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Artigos Teológicos
Continuem crescendo na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Libertador, Jesus, o Messias. 2Pe 3:18..
Acompanhe nossos estudos biblicos
Os conflitos existenciais na vida do crente - Vivemos em luta, porém esta não deve nos abater.
Escola Bíblica Dominical
"Lâmpada para meus pés é a Tua Palavra, e Luz para os meus caminhos" Salmo 119.105
Curso de Discipulado
Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. Cl 1:28.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
EBD: T03L04 - SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL
Escola Dominical - Esboços da EBD
Vencendo as Aflições da
Vida
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor as livra de
todas
SUPERANDO
OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL
Lição
4 - 22 de Julho de 2012
Leitura Bíblica em
Classe: Gênesis 6.5-12
SÓ CRISTO TEM A
SOLUÇÃO PARA TODO TIPO DE TRAUMAS
1.
É O PECADO QUE GERA E ALASTRA A VIOLÊNCIA NO GÊNERO
HUMANO
ü Ele escraviza uma humanidade caída na perversidade
Gênesis 6.5a.. E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra
2
Pedro 2.12 Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos
para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua
corrupção.
ü Ele escraviza a mentalidade do homem na depravação
Gênesis 6.5b.. e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má
continuamente.
Efésios
4.19 Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução,
para com avidez cometerem toda a impureza.
2.
É O PECADO QUE LEVA O HOMEM A PERDER O SENSO DE FAZER O
BEM
ü A sua prática é um mal tão terrível ao ponto de afligir a
Deus
Gênesis 6.6 - Então, arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e
pesou-lhe em seu coração.
Romanos
3.12 Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o
bem, não há nem um só.
ü A sua prática é um mal que provoca Deus a punir com
juízos
Gênesis 6.7 - E disse o SENHOR: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que
criei, desde o homem até ao animal até ao réptil e até a ave dos céus; porque
me arrependo de os haver feito.
Salmos
1.5 Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na
congregação dos justos.
3.
SOMENTE OS FIEIS REMANESCENTES ALCANÇARÃO A GRAÇA DIVINA
ü Deus olha com favor os que atentam sinceramente para Ele
Gênesis 6.8 - Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR.
Provérbios
28.18 O que anda sinceramente salvar-se-á, mas o perverso em seus caminhos
cairá logo.
ü Deus olha com favor quem anda na fé em correntes
contrárias
Gênesis 6.9 - Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações;
Noé andava com Deus.
Hebreus
10.38 Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer
nele.
ü Deus olha com favor os seus fieis incluindo as suas
gerações
Gênesis 6.10 - E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e jafé.
Atos
2.38 Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os
que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.
4.
A MALDADE CONTAGIOSA JUSTIFICA DEUS VARRER O PECADO DA
TERRA
ü Quando o mal se generaliza o juízo divino está muito
próximo
Gênesis 6.11 - A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a
terra de violência
Isaías
13.11 E visitarei sobre o mundo a maldade, e sobre os ímpios a sua iniquidade;
e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos tiranos.
ü Quando o mal se generaliza a medida divina chega ao
limite
Gênesis 6.12 - E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia
corrompido o seu caminho sobre a terra.
Jeremias
30.23 Eis que a tempestade do SENHOR, a sua indignação, já saiu; uma tempestade
varredoura, cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios.
LIÇÃO
04 – SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL
1.
Nesta
lição, definiremos o termo violência e abordaremos sobre a sua origem e
multiplicação com o passar dos anos.
2.
Pontuaremos
ainda alguns tipos de violência que existem e são praticadas atualmente.
3.
Veremos
que um cristão fiel não está livre de sofrer atos de violência como roubo,
assassinato entre outros, porque enquanto estivermos no mundo sofreremos aflições
e também porque Deus é Soberano e pode permitir que estes males sobrevenham a qualquer
pessoa.
4.
Por
fim, destacaremos o papel da igreja como lugar de cura, libertação e amor,
socorrendo as pessoas vitimadas por traumas decorrentes da violência social,
bem como na ressocialização daqueles que foram autores da agressão.
