domingo, 13 de novembro de 2011

EBD: T04 L07 - ARREPENDIMENTO, A BASE PARA O CONCERTO


ARREPENDIMENTO, A BASE PARA O CONCERTO
Lição 7 - 13 de Novembro de 2011
Texto Bíblico: 2 Crônicas 7.14 E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
Leitura Bíblica em classe: Neemias 9.1-3,16,33-36

QUEM NÃO SE ARREPENDE NÃO TEM CONSERTO

 1.     A HUMILHAÇÃO ACONTECE EM SE IDENTIFICAR PONTOS DE CORRUPÇÃO – Neemias 9.1 E, NO dia vinte e quatro deste mês, ajuntaram-se os filhos de Israel com jejum e com sacos, e traziam terra sobre si.
a.    O perdão divino só vem quando se atinge o que Deus determina - Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. Joel 2:12
2.     A RENOVAÇÃO ESPIRITUAL ENVOLVE CUIDAR DA QUESTÃO DO PECADO – Neemias 9.2  E a descendência de Israel se apartou de todos os estrangeiros, e puseram-se em pé, e fizeram confissão pelos seus pecados e pelas iniqüidades de seus pais.
a.    Não existe meios de encobrir transgressões diante da face do Senhor - Salmos 69.5 Tu, ó Deus, bem conheces a minha estultice; e os meus pecados não te são encobertos.
3.     A VERDADEIRA PALAVRA CONDUZ A ALMA PARA A CONFISSÃO DE PECADO – Neemias 9.3 E, levantando-se no seu lugar, leram no livro da lei do Senhor seu Deus uma quarta parte do dia; e na outra quarta parte fizeram confissão, e adoraram ao Senhor seu Deus.
a.    Confessar e deixar os pecados é exigência para alcançar misericórdia - Provérbios 28.13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.
4.     O DESOBEDIÊNTE QUE SEMEIA O MAL COLHERÁ NO SENTIDO NEGATIVO – Neemias 9.16 Porém eles e nossos pais se houveram soberbamente, e endureceram a sua cerviz, e não deram ouvidos aos teus mandamentos.
a.    A lei da colheita e da semeadura é universal e ninguém escapa dela - Gálatas 6.7 Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
5.     A SEVERIDADE DO SENHOR SE ADAPTA A SERIEDADE DE CADA CASO – Neemias 9.33 Porém tu és justo em tudo quanto tem vindo sobre nós; porque tu tens agido fielmente, e nós temos agido impiamente.
a.    Quando o pecado não é confessado é um abismo chamando outro abismo - Salmos 51.3 Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
6.     A NEGLIGÊNCIA E ABUSOS COM A PALAVRA É  AFRONTAR AO SENHOR - Neemias 9.34 E os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes, e os nossos pais não guardaram a tua lei, e não deram ouvidos aos teus mandamentos e aos teus testemunhos, que testificaste contra eles.
a.    Quem não guarda e atenta a palavra incorre a estar debaixo da ira de Deus - Hebreus 3.15 Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação
7.     CORAÇÕES DUROS E INSENSÍVEIS NÃO VEÊM A GENEROSIDADE DIVINA – Neemias 9.35 Porque eles nem no seu reino, nem na muita abundância de bens que lhes deste, nem na terra espaçosa e fértil que puseste diante deles, te serviram, nem se converteram de suas más obras.
a.    A ingratidão diante da beneficencia divina é prova de um caráter pervertido - Deuteronômio 9.2 E o SENHOR me disse: Levanta-te, desce depressa daqui, porque o teu povo, que tiraste do Egito, já se tem corrompido; cedo se desviaram do caminho que eu lhes tinha ordenado; fizeram para si uma imagem de fundição.
8.     O CONSERTO VEM PELA CONTRIÇÃO MAS FICA AS SEQUELAS DOS ERROS - Neemias 9.36 Eis que hoje somos servos; e até na terra que deste a nossos pais, para comerem o seu fruto e o seu bem, eis que somos servos nela.
a.    O Senhor nunca despreza um coração arrependido e quebrantado - Salmos 51.17 Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
 INTRODUÇÃO

  • Nesta lição, veremos a importância do arrependimento não apenas em relação à Judá, quando do retorno do cativeiro, mas o analisaremos como um princípio gerado pela Palavra de Deus, sendo válido para todos em todas as épocas.


