatos baseados em informações que simplesmente não são verdadeiras, pois a pessoa não se dá o trabalho de entender melhor a situação? A Bíblia diz: "Quem responde antes de ouvir, comete insensatez e passa vergonha." (Provérbios 18:13)

Fofoca e difamação são muito mais fáceis de evitar antes que aconteçam, não é mesmo? Alguma vez alguém já fofocou a seu respeito? Disse algo sobre você que simplesmente não era verdade?

Provérbios 18:8 diz: "As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos; descem até o íntimo do homem." A fofoca é assim. "Você tá sabendo?", alguém poderia dizer. Então começamos com aquela repugnante distorção dos fatos. Podemos simplesmente passar isso adiante, mas no final é como uma ferida. Machuca outras pessoas, e pode nos machucar também.

Então, quando ouvirmos boatos ou calúnias, o que devemos fazer? Eis aqui uma palavra que precisamos lembrar: PENSAR. É verdade? Se não for, então não passe para frente. Vai ajudar em alguma coisa? É necessário? É gentil? É construtivo?

Você pode pensar: "Bem... se eu aplicasse esse princípio o tempo todo, haveria um monte de coisas que eu não diria". Então não as diga. Será melhor assim. E muitos outros poderão agir da mesma forma.

Fonte: Devocional Diário

DEVOCIONAL DIÁRIO: O INIMIGO INTERIOR

O Inimigo Interior Posted: 08 Feb 2012 06:02 PM PST "Tu és uma verdadeira filha de sua mãe, que detestou o seu marido e os seus filhos; e você é uma verdadeira irmã de suas irmãs, as quais detestaram os seus maridos e os seus filhos. A mãe de vocês era uma hitita e o pai de vocês, um amorreu." (Ezequiel 16:45) Jesus descreveu seu tempo como uma geração adúltera e má. Se isso se aplica à geração que Ele descreveu, quanto mais se aplica às gerações de hoje? Houve um tempo em que a América era "a cidade em destaque", a qual dava exemplo para o resto do mundo de sua fé, de liberdade e da família. Como ideologia, éramos ímpares. A ética protestante de trabalho trazida pelos peregrinos, da qual alguns acham graça agora, produziu uma força robusta, produtiva e poderosa, não só em nossa nação, mas também em todo o mundo. Mas parece que a América começou a apodrecer por dentro. Temos efetivamente resistido a todos os inimigos do lado de fora, mas esquecemos do inimigo interior. Temos trilhado os caminhos de Sodoma. Quando pensamos em Sodoma e Gomorra, imediatamente lembramos da imoralidade, mas considere os pecados que levaram a ela. Ao falar de Sodoma, Deus disse: "‘Ora, este foi o pecado de sua irmã Sodoma: Ela e suas filhas eram arrogantes, tinham fartura de comida e viviam despreocupadas; não ajudavam os pobres e os necessitados'". (Ezequiel 16:49). Essa fala de Deus descreve o nosso país hoje: Somos orgulhosos. Temos plenitude de alimentos. Temos abundância de ociosidade. Hoje celebramos as mesmas coisas que a Bíblia diz que não devemos. E enquanto algumas pessoas vêem os mandamentos de Deus como restritivos, ou mesmo opressivos, na realidade eles são o esquema de Deus para uma vida correta, o conjunto de verdades absolutas que temos procurado em um tempo de constante mudança e relativismo moral. Fonte: Devocionais Diários.

ESTUDO BÍBLICO: SEGREDOS DA FELICIDADE - FINAL

ESTUDO Nº 07

(FINAL)

BEM AVENTURADO QUEM FAZ PARTE DO POVO QUE CONHECE O SOM FESTIVO

7º Segredo da Felicidade: FELICIDADE

INTRODUÇÃO

• Vemos que o salmista no Salmo 89 apresenta um segredo para se desfrutar a verdadeira alegria e alcançar o sentido da vida, parafraseando suas palavras teríamos:
• “Ele diz em outras palavras: Aquela pessoa que faz parte do povo que possui a revelação dos vivas de júbilo acordarão a cada dia com paz, vitalidade e felicidade. As suas vidas estarão cheias da alegria do sol da manhã."
• E o que é o som festivo?
• É o som provindo da Festa do Jubileu que se encontra em Levítico 25?
• Quais lições podemos extrair dele?