1. DEFINIÇÃO DE
VIOLÊNCIA
a.
O
dicionário Aurélio define o termo violência como: “constrangimento físico ou
moral; uso da força ou coação”.
b.
Nas páginas do Antigo Testamento o termo “violência”
do hebraico “hãmãs” quer dizer: “maldade, malignidade, agravo”.
c.
Podendo ser traduzida também como uma “maldade
violenta”.
d.
É
este o sentido que aparece em (Gn 6.11): “A terra, porém, estava
corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência”.
2.
ORIGEM E MULTIPLICAÇÃO DA VIOLÊNCIA
a.
Deus
criou o homem um ser gregário, ou seja, tendente a se relacionar com o outro,
constituindo-o em família (Gn 1.28), porém a desobediência de Adão e Eva trouxe
o pecado para a raça humana (Gn 3.16-19), desestabilizando todo tipo de
relacionamento (Rm 5.12).
b.
Com
certeza, o casal não imaginava que sua desobediência traria tantos males ao
mundo, no entanto, percebemos como a natureza pecaminosa se desenvolveu em seus
descendentes (Rm 3.23; 6.23).
c.
Vejamos alguns exemplos de violência registrados pela
Bíblia:
i. Caim, movido pela
inveja, mata Abel seu irmão: “E falou Caim com o seu irmão Abel; e
sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e
o matou” (Gn 4.8).
ii. Lameque gloria-se por
ter cometido um duplo homícidio: “E disse Lameque a suas mulheres Ada e
Zilá: Ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras;
porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar” (Gn
4.23).
iii. Na geração
antediluviana o mal começou a multiplicar-se sobre a terra de tal forma que, o
escritor do livro do Gênesis nos mostra um panorama de um mundo sem Deus, da
seguinte forma: “A terra, porém, estava corrompida diante da face de
Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida;
porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra” (Gn
6.11,12).
iv. O apóstolo Paulo nos
dá uma dimensão de como estava o mundo corrompido de sua época: “Estando
cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de
inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores,
detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos,
inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; néscios, infiéis nos
contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia” (Rm
1.29-31)
3. TIPOS DE VIOLÊNCIA
a.
Violência física. Este tipo de violência diz respeito ao uso da
força com o objetivo de ferir. Vivemos numa sociedade tão corrompida pelo
pecado quanto no período antediluviano, pois são inúmeros os casos de violência
mostrados diariamente na mídia televisiva, escrita, rádio e internet.
i. Maus tratos com
mendigos nas ruas e com idosos, brigas dentro de estádios.
ii. Os jovens
principalmente, têm sido incentivados por filmes e esportes que exaltam a
violência, provocando neles o desejo de vingança quando contraditados ou por
nenhum motivo.
1.
Violência sexual. Este tipo de agressão tem sido muito
praticada. As pessoas encontram-se estarrecidas diante de tantos estupros e
casos de pedofilia que geram muitos traumas, conduzindo as vítimas ao suicídio,
depressão, problemas psicológicos etc.
a.
Essas
práticas pecaminosas se tornaram tão corriqueiras, que têm deixado as pessoas assombradas,
com medo de saírem de casa.
b.
Alguns
personagens bíblicos sofreram estes males: (Gn 34.2; II Sm 13.13,14).
b.
Violência psicológica. Este tipo de agressão ataca o ser
humano na sua auto-estima.
i. A violência
psicológica ou agressão emocional, é tão ou mais prejudicial que a física, e é
caracterizada pela rejeição, depreciação, discriminação, humilhação e
desrespeito.
ii. Atualmente muitas
crianças e jovens sofrem bullyng nas escolas.
1.
O
dicionário Houaiss da Língua Portuguesa indica a palavra “bulir” como
equivalente a mexer com, tocar, causar incômodo ou apoquentar, produzir
apreensão em, fazer caçoada, zombar e falar sobre, entre outros.
2.