  1. DEFINIÇÃO DE ARREPENDIMENTO
    1. Podemos recorrer aos termos originais, no Antigo e no Novo Testamento, para termos uma compreensão mais clara do que vem a ser “arrependimento”.
                                          i.    As palavras utilizadas no Antigo Testamento para expressar a ideia de arrependimento são shuv (virar para trás, voltar) e nicham (arrepender-se, consolar).
                                         ii.    Shuv ocorre mais de cem vezes no sentido teológico de desviar-se de Deus (I Sm 15.11; Jr 3.19);
                                        iii.    Também significa ‘voltar para Deus’ (Jr 3.7; Os 6.1).
                                       iv.    Às vezes, esse termo é utilizado no sentido de desviar-se do bem (Ez 18.24,26);
                                        v.    Mas também é usado no sentido de desviar-se do mal (Is 59.20; Ez 3.19).
                                       vi.    O verbo nicham tem um aspecto emocional que não se percebe na palavra shuv, mas ambos os termos transmitem.
    1. O Novo Testamento emprega epistrepho no sentido de voltar-se para Deus (At 15.19; II Co 3.16) e metanoeo/metanoia para a ideia de arrependimento (At 2.38; 17.30; 20.21; Rm 2.4).
                                          i.    Utiliza-se de metanoeo para expressar o significado de shuv, que indica uma ênfase à mente e à vontade.
                                         ii.    Mas também é certo que metanoia , no Novo Testamento, é mais que uma mudança intelectual.
                                        iii.    Ressalta o fato de uma reviravolta da pessoa inteira, que passa a operar uma mudança fundamental de atitudes básicas.

  1. ARREPENDIMENTO E CONFISSÃO DE PECADOS
    1. A Lei do Senhor foi abundantemente lida e o resultado foi um genuíno avivamento, que começou com um genuíno arrependimento.
                                          i.    Já fazia um bom tempo que os estatutos do Senhor não eram observados (Ne 8.17).
                                         ii.    O próprio cativeiro havia sido causado pela apostasia e imoralidade da nação judaica.
                                        iii.    Quando eles desprezaram a Lei de Deus e as mensagens proféticas, o resultado foi o fracasso, o cativeiro, a vergonha e a ruína (II Cr 36.15-21).
1.    O salmo 137 retrata bem o quadro espiritual e emocional do povo após a queda (Sl 137).
2.    Já o salmo 126 traz uma realidade totalmente oposta.
                                       iv.    Os moradores de Judá haviam sido libertos e a alegria se espalhara por toda a nação.
    1. O avivamento, porém, ainda estava por vir.
                                          i.    Além da antiga dívida para com Deus, os setenta anos de convívio com os ímpios babilônios trouxeram prejuízos à sua identidade de “nação santa e peculiar dentre todos os povos” (Ex 19.5).
                                         ii.    Após a reconstrução do templo e dos muros, o povo foi reunido para ouvir a Palavra do Senhor.
1.    Como Ela é viva, eficaz e penetrante (Hb 4.12); ao ouvi-La durante seis horas consecutivas, o povo se prostrou arrependido e, durante mais seis horas, confessaram os seus pecados (Ne 9.3).
2.    Interessante que aquele avivamento foi um retorno à experiência do Sinai (Ex 19), e uma rememoração de tudo quanto o Senhor havia operado na trajetória de Israel.
3.    Eles se arrependeram de sua ingratidão para com o Deus que tudo houvera provido até então.
4.    Vejamos alguns pontos daquela maravilhosa oração:
a.    Reconhecimento de Deus como o Todo-Poderoso e Criador (Ne 9.5,6);
b.    Lembrança das promessas feitas a Abraão (Ne 9.7,8);
c.    Lembrança da misericórdia de Deus em relação a Israel no Egito (Ne 9.9);
d.    Lembrança dos sinais e prodígios operados por Deus no Egito (Ne 9.10-12);
e.    Lembrança da Glória no Sinai (Ne 9.13);
f.     Lembrança das provisões do Senhor (Ne 9.15);
g.    Lembrança da dureza de coração de seus antepassados (Ne 9.16-18);
h.    Lembrança da longanimidade de Deus (Ne 9.19-21);
i.      Lembrança das vitórias nas guerras em Canaã (Ne 9.22-25);
j.     As terríveis oscilações espirituais e suas consequências (Ne 9.26-29).
    1. Diante dessa retrospectiva de pecados e dureza de coração de Israel e, misericórdias e longanimidade de Deus, o povo prostrou-se arrependido.
                                          i.    Interessante que não é apenas o juízo do Senhor que nos leva ao arrependimento, a sua benignidade também tem esse poder (Rm 2.4).
                                         ii.    O verdadeiro arrependimento move o coração de Deus, e é sempre acompanhado de confissão de pecados.
1.    Foi assim com o salmista Davi (Sl 51.10-12; 16,17);
2.    Com os ninivitas (Jn 3.5-10)
3.    E com o Filho Pródigo ( Lc 15.17-24).
                                        iii.    Naquela ocasião não foi diferente.
1.    Devido o sincero arrependimento, o Senhor lhes perdoou os pecados.
2.    Interessante que isso já havia sido predito quando da consagração do Templo na época do rei Salomão (II Cr 6.36-39).
3.    O que aconteceu com Judá é o que acontece com todos quantos se arrependem de seus pecados, mesmo na atual dispensação.
4.    Traçando um paralelo entre II Cr 7.14 e At 3.19, chegamos ao seguinte esquema:



  1. SANTIDADE, O FRUTO DO ARREPENDIMENTO
    1. Notamos que a atitude inicial dos judeus quando se arrependeram de seus maus caminhos foi afastar-se dos povos pagãos.
                                          i.    Entenda-se por pagão toda e qualquer pessoa que não crê no Deus TodoPoderoso somente, e na sua Palavra como única regra de fé e prática.
                                         ii.    Eles se apartaram daqueles cuja religião, cultura, estilo de vida, ética, cosmovisão destoava totalmente daquilo que o Deus de Israel implementara para o seu povo.
    1. Não esqueçamos do conceito básico de santidade, a saber:
                                          i.    separado por e consagrado a. Desde os primórdios que essa era a proposição de Deus para o seu povo:
1.    Quando de seu chamado, Abraão foi convidado a se separar do paganismo de sua terra (Gn 12.1);
2.    Certa feita, Jacó precisou retirar de sua casa todo e qualquer elemento estranho à santidade de Deus (Gn 35.1,2);
3.    O próprio Deus afirmou de forma solene, no Sinai, que Israel seria separado de todas as nações (Ex 19.5);
4.    O Senhor preveniu os filhos de Israel a não se misturarem com as nações vizinhas (Dt 7.1-4);
5.    O erro do grande rei Salomão foi não ter se apartado das nações ímpias, que estavam ao seu redor (I Rs 11.1-6);
6.    As dez tribos caíram por terem se misturado às práticas pecaminosas das nações pagãs (II Rs 17.7-18);
7.    Judá havia caído por não preservar a santidade ao Senhor (II Cr 36.15,16).
                                         ii.    Quando fizeram uma análise histórica, perceberam que o fracasso de Israel sempre esteve ligado ao abandono da santidade.
1.    A história de Israel, na realidade, é a repercussão daquilo que foi proferido nos montes Ebal e Gerizim (Dt 28).
2.    As bênçãos acompanham uma vida de santidade e as maldições, uma vida de pecaminosidade.
3.    Por isso, os judeus imediatamente se apartaram dos ímpios, para desfrutarem das bênçãos do Senhor.
                                        iii.    A exposição incansável da Palavra de Deus gera santidade no povo.
1.    Isso também ocorreu nos dias do rei Josias.
2.    Depois do ensinamento da Lei, o rei iniciou uma reforma geral em Israel.
3.    Tudo o que não agradava ao Senhor foi banido e o povo retornou à santidade.
                                       iv.    É impossível haver um verdadeiro arrependimento sem que haja também uma mudança total de vida por parte do arrependido.
1.    Em todos os casos citados, a Palavra de Deus foi proferida, o pecador sentiu o peso do pecado, arrependeu-se, e mudou de atitude.
2.    Baseados nas palavras do apóstolo Paulo em II Co 7.9,10, podemos entender melhor esse princípio. Vejamos:


CONCLUSÃO

  • Concluímos, portanto, que o arrependimento é imprescindível para se alcançar o perdão de Deus e, consequentemente, para a renovação do pacto, da aliança divina. 
  • De nada teria servido toda a restauração estrutural da cidade de Jerusalém se ela não viesse também acompanhada da restauração espiritual, que teve como ponto de partida o arrependimento. 

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7 METAS DIÁRIAS DO VERDADEIRO CRISTÃO

1) Cultuar a Deus, o que inclui adoração profunda, renúncia, intercessão, leitura bíblica com meditação e, eventualmente, jejum.
2) Esforçar-se para conduzir pessoas a Cristo e, quando possível, estar em paz e comunhão com os irmãos (Hb 12.14), exceto quando estes se enquadrarem em 1 Coríntios 5.11.
3) Defender a verdade do Evangelho, mas com mansidão e temor (Fp 1.16; Gl 1.8; 1 Pe 3.15).
4) Refletir a cada momento se tem andado conforme a Palavra de Deus (Sl 119.105).
5) Estar preparado para o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.1-3; 1 Ts 5.23).
6) Estar mais cheio do Espírito Santo hoje do que ontem (Ef 5.18, gr.).
7) Ler bons livros, principalmente de autores que amam a Jesus e respeitam a sua Palavra.

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