1)   O ANO DO JUBILEU

   a)    O que era o ano do Jubilieu?

i)     Antigamente, no Yom Kipur do qüinquagésimo ano, tocava-se o shofar na Terra Santa como sinal feliz da libertação dos escravos e o retorno de terrenos a seus donos originais.

   b)   Como se chegava a data deste ano? (Lv 25.3-8)

   c)    O Ano do Jubileu caracterizava-se por três obrigações, que recaíam sobre a nação inteira:

i)     Abstenção de qualquer trabalho agrícola, exatamente como em Shemitá - ano sabático - (Lv 25.4, 11);

ii)    Liberdade incondicional para todo escravo hebreu (Lv 25.10,41);

iii)  Devolução de todos os campos aos seus proprietários originais (Lv 25.13).

2)   LIÇÕES QUE APRENDEMOS DE DEUS NO ANO DO JUBILEU ISRAELITA

   a)    Deus é o soberano Senhor.

   b)   Deus é ecológico.

   c)    Deus requer Fé na sua fidelidade.

   d)   Deus é o Deus da libertação, o Deus que restaura a dignidade das pessoas e das famílias.

   e)    Deus irá utilizar de meios para nos ensinar a dependermos d´Ele.

   f)     Deus quer ensinar, a cada geração, que o seu povo aprenda a confiar n´Ele.

   g)   Deus produz a verdadeira e profunda alegria. 

3)   UM DOS SEGREDOS DA FELICIDADE É ASSIMILAR O SIGNIFICADO DO ANO DO JUBILEU PARA NÓS, HOJE, E SE APROPRIAR DAS BÊNÇÃOS QUE ELE NOS GARANTE.

   a)    Podemos ser verdadeiramente felizes, porque o Jubileu espiritual já chegou quando Cristo veio ao mundo.

i)     Vários escritores do AT utilizaram a linguagem Jubileu (Is 61.1-2; Sl 68. 17-18; Sl 47.5; Cl 2.15; Sl 2.9).

ii)    Necessitamos conhecer e compreender o som festivo!

   b)   Podemos ser verdadeiramente felizes, pois Cristo ascendeu à Glória não apenas como nosso Rei conquistador, mas como  nosso Sumo Sacerdote - Para Interceder Por Nós! (Hb 9.11).

i)     Sua túnica sacerdotal: "...com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro." (Ap 1.13).

(1) O apóstolo Paulo escreve sobre isso (Ef. 4.8), citando o Salmo 68: "Subiste às alturas, levaste cativo o cativeiro; recebeste homens por dádivas... Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação" (Salmo 68: 18-19).

ii)    E o escritor aos Hebreus lembra-nos que a obra de Jesus nos céus é toda para nós: Hb 9.24; 7:25.

   c)    Podemos ser verdadeiramente felizes porque Jesus intercede por nós?

i)     a) Quando o Diabo exige de Deus, justiça e punição sobre nós, por causa do nosso pecado – Cristo age por nós e em nosso favor!

ii)    Assim como os levitas asseguravam a lei que previa que todo homem recebesse suas justas bênçãos, Jesus contra Satanás, garante hoje os privilégios do Jubileu Espiritual para conosco, por meio do seu “Delegado”, o Espírito Santo.

iii)  Jesus intercede em nossos próprios corações, reconciliando-nos com o Pai.

(1) Continuamente Ele responde às nossas dúvidas e temores, lembrando-nos que: estamos perdoados; devemos lembrar-nos da bondade e da misericórdia de Deus para conosco, e podemos confiar na fidelidade de Deus para conceder-nos todo o poder e a força que necessitarmos.

iv)  Podemos ser verdadeiramente felizes pelo fato de que o Jubileu espiritual nos traz outras bênçãos (Sl 89.15-18)

(1) não precisamos mais andar na escuridão ou em confusão – porque contemplaremos a luz de Sua face! (v.15);

(2) encorajamo-nos alegrando-nos não em nossa justiça própria, mas em Sua justiça - que é nossa unicamente pela fé! (v.16)

(3) Não precisamos mais viver sob a pressão de Satanás. Cristo é a fonte de toda nossa força (v.17).

(4) Reconhecemos que somos totalmente indefesos em nossa carne. Então confiamos completamente na vitória da cruz de Jesus. Ele nos defende de todo inimigo (v.18)!

(5) Podemos ser verdadeiramente felizes porque temos esperança de que estamos nos aproximando do último, grande Jubileu - sinalizado pelo soar da trombeta final: (1 Cor 15:51-52; 1 Ts 4. 16-17).

(a)  Esta é a bem aventurada esperança do povo de Deus (Jo 14.1-3, Tt 2.13,14).

Fonte: PR. ROBSON BRITO

Divulgação: http://www.admaringa.com.br