Este
tipo de agressão atinge a alma (a sede das emoções) do homem, gerando traumas
psicológicos, fazendo com que alguns não queiram mais ir a escola, contraindo
complexo de inferioridade entre outros males.
iii. O patriarca Jó sofreu
violência psicológica, por parte daqueles que vieram “consolá-lo”, quando na
verdade acusaram o patriarca de pecado (Jó 2.11-13; 16.2).
4. O CRENTE NÃO ESTÁ
IMUNE A VIOLÊNCIA
a.
Os
adeptos da Teologia da Prosperidade afirmam que Deus têm que livrar o seu servo
da aflição, no entanto, a Bíblia não ensina assim.
b.
Lembremo-nos
dos cristãos primitivos que enfrentaram os piores tipos de sofrimentos e morte por
causa da fé que professavam (At 6.8-15; 7.54-60; 8.1-4; 12.1-5; 14.4-28; Hb
11).
c.
E
que ainda hoje muitos se deparam com situações de extrema perseguição e
constrangimento em países intolerantes.
d.
O
cristão não é adepto da Teologia Prosperidade (que diz que o crente não passa
por aflição), mas da Teologia da Possibilidade, que ensina que Deus pode
livrar se Ele quiser.
e.
Foi
isso que confessaram os judeus ameaçados a serem lançados na fornalha por não se
curvarem diante da estátua erigida por Nabucodonosor: “Eis que o nosso
Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha
de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos
a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste” (Dn
3.17).
i. A vontade permissiva.
Refere-se
àquilo que Deus permite, ou deixa acontecer, embora Ele não deseje especificamente
que ocorra.
1.
De
fato, muita coisa que acontece no mundo é contrária a perfeita vontade de Deus,
como por exemplo: o pecado, a concupiscência, a violência, o ódio e a dureza de
coração.
2.
Portanto,
muitas aflições e males que nos acometem são permitidos por Deus (I Pe 3.17;
4.19).
3.
Portanto,
os cristãos não estão livres de enfrentar esses tipos de violência acima
citados.
4.
Pois
enquanto estivermos no mundo estamos sujeitos a qualquer coisa (Ec 9.2).
5.
Isto
significa dizer que apesar de crermos que Deus pode livrar-nos de aflições, nem
sempre Ele o faz. Isto está dentro da vontade permissiva de Deus.
5. O PAPEL DA IGREJA
DIANTE DO MUNDO VIOLENTO
a.
Como
sabemos, a Igreja de Cristo promove campanhas em socorro às vítimas de
catástrofes, faz um serviço de utilidade pública ao desenvolver projetos que
visam ressocializar indivíduos imersos nas drogas, delinquência, etc.
b.
Através
da ministração da Palavra e utilização de recursos afins visando a
transformação social.
c.
Sem
dúvida alguma, a Igreja é a luz que irradia e promove transformação nas
relações humanas (Mt 5.16; 1Pe 2.9,10).
d.
Ela
busca realizar a intervenção no espaço público, transformando a sociedade por
meio da: oração ( At. 4.23-31; 1 Tm 2.1-5); e da evangelização (Mt 28.19,20; Mc
16.15-20), onde vidas são transformadas pelo poder do Evangelho, libertando os
cativos oprimidos do diabo que antes estavam no mundo da delinquência, vícios e
idolatria (Ef. 2.1-3; 4.17-31; 1 Ts 1.6-10). Vejamos como a igreja atua diante
de um mundo violento:
i. Como lugar de cura. Apesar de uma pessoa
que tem traumas decorrentes de uma violência sofrida, procurar prioritariamente
um auxílio psicológico, não podemos deixar de dizer que a Igreja é um lugar
onde os traumas podem ser curados.
1.
A
vítima encontra na Palavra de Deus e no poder do Espírito Santo, condições de
vencer e superar toda e qualquer consequência do mal que sofreu.
2.
A
exemplo disto, temos vários exemplos de pessoas que foram restabelecidas para
glória de Deus (Sl 103.3; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15).
ii. Como lugar de
libertação. Definitivamente
as cadeias públicas não conseguem regenerar uma pessoa delinquente, apesar de
ser o propósito principal pelo qual foram criadas.
1.
No
entanto, na Igreja encontramos a maior agência de ressocialização para
indivíduos infratores.
2.
A
pregação do evangelho tem contribuído para a libertação de vidas, resgatando-as
de sua vil maneira de viver e regenerando-as, fazendo com que homens violentos
se tornem pessoas de bem e pacificadores (Mc 5.1-20).
iii. Como lugar do amor. O que as pessoas não
encontram no mundo cheio de violência, encontram na Igreja, pois, o amor de
Deus está derramado no coração daqueles que a compõem (Rm 5.5).
1.
A
convivência com os santos proporciona bem estar físico, emocional e espiritual
para todos aqueles que se tornam participantes de sua comunhão.
2.
Envolvidos
nesta atmosfera somos impelidos a amarmo-nos uns aos outros, fazendo pelo
próximo o bem que desejamos receber (Rm 12.10; I Ts 4.9).
1.
Como
pudemos ver, não temos como evitar sermos vítimas desta violência que há no
mundo.
2.
Enquanto
estivermos nele estaremos sujeitos a todo tipo e forma de sofrimento.
3.
No
entanto, devemos confiar em Deus que pode nos livrar, mas se Ele não quiser,
continuará sendo Deus e nós permaneceremos seus servos.
4.
Neste
mundo sofreremos aflições porém, aguardamos a restauração de todas as coisas e
um lugar onde a maldade não habitará (II Pe 3.13)
REFERÊNCIAS
• STAMPS, Donald C. Bíblia
de Estudo Pentecostal. CPAD
• VINE, W.E et al. Dicionário Vine. CPAD
Marcadores:
2012,
3ºTrimestre,
EBD
Santo André, SP, BR
Av. Cerro Azul, 107 - Zona 02, Maringá - PR, 87010-000, Brasil
domingo, 12 de agosto de 2012
EBD: T03L03 - A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO
Escola Dominical - Esboços da EBD
Vencendo as Aflições da
Vida
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor as livra de todas
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor as livra de todas
A
MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO
Lição
3 - 15 de Julho de 2012
Leitura Bíblica em
Classe: 1 Coríntios 15.51-57
PORQUE
A MORTE PARA O CRENTE É LUCRO
1.
A MORTE PARA O CRENTE O INTRODUZIRÁ NUM ESTÁGIO SUPERIOR
DE VIDA
I
Coríntios 15.51 - Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos
dormiremos, mas todos seremos transformados,
Ø Para o lugar que o
crente será levado não existe a palavra morte
Apocalipse
2.11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não
receberá o dano da segunda morte.
2.
A MORTE PARA O CRENTE SE PELO ARREBATAMENTO NÃO SERÁ
CONHECIDA
Coríntios
15.52 - num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta;
porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós
seremos transformados.
Ø O poder que
glorificará o corpo morto do crente o fará aos vivos
I
Tessalonicenses 4.17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor.
3.
A MORTE PARA O CRENTE O LEVA A UMA VIDA NECESSÁRIA E
INDEPENDENTE
I
Coríntios 15.53 - Porque convém que isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
Ø O corpo do crente
morto ou vivo será moldado às regiões celestiais –
Filipenses
3.21 Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo
glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
4.
A MORTE PARA O CRENTE É UM BEM FINAL DE TODA TRIBULAÇÃO
I
Coríntios 15.54 - E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade,
e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra
que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
Ø O crente finalmente
desfrutará da felicidade eterna destinada a ele
Apocalipse
21.4 E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem
pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
5.
A MORTE PARA O CRENTE É FESTEJADA COMO UM INIMIGO VENCIDO
I
Coríntios 15.55 - Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a
tua vitória?
Ø A vitória de Cristo
na cruz removeu todos os aguilhões da morte
Colossenses
2.14 Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de
alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
6.
A MORTE PARA O CRENTE O DEIXARÁ LIVRE DE TODO O PODER DO
PECADO
I
Coríntios 15.56 - Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a
lei.
Ø O crente estará fora
do alcance da morte por toda a eternidade
Daniel
7.18 Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o
sempre, e de eternidade em eternidade.
7.
A MORTE PARA O CRENTE É MOTIVO DE LOUVOR, POIS CRISTO A
DERROTOU
I
Coríntios 15.57 - Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor
Jesus Cristo.
Ø O crente por si só,
jamais poderá vencer a morte, somente Cristo.
Apocalipse
1.18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre.
Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.
LIÇÃO
03 – A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO
1)
A
Morte entrou no mundo como resultado do pecado cometido pelo homem no Jardim do
Éden (Gn 3.19; Rm 3.23; 6.23), que naquele momento era o representante de toda
raça humana.
2)
Com
a entrada da morte no contexto humano (Gn 2.16-17) todas as consequências
relacionadas a ela, tais como: a dor da perda e a separação, acometem os homens
indistintamente - a morte tornou-se uma realidade para todos (Rm 5.12; 6.23).
3)
Porém,
para o verdadeiro cristão, a morte é lucro, pois é partindo para a eternidade
que podemos estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor (Fp 1.21-23).
4)
Portanto,
a morte é o momento no qual o cristão é recolhido ao celeiro celestial como
trigo maduro (Mt 3.12).
5)
A
Bíblia nos ensina que não devemos enxergar a morte como uma derrota, pois o
evangelho ressalta a esperança da ressurreição em Cristo quando a morte será
vencida (I Co 15.51-54).
1.
DEFINIÇÕES DO TERMO MORTE
a.
Definição Bíblica: É a separação da alma e espírito do corpo
(Tg 2.26), pela qual o homem é introduzido no mundo invisível.
i. Essa experiência
descreve-se simbolicamente como:
1.
“dormir”
(Jo 11:11; Dt 31:16);
2.
“o
desfazer da casa terrestre deste Tabernáculo” (II Co 5:1);
3.
“deixar
este tabernáculo” (II Pe 1:14);
4.
“descer
ao silêncio” (Sl 115:17);
5.
“expirar”
(At 5:10);
6.
“tornar-se
em pó” (Gn 3:19);
7.
“partir”
(Fp 1:23).
b.
Definição Teológica: No sentido físico, é o término das
atividades vitais do ser humano sobre a terra.
i. É vista, nas Sagradas
Escrituras, como a consequência primordial do pecado: “mas da árvore da
ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres,
certamente morrerás.” (Gn. 2.17), por conseguinte todos os homens
morrem (Rm 3.23; 6.23).
2.
A MORTE COMO CONSEQUÊNCIA DO PECADO
a.
Embora,
alguns creiam erroneamente que o homem foi criado mortal, que Adão teria
morrido eventualmente, mesmo sem ter transgredido, a Bíblia liga a morte
diretamente com o pecado (Gn 2.16-17).
b.
Portanto,
a morte do heb. maweth e do gr. thanatos teve sua
origem no pecado, e é o resultado final do pecado (Gn 2.17; I Co 15.21,22,56;
Tg 1.15).
c.
Com
a entrada da morte no contexto humano, todas as consequências relacionadas a
ela, tais como: a dor da perda e a separação sobrevêm a todos.
d.
Destacaremos
três verdades sobre a morte física:
i. Uma sentença devido
ao pecado original. A
morte veio como consequência do pecado.
1.
Isto é bastante claro nas Escrituras: “Porque o
salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna,
por Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.23).
ii. Alcança a todos. “Portanto, como por
um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a
morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).
iii. Não é o ponto final
da história do homem. A doutrina do aniquilacionismo diz que todas as almas
estão sujeitas à extinção após a morte física.
1.
Tal
doutrina não leva em consideração as verdades bíblicas e teológicas referentes
à imortalidade da alma e a ressurreição dos mortos que, de forma tão clara e
inquestionável, é ensinada pelos profetas, pelos apóstolos e por Nosso Senhor
Jesus Cristo (Dn 12.2; Jo 5.28; I Co 15.58).
2.
Portanto,
a morte não é o término de tudo, é o início da eternidade (Lc 16.22).
3.
Aos que morreram em Cristo, está reservada a bem aventurança
dos céus (Ap 14.13); quanto aos ímpios, serão lançados no lago de fogo, que é a
segunda morte (Hb 9.27; Ap 20.11-15).
3.
A MORTE FÍSICA NA PERSPECTIVA PAULINA
a.
Para
as pessoas ímpias e incrédulas a morte é algo triste, pesaroso, que elas não
querem ouvir falar, pois não tem esperança (I Ts 4.13).
b.
Elas
vivem sujeitas ao temor da morte durante toda a existência terrena (Hb 2.15).
c.
Mas,
nós não podemos encarar a morte da mesma forma que uma pessoa que não tem
Jesus.
d.
Porque
a morte para o cristão o conduzirá a uma existência melhor e superior.
e.
Paulo
escreveu uma carta aos filipenses onde ele declara qual a sua perspectiva sobre
a morte (Fp 1.21-23).
i. A morte é ganho. Por incrível que
pareça, o apóstolo Paulo disse que para ele “morrer é ganho” (Fp
1.21).
1.
O
dicionário Aurélio define a palavra ganho como: “lucro, vantagem, proveito”.
2.
Logo,
quem morre em Cristo, não perde, mas ganha, pois encerra suas atividades aqui
na terra, ciente de que receberá a coroa da vida (Ap 2.10) e aguardará o
Tribunal de Cristo para receber o galardão pelas obras que fez enquanto esteve
vivo (II Co 5.10).
ii. A morte nos leva a
“estar com Cristo”. Para
Paulo a morte física era apenas uma transição, de uma forma baixa de existência
para uma forma mais elevada.
1.
Por
isso o apóstolo, disse que se encontrava em aperto ou sem saber o que escolher,
porque se permanecesse vivo contribuiria para a obra de Deus, mas se morresse
“estaria com Cristo” (Fp 1.23).
iii. Estar com Cristo é
melhor. Entre
estar no mundo e estar com Cristo o que preferimos?
1.
Paulo sabia o que era melhor.
2.
Por
isso disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de
partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Fp
1.23).
3.
Sem dúvida alguma, o desejo ardente de todo salvo deve
ser o de encontrar o seu Senhor, mesmo que para isso tenha que passar pela
morte.
4.
O QUE FAZER QUANDO ENFRENTAMOS O LUTO
a.
Ao
nascermos de novo fomos salvos da morte espiritual (Ef 2.1,5) e da morte eterna
(Ap 2.11), porém não da morte física (Rm 3.23).
b.
Ser
cristão não significa que não poderemos passar por essa experiência.
c.
Sem
dúvida, como seres humanos, nós sentimos a dor da perda, da separação.
d.
As Escrituras não se opõem ao luto, mas, sim,
à atitude de se deixar ser consumido pelo luto.
e.
Nas palavras do apóstolo Paulo, podemos ficar
“abatidos, mas não destruídos”.
f.
E
mais: podemos ser “atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não
desanimados; perseguidos, mas não desamparados” (2 Co 4.8,9).
g.
Em
Deus encontramos conforto para as nossas dores e sofrimentos (Sl 46.1).
h.
A
Bíblia nos ensina o que devemos fazer quando estamos enfrentando o luto.
i.
Vejamos
algumas atitudes que devemos tomar:
i. Devemos buscar o
consolo divino. Quando
Jesus disse aos discípulos que estaria partindo, eles ficaram entristecidos,
todavia prometeu-lhes que não os deixaria órfãos, prometeu-lhes enviar o
Consolador (Jo 15.26).
1.
Do
gr “parakletos” que significa literalmente “chamado para o lado de alguém”, ou
seja, sugere a capacidade para prestar ajuda.
2.
Sob
este título, o Espírito Santo apresenta-se como aquele que nos proporciona
conforto (Jo 14.16).
3.
As
consolações ministradas por ele, podem vir das seguintes fontes:
a.
Palavra
de Deus,
b.
oração
c.
comunhão
com os santos (Sl 119.50, 76; Fp 4.6; I Pe 5.7; Rm 12.15; Gl 6.2).
ii. Devemos aceitar a
vontade de Deus. A
vontade soberana de Deus pode ser definida como a predisposição inquestionável
e irrevogável dele em fazer concretizar os seus planos e decretos na história e
na vida particular de cada um dos seus filhos (Dt 32.39; I Sm 2.6).
1.
Logo,
se ele decide que alguém morrerá, não devemos questionar, pois é Senhor e faz o
que quer, e os seus pensamentos são maiores que os nossos pensamentos (Is
55.8,9).
2.
Outra
coisa deve ser destacada: é que Deus, embora permita a morte do ímpio, Ele não
tem prazer nisso, antes seu desejo é que o ímpio se converta (Ez 18.32).
3.
Porém,
quanto ao justo sua morte é preciosa (Sl 116.15).
iii. Devemos ter
esperança. O
apóstolo Paulo quando escreveu aos tessalonicenses deixou claro que os discípulos
de Cristo não devem se entristecer com a morte, como os demais homens que não
tem esperança, pois a ressurreição de Jesus é a garantia de que nós
ressuscitaremos (I Ts 4.13,14).
1.
A
fé cristã transcende o túmulo, ela não está limitada as coisas destas vida (I
Co 15.19).
2.
Ela
nos remete a uma vida porvir onde a morte, o pranto, e a dor não mais existirão
(Ap 21.4).
1)
Como
vimos, a morte é uma realidade para todo ser vivo inclusive para o cristão.
2)
Ela
veio como resultado do pecado original no Éden, daí a morte passou todos os
homens.
3)
Porém,
biblicamente destacamos que a morte não é um caso de extinção, mas, de
separação da alma e espírito do corpo.
4)
O
cristão verdadeiro consegue entender que quando estiver enfrentando luto deve recorrer
a Deus que consola, e assim aceitar a sua vontade e confiar em suas promessas
de que os que morrerem em Cristo serão ressuscitados para junto com os que
ficarem vivos estarem sempre com o Senhor nos céus, por ocasião do
arrebatamento (I Ts 4.16,17).
REFERÊNCIAS
• STAMPS, Donald C. Bíblia
de Estudo Pentecostal. CPAD
• VINE, W. E et al. Dicionário
Vine. CPAD
• ANDRADE, Claudionor
de. Dicionário Teológico. CPAD.
• KASCHEL, Werner;
ZIMMER, Rudi: Dicionário Da Bíblia De Almeida. 2 ed. 2005, SBB.
• COELHO, Alexandre;
DANIEL, Silas. Vencendo as aflições da vida. CPAD.
• CHAMPLIN, R.N. O
Novo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.
• ABBAGNANO, Nícola. Dicionário
de Filosofia. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
• SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL.
Concordância Exaustiva Do Conhecimento Bíblico. 2005
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7 METAS DIÁRIAS DO VERDADEIRO CRISTÃO
1) Cultuar a Deus, o que inclui adoração profunda, renúncia, intercessão, leitura bíblica com meditação e, eventualmente, jejum.
2) Esforçar-se para conduzir pessoas a Cristo e, quando possível, estar em paz e comunhão com os irmãos (Hb 12.14), exceto quando estes se enquadrarem em 1 Coríntios 5.11.
3) Defender a verdade do Evangelho, mas com mansidão e temor (Fp 1.16; Gl 1.8; 1 Pe 3.15).
4) Refletir a cada momento se tem andado conforme a Palavra de Deus (Sl 119.105).
5) Estar preparado para o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.1-3; 1 Ts 5.23).
6) Estar mais cheio do Espírito Santo hoje do que ontem (Ef 5.18, gr.).
7) Ler bons livros, principalmente de autores que amam a Jesus e respeitam a sua Palavra.
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